Perla, no programa de televisão de Hebe Camargo

Foto: site oficial de Perla (acesso em 18/3/2013)

Mais Pra Lá

Sei que é impossível
Que possamos continuar
O amor esta ferido
Temos que parar
Necessito algo novo
Para ser feliz
Eu já não sou nada para ti
Quantas ilusões que morrem
Com o seu adeus
É fria a tarde e covarde o coração
Tu me deste amor e vida
E agora no final
Chora, porque sabe que te vas

Mais pra lá
Mais pra lá, do que um dia foi nosso
Mais pra lá
Mais pra lá, dessas ruas desertas
Mais pra lá
Mais pra lá, desses arcos das pontes
Mais pra lá, de meu corpo e da mente
Eu te vejo afastar-te e perder-te
Mais pra lá
Mais pra lá, dessas curvas do rio
Mais pra lá
Mais pra lá, do final do caminho
Mais pra lá
Dessas linhas que marcam os montes
Mais pra lá, do distante horizonte
Você vai esquecendo meu nome

É tão triste a paisagem
Tudo se acabou
Que pequena a tua imagem
Que grande minha dor
Me desejas boa sorte
Antes de partir
E algo meu caminha junto a ti

Mais pra lá...

Mercedita

Recordo com saudades
Teus encantos mercedita
Perfumada flor bonita
E lembro que uma vez
A conheci num campo
Muito longe numa tarde
Hoje só ficou saudade
Esse amor que se desfez

Assim nasceu, nosso querer.
Com ilusão, com muita fé.
Mas eu não sei
Porque esta flor
Deixou-me dor e solidão

Ela se foi com outro amor
Assim me fez compreender
O que é querer, o que é sofrer.
Porque lhe dei meu coração

O tempo vai passando
E as campinas verdejando
E a saudade só ficando
Dentro do meu coração
Mas apesar do tempo
Já passado mercedita
Esta lembrança palpita
Na minha triste canção

Assim nasceu, nosso querer.
Com ilusão, com muita fé.
Mas eu não sei
Porque esta flor
Deixou-me dor e solidão

Ela se foi com outro amor
Assim me fez compreender
O que é querer, o que é sofrer.
Porque lhe dei meu coração.

Meu Primeiro Amor

Saudade, palavra triste
Quando se perde um grande amor
Na estrada longa da vida
Eu vou chorando a minha dor

Igual uma borboleta
Vagando triste por sobre a flor
Seu nome, sempre em meus lábios
Irei chamando por onde for

Você nem sequer se lembra
De ouvir a voz desse sofredor
Que implora por seu carinho
Só um pouquinho do seu amor

Meu primeiro amor
Tão cedo acabou
Só a dor deixou nesse peito meu

Meu primeiro amor
Foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu
Nessa solidão

Sem ter alegria o que me alivia
São meus tristes ais
São prantos de dor
Que dos olhos caem

É porque bem sei
Quem eu tanto amei
Não verei jamais

Meu querido pai

Meu velho pai
Me dizia coisas que a vida me mostrou
Coisas que eu ouvia
Como história singular
Meu velho pai
Adorava coisas de um tempo que passou
Hoje as mesmas coisas vou contar

(Refrão)
Mas que saudade dá
Do amor que em mim um dia
Vi nascer
Pra se esquecer, esquecer
Mas que saudade dá
Dos carinhos, par constante com você

Meus velho pai
Só agora entendo o que queria me falar
Das velhas lembranças
Eu agora vou viver
O que eu sinto
É tão bonito que me faz bem recordar
Só quem já viveu pode contar

(Refrão)

Mil Loucuras

Se não houvesse as estrelas
Não faz mal
Brilha você!

Se não houvesse o universo
Não faz mal
Tenho você!

Se não houvesse o sorriso
Se não houvesse o paraíso
Se não houvesse a magia de viver
Não faz mal
Tenho você!

És o sol da minha vida
Se eu canto é pra você
Se eu choro é por você
Se hoje estou feliz é por você

É o amor que me alucina
Se eu vivo é pra você
Se eu choro é por você
Se hoje estou louca é por você

Paro, faço e aconteço
Tudo por você
Quase viro do avesso
Tudo por você

Faço mil loucuras
Faço mil loucuras
Faço mil loucuras por você

Lá, lá, lá, lá...
Se eu canto é pra você
Se eu choro é por você
Se hoje estou feliz é por você

2x

Paro, faço e aconteço
Tudo por você
Eu quase viro do avesso
Tudo por você

Faço mil loucuras
Faço mil loucuras
Faço mil loucuras por você

2x

Lá, lá, lá, lá...
Se eu vivo é pra você
Se eu choro é por você
Se hoje estou louca é por você

Lá, lá, lá, lá...
Se eu canto é pra você
Se eu choro é por você
Se hoje estou feliz é por você

Na Hora da Raiva

Na hora da raiva
Eu lhe disse tudo
Na hora da raiva
Eu rasguei o verbo
E falei de tudo, aquilo que sentia

E o que eu não queria
Eu falei também
levantei da cama e vesti a roupa
não me conhecia
Estava quase louca
Fui até a porta e antes de sair,
Voltei com o pretexto de me despedir

Na hora da raiva
Não pensei em nada
Perdi a cabeça e descontrolada
Peguei minhas coisas, gritei
vou me embora
Te disse umas tantas, só pra te agredir

Mas você me pagou com aquele seu jeito
Me puxou com força,
Me apertou no peito
E como acontece quando a gente ama,
Me esqueci da raiva e acabei na cama.

Você faz de mim o que bem quer
Eu não me importo no que der
Eu quero apenas seu amor

Não me importa o jeito que eu vivo
Se sou isso ou sou aquilo
Só sei que sou sua mulher

Não Me Abandones

Não, não, não me abandones
Não, não, não
Não, não, não me abandones não
Me abandones não

O espelho já esta velho pelos anos
Sei que Tu já não me olhas com amor
Em tua vida existe algo
Talvez haja outra mulher
Porém não me deixes saber
O meu amor não te interessa como antes
O meu corpo não te causa mais prazer
Eu não sei de onde vens
Quando chega o amanhecer
Porém não me deixes saber
Necessito mais que nunca tuas carícias
Necessito mais que nunca teu calor
Se me deixas eu me afundo
Morrerá meu coração
Agora não me abandones não
Agora não me abandones não

Não, não, não me abandones
Não, não, não
Não, não, não me abandones não
Me abandones não

Me pergunto se é só uma aventura
Não te exijo uma total fidelidade
Porém tenho tanto medo
De saber toda a verdade
Eu sem ti só sei chorar

Em teus braços aprendi ter fé na vida
Em teus braços aprendi tudo do amor
Tantos sonhos impossíveis
Tantas noites de ilusão
Agora não me abandones não

Necessito mais que nunca tuas carícias
Necessito mais que nunca teu calor
Se me deixas eu me afundo
Morrerá meu coração
Agora não me abandones não
Agora não me abandones não

Noches Del Paraguay

Viejos recuerdos traen mi memoria y llega el hado
Que es todo un ay
Mi pecho enfermo dulce en ti piensa noches hermosas del Paraguay
Huérfano incierto sigo la ruta triste tragedia de mi pesar
Mas nada pasa mi alma se enluta sueño en las noches del Paraguay.

De ti distante me hice bohemio
Canto mis versos todo al azar
Sufro llorando en altas horas
Que no son noches del Paraguay.

Pienso en mi rancho mi madre amada la china acaso que me olvido
Viendo constante bellos reflejos de aquella luna que no veo yo
Mi luna hermosa no me refleja la niebla fría cubre mi andar
No son tus cantos menos tus luces radiante luna del Paraguay.

Recuerdo todo de aquellos días
De los amores que allá deje
Mis ilusiones la prometida
La amada buena ... de mi niñez..