Galeria dos poetas, prosadores e jornalistas de Santos

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Dr. Antonio Pereira dos Santos - Nascido em Santos, a 21 de dezembro de 1834, como filho de Manoel Pereira dos Santos.

Fez seus primeiros estudos em Santos, seguindo depois para São Paulo, onde cursou a Faculdade de Direito, obtendo carta de bacharel em 1855, colando grau de doutor no ano seguinte.

Voltando para Santos, instalou banca de advogado, sendo eleito vereador em 1857, e daí por diante em várias legislaturas, como 1858, 1859, 1860, 1861, 1862, 1863 e, finalmente, de 1873 a 1878, em companhia dos homens mais eminentes da terra, como o visconde de Vergueiro, o visconde de Embaré, o comm. Ferreira Netto, o dr. Cochrane, Hygino Botelho de Carvalho, João Octávio, comm. Martins, dr. Alexandre Martins Rodrigues, Xavier Pinheiro, Azevedo Marques e tantos outros.

Foi um dos pioneiros da imprensa em Santos, tendo adquirido, pela altura de 1857, a Revista Commercial, o primeiro jornal santista, fundado em 1848, dirigindo-a até 1872.

Além dos seus inúmeros trabalhos de imprensa, publicou mais as seguintes obras: Os grandes da época ou a febre eleitoral, comédia original, em 3 atos, 1860; A divisibilidade dos corpos, 1855; Scenas destacadas da vida escolástica, estudo de costumes, 1857, publicada em São Paulo; O clima de São Paulo, 1857, publicada em São Paulo e no Rio de Janeiro; A embriaguez no direito penal, 1860; Parallelo crítico entre Alexandre Dumas e Eugênio Sue, 1860; Duas palavras sobre "Le Brésil", de C. Reybaud, 1860, crítica; O nordeste em Santos, O theatro no Brasil, Críticas theatraes, A natureza e o homem e O riso e as lágrimas, estudos e crítica, enfeixados em um volume, em 1862; O Itororó, revista política, literária, científica, artística e mundana, 1859/1860. Fundou e editou esta revista, de 1º de fevereiro de 1859 a 1º de maio de 1860, publicando 17 números.

O dr. Pereira dos Santos foi deputado à 18ª legislatura estadual, de 1864 a 1865, ao lado de Antonio Carlos (o II), dr. Américo Brasiliense, Martim Francisco (o II), dr. João Theodoro e outros eminentes cidadãos. Faleceu em Santos, a 19 de agosto de 1877.