Victor Fernandes Vallejo assumiu no ano seguinte. Foi o ano em que Juscelino Kubitschek foi eleito Presidente da República e também
quando perdemos Carmen Miranda. Mas eram bons tempos aqueles, quando era fácil reunir colegas e esposas na sede, todos se conheciam. Para
Vallejo, sempre foi importante que a associação lutasse por melhores condições de trabalho para os médicos.
Em 1956 assumiu o ortopedista Emilio Navajas Filho, desenvolvendo um ótimo trabalho não só na área científica, mas incentivando a
freqüência à sede nas reuniões sociais e culturais. Seu sucessor foi o clínico e hemoterapeuta José Ferreira Pontes e em sua gestão começaram
os trabalhos para qualificação de médicos no Conselho Regional de Medicina, com as primeiras carteiras de identidade desse órgão na Baixada
Santista. Nessa época os médicos já passavam por alguns problemas com a Santa Casa, que impunha honorários baixos, o que motivou a
reorganização da Associação Profissional dos Médicos, entidade que antecedeu ao Sindicato dos Médicos.
A gestão de Aloysio Ribeiro de Mendonça foi em 1958, ano em que a sede ganhou seu primeiro jardim, oferecido gratuitamente pelo Horto
Florestal. A vigésima diretoria da AMS foi presidida por Jayme Melchert de Castro. Um ano importante para a indústria brasileira, com o
lançamento do Fusco com uma linha de montagem genuinamente nacional. Melchert criou o Conselho de Orientação Científica, para coordenar todas
as atividades da AMS, visando ampliar as atividades científicas. Realizando a I Jornada Médica Cirúrgica de Santos trouxe para a Cidade
médicos de todo país e Exterior. Dorival Caymmi veio fazer o show da festa junina, entusiasmando os participantes. Chegamos ao fim dos anos 50
com muita atividade e um enorme peso social. Previa-se mais para o futuro.