XXXVI - Prazer morto
Nos riachos, no mato do Pinhalzinho, nos espigões, nos
horizontes da fazenda, procurei em vão a alma de outros dias. Não achei gosto em nada.
Não fora então a descoberta da terra, não fora a revelação daqueles mesmos ambientes que produzira a embriaguez antiga?
Era dentro ou fora de mim que eu acharia o comovente encanto do sertão?
Agora, aqueles mesmos lugares pareciam fornecer a cansada repetição de um prazer morto. A sala de jantar da fazenda, no anoitecer, encheu-se de
sombras lúgubres. O mugir do gado, lá fora, dava medo. |