Devido à legislação ambiental, a usina opera com somente 25% de sua
capacidade de produção
Foto: Raimundo Rosa, publicada com a matéria
Meio ambiente para a Henry Borden
Usina de Cubatão completa 85 anos com funcionamento comprometido pelo fracasso no sistema de controle ambiental por flotação
Manuel Alves Fernandes
Da Redação
A
Usina Henry Borden, localizada no sopé da Serra do Mar, em Cubatão, completou 85 anos na segunda-feira. Durante 66 anos foi a principal fonte de
energia e luz no Estado de São Paulo, citada nos livros de história e economia como a propulsora da implantação da industrialização na capital e em
Cubatão.
Mas, desde 1992, é um arremedo desse potencial: está condenada, por força de leis de proteção ambiental da Represa Billings, a produzir apenas 25%
da sua capacidade de energia. A Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), responsável pelo complexo, não pode lançar os 157 m³ por segundo
das águas da Represa Billings, serra abaixo pelas tubulações externas e subterrâneas das duas usinas, necessárias para gerar até 889 MW, capacidade
máxima do sistema e suficiente para abastecer uma cidade com dois milhões de habitantes. O complexo da hidrelétrica está transformado hoje em uma
espécie de elefante branco.
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Por força da
legislação estadual, o complexo da hidrelétrica foi transformado em uma espécie de elefante branco |
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Como surgiu – No final da década de 1920, e na de 1930, a usina foi alimentada pela água do reservatório criado artificialmente por Asa Billings, que gerava
energia a partir da usina externa. Na década de 40, o sentido da corrente do Rio Tietê, que recebia as águas do Rio Pinheiros, foi invertido. O
Pinheiros passou a desaguar na Represa Billings. O objetivo da reversão era aumentar a vazão de água em Cubatão, já perto do litoral, onde fica a
usina hidrelétrica de Henry Borden. Ao chegar no final da serra, a água cai de mais de 270 metros. Com a correnteza mais forte, as turbinas giram
ainda mais rapidamente, o que aumenta a produção de energia.
Mas a poluição do rio aumentou muito ao longo dos anos – e todo esse processo foi interrompido em 1992, transformando a represe em reservatório de
água da capital e ABC. A proibição decorre de um dispositivo da Constituição do Estado de São Paulo que só permite a utilização das águas quando a
represa estiver despoluída. A proibição provocou transtornos às indústrias de Cubatão (veja página 3, Nossa Gente). Sem água doce
e, principalmente, sem a pressão mínima do volume de recursos hídricos (50 m³/s) que descia em média pelo Rio Cubatão, a água salgada tomou conta
dos equipamentos da Cosipa (atual Usiminas) provocando prejuízos de monta e afetando a produção.
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889
megawatts é a capacidade de produção da usina, suficiente para abastecer uma cidade de 2 milhões de habitantes |
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Colapso
– Hoje os equipamentos das duas usinas de alta queda (720 m), composta por 14 grupos de geradores acionados por turbinas Pelton, estão em condições
de operar a plena carga, permanentemente ligados. A usina opera com uma carga mínima de água que gera 35 megawatts.. Essa é a rotina em nove meses
do ano.
No verão, para evitar enchentes na capital, a lei permite que as águas do Rio Pinheiros (principal responsável pela poluição) sejam bombeadas para
a represa e, daí, para a canalização das turbinas. Em situações de blecaute, a usina também pode operar como auxiliar do sistema. Foi nessa
condição, no blecaute nacional ocorrido em 2009, que a Henry Borden deu condições para que a Baixada Santista tivesse luz e energia antes do
restante das cidades da região Sudeste.
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"O MP julgou que a experiência não devia continuar, e nós também. Mas estamos trabalhando para a despoluição do Pinheiros" |
José Anibal, secretário
estadual de Energia |
Governo abandona a flotação
As comemorações dos 85 anos da usina ocorrem poucos dias depois de o Governo do Estado passar um atestado de fracasso. Não conseguiu sucesso na
tentativa de implantar um projeto de injeção de oxigênio nas águas do Rio Pinheiros, por um processo chamado de flotação, destinado a reduzir os
poluentes, ao custo de R$ 160 milhões. Trata-se de uma combinação de processos físicos e químicos, por meio dos quais se promove a aglutinação do
material sólido em suspensão presente nas águas poluídas (chamada de floculação), e a sua ascensão pela insuflação de ar na forma de microbolhas. A
partir daí, é feita a remoção do lodo pela superfície da água.
Os testes do sistema de flotação começaram em setembro de 2007. Difusores instalados na Estação de Pedreira, perto da Represa Billings, injetaram
produtos químicos e oxigênio para tentar despoluir o rio, em testes que se prolongaram até dezembro de 2009. Esses produtos fazem a sujeira flutuar,
formando lodo, que depois é retirado. Vem daí o nome: flotação.
Os testes desenvolvidos pelo governo apontaram uma melhora nos índices que avaliam a qualidade da água do rio. Redução de 91% nos índices de
fósforo. A quantidade de matéria orgânica diminuiu 53%. O nível de nitrogênio amoniacal caiu 14%. Mais um dado positivo foi a concentração de
oxigênio na água: ela subiu 34%.
Parte dos recursos foi investida pela Petrobrás, por conta da compra de energia elétrica que seria futuramente gerada com o retorno da operação da
Usina Henry Borden.
A idéia inicial do governo era levar essa água despoluída para a represa, e assim ter condições de produzir mais energia elétrica na usina de
Cubatão.
Mas a proposta foi brecada pelo Ministério Público (MP), que ingressou com uma ação judicial em 2009 para acompanhar o processo, do qual
discordava. Segundo os peritos do MP, o sistema de flotação retirava a sujeira, mas a água continuava contaminada por metais pesados.
Segundo o secretário estadual de Energia, José Aníbal, o Governo do Estado não abandonará a idéia de despoluir as águas do Rio Pinheiros e da
Represa Billings. Outras alternativas estão sendo estudadas para colocar a Usina Henry Borden em operação.
Para Aníbal, a limpeza de um canal como o Pinheiros é sempre controversa. Ele não contabiliza o gasto de R$ 160 milhões como prejuízo. "Não foi
gasto. Foi um investimento partilhado entre Petrobrás e governo de São Paulo, que produziu conhecimento adicional". Para ele, se o processo de
flotação se revelou incapaz de absorver certos poluentes, teve sucesso em outros. "Por isso, o Ministério Público julgou que a experiência não devia
continuar, e nós também. Não quer dizer que nós não estejamos trabalhando para a total despoluição do Rio Pinheiros".
Em junho deste ano, durante a 6ª edição do MegaPolo 2011 – Fórum para o Desenvolvimento do Pólo Industrial de Cubatão, o então diretor-presidente
da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), Antonio Bolognesi, defendeu a recuperação da Usina Hidrelétrica Henry Borden, considerada um
patrimônio da sociedade de Cubatão.
Crítico do sistema que impede o bombeamento, o engenheiro santista Jorge Moreiras, especialista em gasodutos e canalizações de saneamento, lamenta
que a usina funcione a meia carga. "A operação da Henry Borden deve ser estimulada preventivamente como a melhor alternativa de geração de energia
para atender indústrias e residências e enfrentar apagões".
NÚMEROS |
1992
foi o ano em que um dispositivo na Constituição do Estado de São Paulo determinou a limitação da produção de energia na Usina Henry Borden,
que desde então opera com apenas 25% de sua capacidade máxima de geração, que é de 889 MW
66
anos foi o período em que a Usina Henry Borden funcionou como a principal fonte de fornecimento de energia e luz do Estado de São Paulo,
citada nos livros de história e economia como a propulsora da implantação da industrialização na capital e em Cubatão |
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Página E-2:
Água desce pela tubulação instalada nas escarpas
E movimenta as turbinas, gerando energia
Da redação
A Usina Henry Borden é um complexo duplo: tem duas usinas de alta queda (720 m), denominadas de Externa e Subterrânea. É a unidade externa que
completou 85 anos. Foi idealizada, juntamente com o conjunto do lago artificial (para alimentar a usina), na década de 1920, por um canadense cujo
nome acabaria sendo dado à represa: Asa Billings. Inaugurada em 1926, a primeira unidade da mais antiga das usinas possui oito condutos forçados
externos e uma casa de força convencional. As demais unidades, instaladas até 1950, num total de oito grupos geradores, têm capacidade para gerar
469 megawatts.
Foi uma das peças-chave para o desenvolvimento industrial paulista, além de impulsionadora da economia da cidade de Cubatão e da Grande SP. A The
São Paulo Tramway Light and Power Company Limited, mais conhecida como Light, foi visionária e resolveu apostar em algo que nenhuma outra empresa
arriscaria: uma fonte de energia elétrica na Serra do Mar. A idéia era ousada: construir barragens de pequena altura, impedindo que a água seguisse
o curso natural do rio – para o interior do Estado -, criando, assim, reservatórios ligados ao Rio das Pedras, como a represa Billings. Na encosta
da Serra, seriam construídos tubos adutores, que levariam a água do reservatório para a usina.
Hoje, o sistema da usina atende às condições estabelecidas na Resolução Conjunta SMA/SES 03/92, de 4/10/92, atualizada pela Resolução SMA-SSE-02,
de 19/2/2010. Essas condições só permitem o bombeamento das águas do Rio Pinheiros para o Reservatório Billings durante os meses de verão.
E a imposição não tem por finalidade gerar mais energia. Destina-se ao controle de cheias da capital de São Paulo, durante as chuvas de verão que
geralmente provocam enchentes. As águas dos dois rios são desviadas para a Billings. E, nessas condições, a usina pode operar até a plena carga,
para reduzir a capacidade de contenção da represa.
Cada gerador da usina é movido por duas turbinas tipo Pelton, acionadas pelas águas conduzidas do Reservatório do Rio das Pedras que atingem a
Casa de Válvulas, onde, após passarem por duas válvulas borboletas através de condutos forçados, descem a encosta atingindo as suas respectivas
turbinas, perfazendo uma distância de aproximadamente 1.500 metros.
A usina interna é composta de seis grupos geradores, instalados no interior do maciço rochoso da Serra do Mar, em uma caverna de 120 metros de
comprimento, 21 metros de largura e 39 metros de altura, cuja capacidade instalada é de 420 MW.
EXTENSÃO |
120 metros de comprimento tem a caverna onde está a
usina interna |
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Mais antiga que a estátua do Cristo Redentor
Não existia ainda a estátua do Cristo Redentor sobre o Corcovado, na paisagem do Rio de Janeiro, quando o canadense Asa Billings projetou o
complexo da Usina Henry Borden, construindo uma lagoa artificial que coletava as águas de diversos rios do ABC para lançá-las tubulação abaixo, no
abismo do paredão da Serra do Mar, e gerar energia.
Não foi a primeira usina do Estado de São Paulo, mas seria a mais importante. A Light, que conduziu o empreendimento, começou a fornecer força e
luz (conforme registra o Hino de Cubatão) para a cidade de São Paulo em 1899. A cidade tinha ruas estreitas e sinuosas, iluminadas por lampiões a
gás. A companhia canadense assumiu o monopólio dos serviços de iluminação, gás, transporte, telefone e fornecimento de energia – fundamentais para o
desenvolvimento e industrialização desta que é hoje a maior cidade da América do Sul.
O dinheiro dos ricos cafeicultores fez proliferar as indústrias, para as quais afluía um número crescente de imigrantes vindos do campo. A
primeira usina, em 1901, foi a de Parnahyba (atual Edgard de Souza), localizada no Rio Tietê. Em 1926, foi iniciada a construção da grande Usina
Henry Borden, em Cubatão.
Vila Light – Ao lado da Usina Henry Borden, está localizada a Vila Light, onde ficam as casas de muitos dos trabalhadores da hidrelétrica. Na vila, além da
moradia dos funcionários, existe a Escola Municipal Usina Henry Borden, uma parceria com a prefeitura local. Lá também está localizada a Casa de
Visitas, utilizada, antigamente, para receber convidados ilustres. Já estiveram lá Carlos Campos, presidente do Estado de SP, e também Rudyard
Kipling, autor inglês ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 1907. A Usina Henry Borden tem um circuito turístico e recebe visitantes.
Informações sobre o roteiro e agendamento:
caminhosdomar@energiaesaneamento.org.br
A Henry Borden tem duas usinas: uma externa e outra interna, além de uma Vila Operária
Foto: Raimundo Rosa, publicada com a matéria, na página E-2
Usina interna é proteção contra bombardeios
É possível ver a tubulação externa da usina, descendo a serra, a partir de vários pontos da região. Mas, pouca gente sabe que dentro da montanha
existe uma outra usina, com a mesma capacidade e em funcionamento.
Quando foi construída, o objetivo era uma estratégia militar: se a usina externa fosse destruída por um bombardeio, o abastecimento elétrico do
Pólo Industrial de Cubatão e da capital paulista continuaria garantido, além do custo construtivo e de manutenção ser bem menor.
Mas o complexo ganhou fama internacional também pelo fato de em sua construção ter sido invertido o curso de um rio, o Pinheiros, para formar uma
represa que despejaria suas águas montanha abaixo, permitindo a geração de energia.
O desenvolvimento industrial de Cubatão deve muito, principalmente, à ampliação das ligações rodoviárias e ferroviárias entre a Capital e a
Baixada Santista. Foi em 1925 que o Governo da Província de São Paulo pavimentou com piso de concreto (primeira experiência desse tipo no continente
latino-americano) o leito da antiga Estrada da Maioridade ou Caminho do Mar.
E também ao sonho que o canadense Asa Billings tornaria realidade. Aproveitando o obstáculo de um paredão com 700 a 800 metros de altura,
representados pelo maciço de Cubatão, na Serra do Mar, Billings projetou no Planalto uma represa com uma superfície de 132 km².
A primeira unidade da usina começou a funcionar em 1926, produzindo 44.437 kw de energia. Porém, foi a represa, pronta em 1934, que garantiu o
abastecimento de água suficiente para alimentar a hidrelétrica, mesmo em períodos de estiagem. A posterior expansão da capacidade dessa hidrelétrica
contribuiu para, até o fim dos anos 50, garantir de 80 a 90% da produção total de energia do Estado de São Paulo. Depois de 1992, a usina volta a
funcionar com geração alta (entre 600 e 800 MW) todos os dias das 19 às 21 horas, sempre que for preciso suprir o atendimento da ponta de carga do
Sistema Elétrico Brasileiro, quando há falta de chuvas no interior do País. O uso da hidrelétrica a plena carga vem sendo defendido pelos dirigentes
do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em Cubatão. Segundo técnicos do setor, ainda é a melhor alternativa para enfrentar uma
eventual crise energética na região, provocada pela falta de gás natural em quantidade suficiente para atender às necessidades do pólo industrial.
BLECAUTE |
Em situações de
blecaute, a usina também pode operar como auxiliar do sistema, como acontecem em 2009 |
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Página E-3:
NOSSA GENTE
"Temia-se que as indústrias do pólo
ficassem sem água"
Manuel Alves Fernandes
Da Redação
A Usina Henry Borden tem um histórico diretamente relacionado
com o Pólo Industrial de Cubatão.
Foi em decorrência da abundância de água nos rios Cubatão,
Mogi e Perequê e, principalmente, da garantia de fornecimento de energia elétrica, que as indústrias se instalaram em Cubatão, a partir da
experiência bem sucedida da Refinaria Presidente Bernardes-Cubatão.
Em 1992, entretanto, todo esse quadro mudou: em função de
alterações na Constituição Estadual, as águas da Represa Billings (criada originalmente para gerar energia elétrica na Henry Borden) foram
destinadas exclusivamente ao abastecimento da Capital. E o Rio Pinheiros, que enchia a represa, mudou o curso, permanecendo assim enquanto estiver
poluído.
O golpe foi sentido pelas indústrias de Cubatão, como recorda
o advogado Sidney Vicente Araújo, que na época era o diretor titular da regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em Cubatão
(mandato 1992/93).
"Uma das condições para uma região instalar indústrias é ter
água em abundância, para a geração de vapor e resfriamento das unidades de produção. E, de repente, fomos informados que, a partir de 1994, não
teríamos mais água no volume necessário para abastecer as fábricas nem para exercer a pressão natural de 50 metros cúbicos por segundo que descia
rio abaixo, empurrando o avanço do mar, ou a cunha salina, sobre o rio. No primeiro momento de perplexidade, temia-se que as indústrias do pólo
ficassem sem água".
Além de suspender a geração de energia, a proibição do
bombeamento das águas afetou o funcionamento das indústrias e afastou projetos de investimentos.
"Os planos de ampliações nas empresas já instaladas foram
afetados. Como a siderúrgica da Cosipa (atual Usiminas) está de frente para o estuário, foi a mais prejudicada, não só com a falta d'água, mas com o
avanço da água salgada rio acima, a cunha salina. Ocasionou prejuízos realmente, as unidades industriais da Cosipa ficaram cobertas de grossas
camadas de sal", conta Sidney.
Sindicatos dos trabalhadores, que temiam o desemprego, fizeram
manifestações, para sensibilizar a opinião pública. Chegaram a promover passeatas na Via Anchieta.
"Mas, como sempre, esse foi mais um desafio vencido pelas
indústrias, que se adaptaram a sistemas de reuso de água. Sempre foi assim: o pólo venceu desafios, como o da poluição do ar. Para cada problema que
aparecia, houve uma adaptação, uma solução. O custo da solução foi alto, mas o problema foi resolvido".
Sidney Vicente de Araújo nasceu em Santos, filho do alagoano
Antonio Vicente de Araújo e de Ozaida Ramalho de Araújo.
E morou na Cidade até se aposentar e mudar-se para Atibaia,
sua atual residência.
A família é originária de Alagoas, da região do Rio Moxotó,
que é afluente do Rio São Francisco.
"Meu pai veio para São Paulo com 17 anos, para trabalhar em
construção de estradas de ferro. Aos 19, veio para Santos e entrou na Cia. Docas de Santos. Meu pai viveu 97 anos. E minha mãe morreu três anos
atrás, com 88 anos. Tiveram quatro filhos. Minha irmã mais velha é Ana; Dalva é a segunda. Depois venho eu e a seguir o Antonio Carlos, o mais
novo".
Sidney estudou no Colégio Técnico José Bonifácio, onde se
formou em Contabilidade. Ingressou na Copebrás de Cubatão em outubro de 1957. "Comecei como auxiliar administrativo e fui galgando postos, pois a
companhia foi crescendo. Graças à Copebrás aprimorei os estudos. Me formei em Direito pela Faculdade de Direito de São Bernardo, em 1972 (OAB
54.598)".
Em 1962, casou-se com a psicóloga Alair Silva de Araújo,
caiçara de Iguape, após um período de quase cinco anos de namoro. Do casamento, nasceram três filhos: Lilian, engenheira; Sidney Junior, também
engenheiro; e Luciana, que é advogada em Santos. O casal tem cinco netos: Leonardo, Mateus, Artur, Carolina e Maria Laura. "A nossa aletria é
recebê-los aqui em Atibaia, nas férias e nos finais de semana". O casal curte a aposentadoria nessa casa em Atibaia. "Meu trabalho agora é cuidar do
jardim e das nossas duas cachorras".
Na juventude, chegou a ter um time de futebol de várzea, no
Macuco, que jogava num campo da Aparecida, o Senador Correa, que era o nome da praça. "Eu jogava no time, mas não era um craque. Corria muito. Fui
também um dos fundadores do clube da Copebrás. E hoje eu aprecio muito o futebol pela televisão. Sou corintiano".
PERFIL |
Quem: Sidney Vicente de Araújo
Formação: advogado pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (1972)
Cargo: ex-diretor titular do Ciesp-CB entre 1992/1993
Família: Alair, esposa; Lilian, Sidney Junior e Luciana, filhos; 5 netos |
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Sidney: "As alterações na Usina Henry Borden prejudicaram o pólo"
Foto: Raimundo Rosa, publicada com a matéria |