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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - MONUMENTOS-111
Ariosto Guimarães

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Em 28 de abril de 1999, o Diário Oficial de Santos registrou assim a inauguração, naquele dia, do busto em homenagem a Ariosto Guimarães, na Praça José Bonifácio, defronte ao Fórum:

Prefeito inaugura busto de Ariosto Guimarães

O prefeito Beto Mansur inaugura, hoje, às 17 horas, o busto de Ariosto Guimarães, na Praça José Bonifácio, em frente ao Fórum (Centro). Com este ato, sugerido pelo vereador Sérgio Bonavides, a Prefeitura Municipal presta homenagem a um dos mais conceituados e estimados advogados da Cidade. A escultura, em bronze, tem como autor o artista plástico Luís Garcia Jorge, espanhol radicado na Baixada Santista, que já criou outras obras em Santos, como o monumento a Cristóvão Colombo. À inauguração deverão estar presentes o presidente do Fórum, desembargadores e autoridades.

Tido como exemplo de vida e dedicação ao trabalho, Ariosto deixou centenas de ex-alunos, da Universidade Católica de Santos (UniSantos), onde lecionou durante 29 anos, e da antiga Santa Cecília dos Bandeirantes (Uniceb), e um legado de benemerência, através de ações altruístas ao longo de toda a vida. Nascido em Campinas, em 1897, Ariosto Guimarães veio para Santos com dois anos. Aqui freqüentou o Grupo Escolar Cesário Bastos e o Colégio Internacional, do professor Tarquínio Silva. Completou os estudos em São Paulo, diplomando-se professor secundário em 1915 e formando-se em Direito, pela faculdade do Largo de São Francisco, em 1918. Seu registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) leva o nº 923.

Com Thomaz Catunda, fundou em Santos a Sociedade Amiga da Instrução Popular, para combater o analfabetismo nos bairros carentes. Prestou serviços à Sociedade Humanitária de Empregados no Comércio e foi presidente do Clube de Regatas Saldanha da Gama, por 15 anos. Militante ativo dos movimentos culturais e políticos, dizia-se um eterno interessado pelas coisas novas e ficou preso por mais de um ano, durante o governo de Getúlio Vargas. Manteve escritório de advocacia na Cidade desde 2 de fevereiro de 1919 e nele trabalhou até depois dos 90 anos, falecendo aos 97, em 17 de novembro de 94. Seu corpo está sepultado no Memorial Necrópole Ecumênica.

Poucos anos depois (em 2007), o monumento, sem identificação, continuava no local, mas mesmo as pessoas que trabalhavam nas imediações, e no próprio Fórum, desconheciam quem fosse o homenageado:


Foto: Carlos Pimentel Mendes, em 6 de junho de 2007

Apenas em 2010, uma placa foi recolocada no local, pintando-se o pedestal:


Fotos: Carlos Pimentel Mendes, em 30 de julho de 2010

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