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CULTURA/ESPORTE NA BAIXADA SANTISTA - Ribeiro Couto
Rui Ribeiro Couto (12)

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Na enciclopédia eletrônica Wikipedia, consta o verbete Ribeiro Couto (consulta em 14/3/2011):

Ribeiro Couto

Imagem: reprodução parcial da página

Rui Esteves Ribeiro de Almeida Couto (Santos, 12 de março de 1898 — Paris, 30 de maio de 1963), mais conhecido simplesmente como Ribeiro Couto, foi um jornalista, magistrado, diplomata, poeta, contista e romancista brasileiro.

Foi membro da Academia Brasileira de Letras desde 28 de março de 1934 (ocupando a vaga de Constâncio Alves na cadeira 26), até sua morte.

Biografia

Ribeiro Couto cursou a Escola de Comércio José Bonifácio, em Santos, cidade onde, em 1912, iniciou-se no jornalismo.

Em 1915, ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, que cursou enquanto fazia reportagens para o Jornal do Commercio, e, depois, para o Correio Paulistano.

Formou-se na Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro, em 1919. Problemas de saúde o obrigaram a se mudar-se para Campos do Jordão, no interior de São Paulo, não sem antes tomar parte na Semana de Arte Moderna de 1922.

Depois de dois anos em Campos do Jordão, foi para São Bento do Sapucaí, onde foi delegado de polícia — cargo que não o ocupou muito, pois logo foi para São José do Barreiro assumir o posto de promotor público.

Em 1925, nova transferência por causa da saúde, desta vez para Pouso Alto, Minas Gerais, onde ficou até 1928. Naquele ano voltou ao Rio de Janeiro para trabalhar como redator no Jornal do Brasil e, logo depois, seguiu para Marselha, onde assumiria o posto de vice-cônsul honorário, a convite do cônsul Mateus de Albuquerque. De Marselha foi para Paris, onde ocupou o cargo de adido do consulado-geral. Logo o ministro Afrânio de Melo Franco o promoveu a cônsul de terceira classe (1932).

Paralelamente à carreira de escritor e jornalista — não deixou de colaborar com o Jornal do Brasil, nem com O Globo, nem com A Província (Pernambuco) —, seguiu carreira diplomática bem-sucedida, até tornar-se embaixador do Brasil na Iugoslávia, em 1952, cargo em que se aposentou. Para os jornais, enviava sobre literatura e acontecimentos na Europa.

Em 1958, conquistou, em Paris, o prêmio internacional de poesia outorgado a estrangeiros, pelo livro Le jour est long (que escreveu em francês).

Sua obra mais famosa é Cabocla, adaptada duas vezes para a televisão. Muitos de seus livros foram traduzidos para o francês, o italiano, o húngaro, o servo-croata e o sueco. Seus romances retratam o dia-a-dia das pessoas humildes e anônimas dos subúrbios.

Obra

Poesia

* O jardim das confidências (1921)
* Poemetos de ternura e de melancolia (1924)
* Um homem na multidão (1926)
* Canções de amor (1930)
* Noroeste e outros poemas do Brasil (1932)
* Província (1934)
* Cancioneiro de Dom Afonso (1939)
* Cancioneiro do ausente (1943)
* Rive etrangère (1951)
* Entre mar e rio (1952)
* Le jour est long (1958)
* Poesias reunidas (1960)
* Longe (1961)

Prosa

* A casa do gato cinzento, contos (1922)
* O crime do estudante Batista, contos (1922)
* A cidade do vício e da graça, crônicas (1924)
* Baianinha e outras mulheres, contos (1927)
* Cabocla, romance (1931);
* Espírito de São Paulo, crônicas (1932)
* Clube das esposas enganadas, contos (1933)
* Presença de Santa Teresinha, ensaio (1934)
* Chão de França, viagem (1935)
* Conversa inocente, crônicas (1935)
* Prima Belinha, romance (1940)
* Largo da Matriz, contos (1940)
* Barro do município, crônicas (1956)
* Dois retratos de Manuel Bandeira (1960)
* Sentimento lusitano, ensaio (1961)

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