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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - Igrejas - ROSÁRIO
As muitas histórias da Igreja do Rosário (11)

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Este material - fruto de pesquisas e entrevistas feitas pelo autor - já esteve publicado em páginas na Internet mantidas pelo professor de História e pesquisador santista Francisco Carballa, sendo por ele cedido em 2007 para divulgação em Novo Milênio, quando da extinção do site da igreja:
 
Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Francisco Carballa


CURIOSIDADES SOBRE A IGREJA

A salva de Santa Luzia - No dia 13 de dezembro, festa de Santa Luzia, era mostrada aos devotos uma grande salva de prata que continha dois olhos castanhos de vidro em tamanho natural e uma palma de prata, esmaltada de verde na parte de cima, colocada sobre um ambão com panos vermelhos, próximo ao local onde era venerada a santa (esquina esquerda da nave). Ali as pessoas faziam preces e meditavam sobre esse detalhe do sofrimento da mártir que preferiu ter seus olhos arrancados a renegar sua fé em Jesus de Nazaré.

Sua imagem de porte médio, adquirida no início do século XX, era toda enfeitada por castiçais com velas, vasos do tipo ânfora cheios de flores copos-de-leite, e ficava no canto esquerdo do presbitério, detrás da grade de comunhão.

Já o lugar da salva aqui mencionada era guardado por uma senhora negra muito avançada em idade, chegando aos 90 anos aproximadamente (pois logo faleceu); seu nome era Eunice, e usava uma grande fita do Apostolado da Oração e um rosário com medalhas de prata presas nas contas que indicam a oração do Pai-Nosso, dizia ela que fora uma empregada da família do falecido João Octávio (1900), e que teria vindo de uma fazenda do interior de São Paulo.

Informa Clóvis Benedito de Almeida (nascido em Santos em 27 de maio de 1934), que era levado por sua mãe, nesse dia, até a igreja, pois era a sra. Paulina Freire muito devota da Santa, que ainda hoje tem o seu culto principal localizado na Igreja de Nossa Senhora do Rosário.


Interior da igreja, em13 de dezembro de 1930, durante a festa de Santa Luzia
Foto cedida a Novo Milênio pelo professor e pesquisador Francisco Carballa

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