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GUARUJÁ DE ANTIGAMENTE
Fortaleza da Barra Grande (1)
Situada na ilha de Santo Amaro (Guarujá), a Fortaleza da Barra Grande teve importante papel na defesa da Bahia de Santos na época das invasões piratas. Também chamada de Fortaleza de Santo Amaro ou São Miguel,  foi construída em 1584 na Ilha de Santo Amaro pelo almirante espanhol Diogo Flores Valdez, um ano após a invasão de Santos pelo pirata inglês Edward Fenton (em dezembro de 1583).


Plano da fortaleza no século XVIII
Imagem: Fortes e Fortificações do Litoral Santista, de J.Muniz Jr., edição particular do autor, 1982

Embora não tenha conseguido evitar o ataque em 1591 pela frota do corsário inglês Thomas Cavendish (que saqueou a Vila de Santos e incendiou a de São Vicente), repeliu a tentativa do holandês Joris Van Spilbergen em 3 de fevereiro de 1615 e a do flibusteiro francês capitão Jean François Duclerc em agosto de 1710.


Estampa da fortaleza no século XVIII, com a bandeira real arvorada no mastro principal
Imagem: Fortes e Fortificações do Litoral Santista, de J.Muniz Jr., edição particular do autor, 1982

A última vez em que seus canhões foram utilizados foi em 20 de setembro de 1893, durante a Revolta da Armada, chefiada pelo almirante Custódio de Melo, quando seu cruzador República trocou fogo com a fortaleza, sendo repelido.


Oficiais e visitantes na bateria superior da fortaleza, em fins do século XIX, durante a visita de Anatolio Valladares, representante em Santos da Revista da Semana
(edição semanal ilustrada do Jornal do Brasil) e do jornal santista O Diário
A foto de José Marques Pereira foi reproduzida da Revista da Semana (edição semanal ilustrada do Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro), número especial dedicado a Santos, de janeiro de 1902
Foto: Fortes e Fortificações do Litoral Santista, de J.Muniz Jr., edição particular do autor, 1982


O último comandante da Fortaleza de Santo Amaro, o primeiro-tenente Francisco Álvaro de Souza, junto da murada e das bocas-de-fogo, em foto de José Marques Pereira, reproduzida da Revista da Semana (edição semanal ilustrada do Jornal do Brasil
do Rio de Janeiro), número especial dedicado a Santos, de janeiro de 1902
Foto: Fortes e Fortificações do Litoral Santista, de J.Muniz Jr., edição particular do autor, 1982

Este cartão postal circulou antes da desativação do forte, na primeira metade do século XX:


Foto: reprodução de cartão postal de João Emílio Gerodetti e Carlos Cornejo, no livro
Lembranças de São Paulo - imagem incluída no Calendário 2002 da Gráfica Guarani, de Santos/SP
Imagem enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP

A mesma imagem aparece neste outro cartão postal da época, que foi em princípios de 2008 negociado no site de leilões EBay/Itália:


Imagem divulgada no site Ebay/Itália, consultado em 28/2/2008

Em 1932, durante a Revolução Constitucionalista, aquartelou a Terceira Companhia do Batalhão de Engenharia de Santos, comandado pelo capitão-engenheiro Catulo Branco, funcionando como "posto angular", em apoio a outros pontos de defesa da Baía de Santos. Teve ocupação militar por mais duas décadas, passando em 1969 ao Patrimônio Histórico Nacional.


Bico-de-pena do artista Lauro Ribeiro da Silva, reproduzido de História de Santos/Poliantéia Santista, de Francisco Martins dos Santos e Fernando Martins Lichti, 1986.

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