3ª Oficina – Diretrizes – 20 a 23/03/07
Sessão Técnica – Trabalho em Grupo/conclusões
Roteiro de atividades (documento pdir08roteiro.doc - abrir em Open Office, Word, WordPad ou editor de textos compatível)
GRUPO 1 – Macrozoneamento Coordenador: José Antonio Barbosa Conclusões:
SPA 1 - Parque da Serra do Mar, áreas de proteção ambiental (estadual) |
SPA 2 - Esta área vai do Parque Cotia Pará à Ilha Bela. |
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Conclusão: remoção das famílias que invadiram a cerca que limita o bairro do Manguezal, para um conjunto habitacional existente. No caso, as cinco famílias que estão às margens do Rio Paranhos. |
SPA 3 - Área mista (industrial e urbana), vai da ponte da Imigrantes, divisa com São Vicente aos bolsões. |
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Conclusão: definir as unidades SPU e SPA (industrial e urbana) |
SPA 4 - Vai da Vila dos Pescadores à Cosipa |
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Conclusão: Aparesentar os mapas regulamentados com as áreas definidas. Observação: as alterações dos mapas 1 e 3, considerar mapa 2. |
SPU 1 - Centro, Vila Nova, Vila Natal, Vila Padre Manoel da Nóbrega, Vila Santa Rosa, Vila São José, Jardim 31 de Março, Costa e Silva, Vila Couto e Vila Paulista. |
SPU 2 - Casqueiro, Bolsões, Ilha Caraguatá e Vila dos Pescadores. |
SPU 3 - Fabril, Pinheiro de Miranda, Vila Elizabeth |
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Observação: Mapa 1 - Macrozoneamento Mapa 2 - Ambiental Mapa 3 - Urbana |
GRUPO 2.1 – Zoneamento Coordenador: Luiz Carlos Andrade Conclusões: O grupo está com gente de todos os bairros de Cubatão, da Ilha Caraguatá, Vila dos Pescadores, Cota 200, Jardim Nova República, Vila Esperança.
O engenheiro Avelino, da Prefeitura, explicou que o Plano Diretor foi dividido em duas etapas.
O relator explicou que a área do Perequê seja tratada para fins ecológicos, com eventos e lazer da comunidade, bem como a colocação de infra-estrutura no local. O sr. Ademir propôs que se colocasse limitador de altura de carga, para que não entrassem caminhões com cargas nos bairros. A Sra. Zuma explicou que já existe essa lei e multa para quem não cumprir.
A Sra. Zuma deu a proposta que nós temos o projeto de desenvolvimento Nhapium para os bairros Ilha Caraguatá e Bolsões e benefícios para a cidade. Que a alça do viaduto Mário Covas com a Imigrantes e as saídas dosc aminhões são para a Imigrantes e não passem nos bairros. Que o Ceasa é um projeto grande de empregos para a população da cidade, com empresas para a montagem de eletro-eletrônicos e outros serviços com mão-de-obra feminina.
Outro participante
pediu para permanecerem as cotas 200, 95, 400 e 100 e que se faça a urbanização com áreas de interesse social, resumindo o Estatuto da Cidade.
O sr. Avelino, técnico, explicou o que é habitação sub-normal e o zoneamento. Sub-normal são Cotas, Grotão, Pinheiro de Miranda, que se precisa urbanizar fazendo prédios, para resolver tem que ser feito estudo da área. Que as áreas construídas em locais sólidos e seguros de Áreas de Proteção Permanente (APP) sejam consolidadas áreas residenciais como Cotas, Vila Esperança, Vila dos Pescadores, Ponte Nova, Pinhal de Miranda e outros. E que os moradores obrigados a sair dessas áreas solicitadas pelo Estado, Município e União não sofram ônus.
Sr. Zumbi fala que precisa urbanizar a Vila Esperança, Ilha Bela, Sítio Novo com toda a infra-estrutura de água, telefone. Que precisa de guias turísticos nos parques e pessoas para tirar o lixo (área de eco-turismo).
Bernardo Pinto e Miguel Couto propuseram perto da estrada de ferro uma passagem elevada.
Lesa pediu eco-turismo fluvial na Ilha Caraguatá.
Que a legislação incentive para a remodelação do Centro, criar boulevard, zona de comércio, zona de comércio e serviço, apóie as indústrias, comércio atacadista no Jardim Casqueiro, porte pequenas indústrias de montagem e manutenção eletrotécnico não poluente.
No item 1 e área verde: Zona de Reserva ecológica, ZRE, Zona de Proteção Ecológica: que nessas áreas veredes que já existem residências, que se entreguem as pessoas moradoras o comércio pequeno que pode.
Nas Cotas tem que ter telefone e acesso independente e ciclovia. Nas áreas de risco imediato, tirar o morador da área de risco e remanejar para outro lugar seguro.
A Lesa falou que como presisdente da Ilha Caraguatá, decido que as coisas aconteçam no Ceasa e não somente para cumprir a lei. O projeto precisa ser construído.
1ª Zona
Residencial - ZR1, Vale Verde só pode casa, no contrato não pode ter prédio.
Zona Residencial - ZR2, Vila Natal, Vila São José, Caminho 2, pode cas e prédio até 4 andares.
Vila Nova,
Jardim Casqueiro, todos favoráveis como está.
As outras zonas de comércio, comércio e serviço, está certa a proposta.
Urbanização da beira do rio na faixa do Bernardo Pinto e a faixa do rio interesse de urbanização até o Parque do Trabalhador, fazer parques.
Turismo: acesso pelo portão de Cubatão aos pontos turísticos do Caminho do Mar. Destinar espaço no Parque do Trabalhador Municipal para faculdade gratuita, 2 escolas técnicas do Estado, espaço cultural nordestino.
Área de interesse urbanístico: demolir o edifício Castro e reconstruir obra segura.
A beira do Rio Cubatão, continuar como está no Plano Diretor. Área do rio, do Bolsão e do Jardim Caraguatá, ficar como área de preservação.
Interesse Turístico - como está no Plano Diretor Casqueiro/Zoneamento.
Sistema Viário - transporte regional com implantação do transporte VLT e fluvial, aumento do transporte seletivo, tarifas diferenciadas por percurso, volta da Empresa Cubatense de Transporte Coletivo (ECTC), criação de linhas tronco.
Incentivar a criação de pequenos comércios na cidade.
GRUPO 2.2 – Zoneamento Coordenadora: Simone Tenório Conclusões: Participantes: moradores da Vila São José, Parque Fernando Jorge, Cota 95, Jardim 31 de Março, Vila Nova, Jardim Casqueiro, Parque São Luiz etc.
PROBLEMA |
PROPOSTA |
Poluição sonora/vibração devido ao tráfego de trens |
Estabelecer regras de acordo com a realidade local para a utilização da linha férrea quando cortam áreas urbanas |
Riscos de inflamabilidade e explosão |
Desenvolver projetos de capacitação, informação e monitoramento da comunidade sobre dutos que atravessam a área urbana. Ex.: quantidade de dutos, diâmetro, pressão, responsabilidade técnica etc. Impedir tráfego de caminhões com cargas perigosas nas áreas residenciais (Ex.: Parque Fernando Jorge, Vila São José, Jardim Casqueiro e Parque São Luis) |
Ruído/falta de mobilidade. Ex.: entrada do Jardim 31 de Março fica sem acesso quando os trens estão circulando |
Definir rota alternativa |
Instalação de projetos que alteram a qualidade de vida da população |
Realizar audiências públicas quando houver interferência ou alteração em áreas valorizadas pela comunidade (áreas esportivas, de lazer, espaços religiosos etc.) |
Transtornos às condições de habitabilidade. Aumento do número de violência. Inexistência de vínculo com a cidade, mão-de-obra barata, excluindo trabalhadores do município. Evasão da classe média. Especulação imobiliária (imóveis supervalorizados para locação de empreiteiras). |
Reclassificar as zonas residenciais e não residenciais Inibir com legislação municipal a proliferação de cortiços/alojamentos Categorizar o que é Alojamento, dintinguindo-o do imóvel para fins familiares (definir m² de ocupação, nº de instalações sanitárias por ocupante e demais exigências da Vigilância Sanitária) |
Falta de acesso aos serviços públicos |
Regulamentar áreas desafetadas (Cotas 95, 100 e parte da 200) Implantar a urbanização dos núcleos citados garantindo o saneamento básico, água, luz, telefone e transporte urbanos de qualidade |
Transtornos no direito de ir e vir |
Definir com a Ecovias propostas de estudo quanto a implantação da operação descida. Necessidade de prévio aviso à população, melhorando o sistema de informação e alertando as questões de segurança e prevenção de acidentes (Sr. Maurílio Braga) |
Enchentes/Problemas nas comportas |
Divulgar cronograma de manutenção e limpeza Criar lei municipal responsabilizando o poder público ou seu agente legal pelo não cumprimento do cronograma acima citado, sendo a punição automática Elaborar regulamentação quanto ao nº de bocas-de-lobo, assim como sua manutenção |
Poluição do Jardim 31 de Março Resíduos químicos são jogados no canal |
Estabelecer formas de controle e vínculo da comunidade e Cetesb para monitorar a emissão de resíduos |
Transtornos ambientais |
Fazer cumprir a legislação municipal fiscalizando a Av. Bernardo Geisel Filho Controle efetivo de gases emitidos pelas empresas, principalmente a Companhia Brasileira
de Estireno (CBE) Retorno à comunidade quanto às denúncias efetuadas |
Destruição do Meio-Ambiente |
Manter prevenção ecológica da área AIU 8 Estender-se a todas as áreas AIU a proibição de nível 3 ao artigo 3 |
Problemas de saúde (bronquite, dermatites/dermatoses etc.) |
Monitoramento do controle ambiental e das condições de saúde |
Falta de participação popular |
Desenvolver estratégias de informação e mobilização de todos os munícipes para que ocorra a efetiva participação nos conselhos e orçamento participativo Implantar forma de retorno à população quanto às denúncias
efetuadas |
Considerações: Devido à complexidade do assunto e à sua importância, pois rege o destino da cidade para os próximos 10 anos, foram considerados os seguintes pontos: |
POSITIVO |
NEGATIVO |
Início do processo de discussão |
Tempo insuficiente para discussões Espaço físico inadequado dificultando o processo de discussão Indefinições quanto a composição de grupos |
GRUPO 3 – Compatibilidade de usos e atividades Coordenador: Ubiratan Ribeiro Maia Conclusões: 1) Subseção 1 - Das incomodidades geradas pelas atividades Artigo B - não avaliado, pois sem os quadros e anexos, fica difícil dar uma posição concreta.
2) Artigo D, item II - Seria interessante que houvesse uma definição técnica, como levar em conta que há uma grande necessidade em nossa comunidade de espaços de lazer e entretenimento. Foi consensado que há pessoas demais nas casas noturnas por terem poucas funcionando.
3) Artigo F, item I - Foi consensada a necessidade da volta do transporte ferroviário para as pessoas e não somente o de cargas (transporte de massa).
4) No Artigo J, não se localizou o Artigo II.
5) Artigo X, parágrafo segundo: O Conselho de Desenvolvimento Municipal ou da Comissão Municipal de Urbanismo deverá ter representantes da sociedade civil organizada também, não só os técnicos qualificados e idôneos do Poder Público.
6) Artigo M: nos empreendimentos em que são exigidos Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto no Meio-Ambiente (EIA/RIMA), por esses estudos serem mais amplos, já devem contemplar o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV). |