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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 06/10/02 21:15:31
Edição 108 - MAI/2002 

Construção

CEF exige materiais certificados

Liberação de recursos está condicionada à apresentação de Selo de Qualidade

Um acordo foi assinado no dia 24/4/2002, em Brasília, para garantir a qualidade dos materiais de construção civil financiados diretamente pela Caixa Econômica Federal ou aplicados em obras financiadas pela instituição financeira. 

O documento foi subscrito pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Valdery Frota de Albuquerque, o secretário Especial de Desenvolvimento Urbano, Ovídio de Angelis, o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Cal (ABPC), Lairton Leonardi, e o presidente da Associação Nacional dos Comerciante de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Elias Conz, bem como representantes dos fabricantes de cimento, barras e fios de aço para armaduras de concreto, tubos e conexões do PVC para sistemas hidráulicos prediais e para infra-estrutura, metais sanitários e aparelhos economizadores de água.

O acordo estabelece que a ABPC manterá os procedimentos que já utiliza para fornecer o seu Selo de Qualidade para as cales que se enquadram nos padrões de conformidade estabelecidos pelas normas técnicas brasileiras para a cal hidratada para a construção civil. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, se compromete a financiar somente as compras desses produtos pelos programas Carta de Crédito e Construcard, se eles apresentarem o Selo da ABPC. Já à Anamaco caberá garantir que as revendas de materiais de construção de todo o país comercializarão apenas os produtos que tiverem o Selo de Qualidade. 

“Esse acordo foi um passo importante, porque dá tranqüilidade ao consumidor e estimula os fabricantes de material de construção a darem cada vez mais atenção à qualidade de seus produtos”, disse Lairton Leonardi, presidente da Associação Brasileira de Produtores de Cal. “A ABPC já concede o Selo de Qualidade há muitos anos e, a partir de agora, ele ganha mais força e visibilidade”.

Pesquisa revela ânimo do empresário

A 11ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção Civil, realizada em 5/2002 pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) indica que o empresário do setor está mais pessimista quanto ao desempenho das empresas do setor do que estava no auge do racionamento de energia em 2001.

Foram entrevistados 300 construtores de todas as regiões do País, que atribuíram notas de 0 a 100 para o desempenho individual de sua empresa, dificuldades financeiras, custos da construção e conjuntura econômica. Números abaixo de 50 podem ser interpretados como um desempenho, ou perspectiva, não favorável. No caso de dificuldades financeiras, é o inverso: valores acima de 50 significam dificuldades maiores.

A nota final para o desempenho atual da empresa de construção civil foi 38,9 - abaixo da pesquisa anterior, realizada em 2/2002, que foi de 43,3. O índice de 5/2002 é inferior ao observado em 8/2001, no auge da crise energética. Entre os cinco critérios que mediram o desempenho da empresa, o emprego teve a pior avaliação, seguido do faturamento e volume de negócios. 

As dificuldades financeiras também pioraram nos últimos meses, de acordo com a pesquisa. O custo dos empréstimos continua sendo fonte de grande insatisfação: passou de 65,1 em 2/2002 para 69,5 em 5/2002. O aumento ocorreu mesmo com uma taxa de juros inferior à pesquisa anterior. Os empresários perceberam também aumento das despesas financeiras, que apresentam patamar semelhante ao de 11/2001.

O pessimismo dos empresários aumentou significativamente para com a situação econômica do país e das empresas nos próximos meses. Todos os índices que medem perspectivas de desempenho da empresa caíram na pesquisa de 5/2002. Os empresários estão descrentes na possibilidade de melhoria do desempenho das empresas, que baixou 10% em relação à última sondagem, realizada em 2/2002. Essa perspectiva é preocupante uma vez que o nível de atividades do setor já se encontra reduzido.

A avaliação da rentabilidade futura da empresa foi o critério mais afetado: passou de 58,5 para 48,1. Além disso, cresceram ligeiramente as expectativas de futuros aumentos no preço de materiais de construção.

Nova diretoria na AEA de Itanhaém

Para o biênio 2002/2004, foi eleita a nova Diretoria Executiva da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Itanhaém (AEAI), sob a presidência da arquiteta Alessandra Curadi Joazeiro, e tendo como vice-presidente o engenheiro Humberto Szymanski de Toledo. 

Na oportunidade, além da composição do quadro de diretores, foram eleitos o Conselho Deliberativo, presidido pelo arquiteto Paulo Sérgio Gurzoni, e o Conselho Fiscal, presidido pelo engenheiro Eduardo César Mota.

Inscrições ao Master Imobiliário

O Prêmio Master Imobiliário 2002, promovido pela Fiabci/Brasil e o Secovi-SP, está com inscrições abertas até 10/6/2002. Podem concorrer empreendimentos, pessoas físicas ou jurídicas, nas seguintes categorias: empreendimentos residenciais, comerciais, de lazer, urbanização ou de qualquer natureza, profissionais nas áreas de incorporação, publicidade, administração, urbanismo, soluções arquitetônicas, setor público, mercadologia/comercialização, construção, viabilizações financeiras, entre outras. Fiabc/Brasil, (0**11) 5078.7778, ou Secovi-SP (0**11) 5591.1300.