Cineclube Lanterna Mágica

A idéia de formar um cineclube surgiu em abril de 1998, durante as gravações do videodocumentário sobre o cineclubista Maurice Legeard. O vídeo foi uma iniciativa de alunos do 2º ano de Jornalismo da Unisanta (Universidade Santa Cecília). Durante a produção, Eduardo Ricci, aluno de Jornalismo da FaAC, organizou o 1º Encontro de Cinema da Unisanta. Participaram do evento Gilberto Mendes, Juracy Silveira, Argemiro Antunes, Elver Savietto e Roberto Melchior. O tema central do debate foi o cinema e sua influência na produção cultural santista. Na época, a Secretaria de Cultura estava prestes a ser extinta, mas resistiu e continua a tentar exercer sua função.

Outro evento que solidificou a idéia foi o Festival de Cinema da Unisanta, realizado em outubro. Todas as sessões ficaram lotadas com alunos de vários cursos. Estas iniciativas tiveram total apoio da Profª. Drª. Sílvia Teixeira Penteado, reitora da Unisanta.

Após a realização dos eventos, foi apresentado um projeto elaborado por Ricci à Profª. Drª. Lúcia Teixeira Furlani, presidente do ISESC (Instituto Superior Educacional Santa Cecília). Aprovado o projeto, o cineclube já era quase uma realidade, precisava agora de um nome. Após uma pesquisa entre alunos e professores da FaAC (Faculdade de Artes e Comunicação), ficou denominado como Cineclube Universitário Lanterna Mágica, menção ao invento do jesuíta alemão Athanasius Kircher (séc. XVII). Em 24 de março de 1999 com um debate sobre o filme Central do Brasil, de Walter Salles, foi fundado tendo como sócios todos os alunos da FaAC.

Eduardo, agora no 3º ano de Jornalismo, ficou como coordenador. Por ser um braço cultural do SIBi (Sistema Integrado de Bibliotecas da Unisanta), o cineclube não teve uma direção formada, desde o início foi aberto ao público em geral e contava com a participação de alguns professores para realizar seus eventos.

A primeira mostra foi sobre o cineasta Stanley Kubrick. Desde sua criação, já foram realizados mais de 100 eventos de difusão do cinema cultural e de formação de novas platéias. As mostras e debates aconteciam sempre no consistório ou no anfiteatro. Em 24 de setembro de 2001, foi inaugurada a sala Maurice Legeard de Cinema, localizada no 5º andar, do bloco E. Com capacidade para 60 pessoas, a sala abriga a atual sede e a videoteca da biblioteca da Saúde.