Construção
CEF exige materiais certificados
Liberação de
recursos está condicionada à apresentação de
Selo de Qualidade
Um acordo
foi assinado no dia 24/4/2002, em Brasília, para garantir a qualidade
dos materiais de construção civil financiados diretamente
pela Caixa Econômica Federal ou aplicados em obras financiadas pela
instituição financeira.
O documento foi subscrito pelo presidente
da Caixa Econômica Federal, Valdery Frota de Albuquerque, o secretário
Especial de Desenvolvimento Urbano, Ovídio de Angelis, o presidente
da Associação Brasileira de Produtores de Cal (ABPC), Lairton
Leonardi, e o presidente da Associação Nacional dos Comerciante
de Material de Construção (Anamaco), Cláudio Elias
Conz, bem como representantes dos fabricantes de cimento, barras e fios
de aço para armaduras de concreto, tubos e conexões do PVC
para sistemas hidráulicos prediais e para infra-estrutura, metais
sanitários e aparelhos economizadores de água.
O acordo estabelece que a ABPC manterá
os procedimentos que já utiliza para fornecer o seu Selo de Qualidade
para as cales que se enquadram nos padrões de conformidade estabelecidos
pelas normas técnicas brasileiras para a cal hidratada para a construção
civil. A Caixa Econômica Federal, por sua vez, se compromete a financiar
somente as compras desses produtos pelos programas Carta de Crédito
e Construcard, se eles apresentarem o Selo da ABPC. Já à
Anamaco caberá garantir que as revendas de materiais de construção
de todo o país comercializarão apenas os produtos que tiverem
o Selo de Qualidade.
“Esse acordo foi um passo importante,
porque dá tranqüilidade ao consumidor e estimula os fabricantes
de material de construção a darem cada vez mais atenção
à qualidade de seus produtos”, disse Lairton Leonardi, presidente
da Associação Brasileira de Produtores de Cal. “A ABPC já
concede o Selo de Qualidade há muitos anos e, a partir de agora,
ele ganha mais força e visibilidade”.
Pesquisa revela ânimo do empresário
A 11ª
Sondagem Nacional da Indústria da Construção Civil,
realizada em 5/2002 pelo Sindicato da Indústria da Construção
Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) indica que o empresário
do setor está mais pessimista quanto ao desempenho das empresas
do setor do que estava no auge do racionamento de energia em 2001.
Foram entrevistados 300 construtores
de todas as regiões do País, que atribuíram notas
de 0 a 100 para o desempenho individual de sua empresa, dificuldades financeiras,
custos da construção e conjuntura econômica. Números
abaixo de 50 podem ser interpretados como um desempenho, ou perspectiva,
não favorável. No caso de dificuldades financeiras, é
o inverso: valores acima de 50 significam dificuldades maiores.
A nota final para o desempenho atual
da empresa de construção civil foi 38,9 - abaixo da pesquisa
anterior, realizada em 2/2002, que foi de 43,3. O índice de 5/2002
é inferior ao observado em 8/2001, no auge da crise energética.
Entre os cinco critérios que mediram o desempenho da empresa, o
emprego teve a pior avaliação, seguido do faturamento e volume
de negócios.
As dificuldades financeiras também
pioraram nos últimos meses, de acordo com a pesquisa. O custo dos
empréstimos continua sendo fonte de grande insatisfação:
passou de 65,1 em 2/2002 para 69,5 em 5/2002. O aumento ocorreu mesmo com
uma taxa de juros inferior à pesquisa anterior. Os empresários
perceberam também aumento das despesas financeiras, que apresentam
patamar semelhante ao de 11/2001.
O pessimismo dos empresários
aumentou significativamente para com a situação econômica
do país e das empresas nos próximos meses. Todos os índices
que medem perspectivas de desempenho da empresa caíram na pesquisa
de 5/2002. Os empresários estão descrentes na possibilidade
de melhoria do desempenho das empresas, que baixou 10% em relação
à última sondagem, realizada em 2/2002. Essa perspectiva
é preocupante uma vez que o nível de atividades do setor
já se encontra reduzido.
A avaliação da rentabilidade
futura da empresa foi o critério mais afetado: passou de 58,5 para
48,1. Além disso, cresceram ligeiramente as expectativas de futuros
aumentos no preço de materiais de construção.
Nova diretoria na AEA de Itanhaém
Para
o biênio 2002/2004, foi eleita a nova Diretoria Executiva da Associação
de Engenheiros e Arquitetos de Itanhaém (AEAI), sob a presidência
da arquiteta Alessandra Curadi Joazeiro, e tendo como vice-presidente o
engenheiro Humberto Szymanski de Toledo.
Na oportunidade, além da composição
do quadro de diretores, foram eleitos o Conselho Deliberativo, presidido
pelo arquiteto Paulo Sérgio Gurzoni, e o Conselho Fiscal, presidido
pelo engenheiro Eduardo César Mota.
Inscrições ao Master
Imobiliário
O Prêmio
Master Imobiliário 2002, promovido pela Fiabci/Brasil e o Secovi-SP,
está com inscrições abertas até 10/6/2002.
Podem concorrer empreendimentos, pessoas físicas ou jurídicas,
nas seguintes categorias: empreendimentos residenciais, comerciais, de
lazer, urbanização ou de qualquer natureza, profissionais
nas áreas de incorporação, publicidade, administração,
urbanismo, soluções arquitetônicas, setor público,
mercadologia/comercialização, construção, viabilizações
financeiras, entre outras. Fiabc/Brasil, (0**11) 5078.7778, ou Secovi-SP
(0**11) 5591.1300. |