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CONTÊINER...
Um folheto da Sea Containers (18)

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Em 1988, a Sea Containers divulgou suas atividades num abrangente folheto em português, com 40 páginas recheadas de fotos coloridas, que vale como um catálogo do estado-da-arte da conteinerização no mundo naquele momento.

A parte principal desse catálogo (excetuados os navios específicos da empresa, o fabrico de guindastes de pórtico e as instalações da empresa) é reproduzida aqui, com o texto original (valendo lembrar que, logo depois, a Itel se tornaria a maior locadora de conteineres do mundo, ao incorporar empresas menores, e que parte dos equipamentos da Sea Containers, por fugir aos padrões adotados no Brasil, não freqüentou regularmente os portos brasileiros, como os conteineres de 30 pés de comprimento):

Containers ventilados SeaVent de 20 pés - O container ventilado SeaVent para transporte de cargas necessitando de ventilação está disponível com vários níveis de mudança de ar.

Muitas cargas sensíveis, a maioria de produtos deterioráveis, especialmente quando transportadas através de grandes distâncias, de um clima quente para um clima frio, devem ter ventilação durante o trânsito para evitar a condensação ou para retardar o processo de amadurecimento.

Carregando café por torrar num container Sea Vent no Brasil para consumo europeu

A maioria dos tipos de containers ventilados tem sistemas complicados, implicando muitas peças móveis, peso de tara extra considerável, capacidade cúbica interna reduzida e pontos de retenção de ferrugem e contaminação.

Sea Containers pediu a seus próprios projetistas que produzissem uma unidade ventilada sem quaisquer peças móveis para além de uma caixa de transporte de carga seca, ventiladores simples e facilmente substituíveis, não susceptíveis de mais dano, e o mesmo peso de tara e capacidade cúbica que caracterizam o container de carga seca padrão de 20 pés. O resultado, após vários anos de investigação, teste de laboratório e ensaios ao serviço, é o SeaVent.

Descarga de batata das Ilhas Canárias de um SeaVent no Mercado de Spittalfields em Londres

Ventiladores de esgotamento automático se encontram montados na parte superior e inferior das paredes laterais dentro de unidades onduladas. Os ventiladores internos estão colocados a altura superior à dos ventiladores externos, para evitar a entrada de água (SeaVent satisfaz todos os requisitos de ensaio de água ISO). Os ventiladores podem ser limpos facilmente pela aplicação de água a baixa pressão a partir do interior do container. Os painéis do ventilador rebitados tornam a substituição e reparação de painéis fácil e econômica se se verificarem danos.


Os ventiladores adicionais do modelo HiVent são claramente visíveis.
Certas cargas, quando estivadas em certas condições, necessitam de mais ventilação
do que a proporcionada por um modelo padrão

Muitos tipos de mercadorias são transportadas com êxito na frota da Sea Containers de mais de 3.000 unidades, incluindo cacau em grão, café não torrado, cebolas e batatas, especiarias, folha de planta de fumo, legumes e alho.

Mercadorias de metal eletrônicas que são passíveis de sofrer ferrugem ou dano devido a condensação são também regularmente transportadas e armazenadas em unidades SeaVent. Ouras cargas incluem materiais tais como carvão vegetal e giz que têm um teor de água considerável e chegam ao ponto de entrega em muito melhor estado quando transportados em unidades ventiladas.

SeaVent é construído de acordo total com as recomendações ISO e aprovado para transporte UIC, TIR e CSC, e o sistema de pintura interior satisfaz as exigências USFDA (Departamento de Supervisão de Produtos Alimentares dos Estados Unidos) para transporte de produtos alimentares. Também está aprovado e de acordo com os regulamentos quanto à quarentena da Austrália. Todos os SeaVents têm encaixes para empilhadeiras, peso bruto máximo de 24 toneladas e capacidade de 33 metros cúbicos.

O modelo Hivent, com ventilação melhorada, foi recentemente introduzido para transporte de cacau em grão e outras cargas muito sensíveis.


Carga geral com destino à África a ser carregada na Europa num SeaVent,
o qual transportará café por torrar na viagem de regresso

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