Cidade
Banco do Povo começa a funcionar
em Santos
Para
impulsionar as atividades comerciais em Santos começou a funcionar
na Cidade uma agência do Banco do Povo Paulista. Ela foi instalada
no Edifício Nilo Branco, Rua Frei Gaspar, 24, no Centro Histórico
do Município, e inaugurada no dia 3/6/2002 pelo governador Geraldo
Alckmin e pelo prefeito Beto Mansur. De início, estão sendo
disponibilizados R$ 1 milhão. “Esta parceria entre os governos municipal
e estadual visa principalmente atender a população mais carente
e dar condições para a criação de novos empregos”,
disse o prefeito Beto Mansur.
O Banco do Povo está presente
em 172 cidades do Estado e tem por objetivo facilitar a geração
de renda para trabalhadores informais, autônomos e microempresários
na faixa de R$ 200,00 a R$ 5 mil (pessoa física ou jurídica)
e de até R$ 25 mil para cooperativas e associações
legalizadas.
A agência do Centro funciona
de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas. Para a obtenção
do financiamento não é cobrada qualquer taxa de cadastro
e, de acordo com o tipo de financiamento, o prazo é de até
18 meses, com juros de 1% ao mês.
Para obter o financiamento, o candidato
deve residir em Santos há, no mínimo, dois anos ou estar
atuando no ramo de atividade no Município há seis meses.
Pessoas que residem em outras localidades, mas que possuem negócio
na Cidade há seis meses, também podem se candidatar ao empréstimo.
O financiamento contempla também pessoas que atuam no mercado informal,
desde que os requisitos exigidos sejam preenchidos. Se tudo estiver em
ordem, em 15 dias o cheque é liberado.
Perda de R$ 6 bi pelo não-pagamento
de IPTU
Cerca
de R$ 6 bilhões é o total de perdas acumuladas pelos municípios
pelo não pagamento da dívida ativa tributária (créditos
a receber de contribuintes inadimplentes), conforme o balanço de
644 municípios paulistas, no período de 1996 a 2000. Os dados
são do Tribunal de Contas do Estado, conforme levantamento feito
pela ASB Advogados Associados, e excluem apenas os números da Capital.
Do total, 95% corresponde ao não-pagamento do IPTU.
No combate ao calote, os municípios
querem adotar mecanismos legais para a cobrança, entre elas, reivindicar,
através da Associação Paulista de Municípios
(APM), a disponibilização dos dados referentes à dívida
ativa dos contribuintes inadimplentes e a inclusão do nome da pessoa
física ou empresa na lista da Serasa.
As dívidas ativas tributárias
são compostas por impostos, taxas e contribuições
de melhoria. No Estado, 79 municípios têm dívida ativa
acima de R$10 milhões, sendo que em 10 cidades a inadimplência
de contribuintes ultrapassa R$100 milhões.
No saldo a receber, Guarulhos vem
à frente, com créditos pendentes que somam R$ 593.950, para
uma receita de R$ 592.180, seguida pelo município de Guarujá
(R$ 315.800), Santos (R$ 255.501), São José dos Campos (R$
242.250), São Bernardo do Campo (R$ 227.229), Praia Grande (R$ 206.942),
Osasco (R$ 140.550), Santo André (R$ 136.157), Sorocaba (R$ 113.236)
e São José do Rio Preto (R$ 109.444).
Mais 600 apartamentos em SV
O prefeito
em exercício de São Vicente, Paulo de Souza (PSDB), anunciou
em 5/2002 a construção de 600 apartamentos no Jardim Rio
Branco, na região continental, em área de 19.511 metros quadrados,
nas proximidades da Delegacia de Polícia.
As obras começam em 6/2002
e estarão a cargo da Embracil, contratada pela Companhia de Desenvolvimento
Habitacional e Urbano (CDHU). Paulo de Souza confirmou a liberação
da verba de R$ 12 milhões por parte do Governo do Estado para a
edificação do núcleo. |