Imagem: reprodução da
página. Fotos: Rolando Roebbelen e Maria Cecília Henrique Furegato
8 - Qualidade do ar, das águas e riscos ambientais
8.1 QUALIDADE DO AR
O levantamento inicial da poluição do ar, realizado no início da
década de 80, apontava a emissão diária, pelas fontes industriais, de cerca de 1.300 toneladas de poluentes particulados e
gasosos na atmosfera de Cubatão. A conseqüência mais visível foi a degradação da vegetação da Serra do Mar próxima às
indústrias. Cerca de 60 km² da mata atlântica foram atingidos, provocando erosão nas encostas, escorregamentos de solo e
assoreamento das drenagens superficiais, resultando em riscos às instalações industriais e bairros próximos, além de inundações
em Cubatão.
A destruição da vegetação pela poluição atraiu a atenção de instituições
nacionais e internacionais e se tornou objeto de estudo de pesquisadores que identificaram os poluentes mais críticos,
permitindo ações de controle da poluição do ar, com vistas à proteção do ecossistema afetado.
Com a implantação do Programa de Controle de Poluição Atmosférica de
Cubatão, iniciado em julho de 1983, foram identificadas 230 fontes primárias de poluição do ar e, até 2005, foram implantados os
sistemas de controle para 207 destas fontes de emissão.
O programa de controle e monitoramento de emissões em fontes
primárias nas indústrias de Cubatão foi efetivado por meio da instalação de equipamentos e instrumentos de controle e medição,
com base nas melhores tecnologias existentes na época.
A execução do programa nas décadas de 80 e 90 apresentou resultados de
significativa relevância para a qualidade ambiental da região, obtendo-se a redução de cerca de 98,8% das emissões inicialmente
identificadas. As ações desenvolvidas se refletiram na expressiva redução de episódios críticos de poluição do ar: em Vila
Parisi, a decretação dos estados de alerta e/ou emergência passou de um total de dezessete episódios em 1984 para zero nos
anos de 1995 a 2005.
Atualmente, com o avanço tecnológico dos instrumentos de medição e
informática, está em fase de implantação um programa de medição contínua de poluentes das principais fontes, com transmissão de
dados em tempo real.
PONTOS FORTES
Inventário
de fontes de emissão bem estabelecido entre a Cetesb e as indústrias, e atualizado anualmente.
Controle
eficiente das emissões atmosféricas, com procedimentos de acompanhamento, análise e auditoria dos sistemas.
Rede
de monitoramento das fontes fixas com boa qualidade, em expansão, e em fase de otimização pela disponibilização das informações,
on-line, diretamente para os órgãos de controle ambiental.
Existência
de legislação federal e estadual para gerenciamento das emissões.
Parceria
desenvolvida entre órgãos de controle (Cetesb, Ministério Público, Secretaria do Meio-Ambiente), comunidade e empresários, por
meio dos conselhos comunitários consultivos.
Elevado
nível de conscientização e mobilização da comunidade nas decisões relativas à qualidade do ar.
Grande
número e qualidade de pesquisas e estudos sobre a poluição do ar e seus efeitos sobre os ecossistemas locais.
PONTOS FRACOS
Situação
geográfica e climática desfavorável à dispersão dos poluentes do ar.
Tendências
de aumento do tráfego de veículos pesados com reflexos na qualidade do ar por emissões difusas.
Emissão
residual pode apresentar reflexos nos ecossistemas, sobretudo nas espécies mais sensíveis.
Condições
socioeconômicas desfavoráveis tornando a população mais susceptível aos efeitos da poluição.
Divulgação
insuficiente das informações sobre a qualidade do ar, em tempo real, para a comunidade, em virtude da desativação dos
displays com indicadores automáticos.
Ausência
de instrumentos legais do município para gerenciamento da qualidade do ar.
Centro de Capacitação
e Pesquisa em Meio-Ambiente (Cepema)
Foto: Refinaria
Presidente Bernardes Cubatão, publicada no livro Agenda 21 Cubatão 2020
8.2 QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
Por estar localizado entre a Serra do Mar e o estuário de Santos, Cubatão
apresenta bacias hidrográficas de pequena extensão, mas que, devido à alta pluviosidade da região e à preservação quase que
integral das cabeceiras, constituem um importante manancial de água para abastecimento público não só do município mas também da
Baixada Santista. No entanto, para uso industrial, os recursos hídricos das três principais bacias (dos Rios Cubatão, Mogi e
Quilombo) não são suficientes e levaram as empresas locais a racionalizar o uso da água, reduzindo o lançamento de efluentes e
buscar tecnologias de menor consumo hídrico.
Outra importante fonte de água para a região é o sistema Billings, que
desvia uma parte das águas do Alto Tietê para gerar energia elétrica na Usina Henry Borden. Esta fonte, no entanto, apresenta
restrições de vazão e, no passado, foi uma grande via de importação de poluentes do planalto para a Baixada Santista,
contribuindo para comprometer a qualidade das águas e dos sedimentos em Cubatão.
Nos períodos mais críticos da poluição hídrica, nos anos 70 e 80, a
contaminação das águas superficiais produziu uma acentuada redução de oxigênio nas águas dos principais rios da região,
impedindo a sobrevivência dos peixes e outros organismos aquáticos nos locais mais próximos aos lançamentos industriais, e levou
à contaminação dos sedimentos e da biota aquática (conjunto de seres vivos que vivem na água) do estuário de Santos.
Tal como ocorreu com a qualidade do ar, as águas superficiais sofreram
sério comprometimento durante as décadas de 60 a 80. Esse processo foi revertido a partir da instituição do Programa de Controle
da Poluição das Águas, que resultou na implantação de sistemas de controle em 100% das fontes industriais e do esgoto doméstico
coletado (constituído por 35% do produzido nas áreas regulares do município). As fontes difusas e o lançamento de esgotos
domésticos ainda constituem foco de preocupação das autoridades ambientais.
Existe, ainda, o problema de as águas de chuva arrastarem sólidos para
os corpos de água, razão que tem levado a Cetesb a exigir segregação e controle de águas pluviais, notadamente pelas indústrias
de fertilizantes.
PONTOS FORTES
Existência
de grande quantidade de mananciais com água de boa qualidade, em áreas protegidas.
Principal
fornecedor de água potável da Baixada Santista.
Alta
biodiversidade do ambiente estuarino, com destaque para as aves e crustáceos.
Elevado
nível de reuso de águas no setor industrial.
Grande
número e qualidade de pesquisas e estudos sobre a poluição das águas no estuário de Santos e seus efeitos sobre os ecossistemas
aquáticos.
Controle
eficiente de efluentes líquidos industriais.
Rede
de monitoramento de efluentes industriais e de qualidade das águas eficiente e em expansão, com seis estações fixas de
monitoramento de rios, sendo duas exclusivas para balneabilidade.
Bom
potencial de navegabilidade dos canais estuarinos para barcos de pequeno porte, com condições favoráveis ao transporte da
comunidade e a prática da pesca e do ecoturismo.
Elevada
produtividade de pescado para consumo humano.
Potencial
turístico associado aos recursos hídricos.
PONTOS FRACOS
Coleta
e tratamento de esgotos insuficientes.
Limitações
de uso dos recursos hídricos devido à salinidade das águas superficiais e subterrâneas.
Impossibilidade
de uso, em curto prazo, dos recursos hídricos do sistema Billings, ficando a utilização desses recursos atrelada ao controle da
poluição das águas no Alto Tietê e do bombeamento para a represa.
Existência
de focos de contaminação de águas subterrâneas.
Lançamento
de efluentes podendo apresentar reflexos nos ecossistemas aquáticos.
Divulgação
insuficiente de informação sobre a qualidade das águas para a comunidade, ficando restrita apenas à sinalização sobre a
balneabilidade em praias de rio usadas pela comunidade.
Ausência
de instrumentos legais do município para gerenciamento do uso e conservação dos recursos hídricos.
Ocupações
desordenadas em áreas estuarinas e de mananciais.
Constante
assoreamento de cursos d'água, provocando enchentes e prejuízos aos usos e conservação dos recursos hídricos.
Parque Municipal
Perequê
Foto: Rolando Roebbelen,
publicada no livro Agenda 21 Cubatão 2020
8.3 DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS E CONTAMINAÇÃO DOS SOLOS
Os resíduos industriais são administrados em sua geração e destino
pela Cetesb. A existência de áreas contaminadas decorrentes da disposição inadequada de resíduos sólidos industriais e
domésticos, e de produtos e matérias primas, contribuiu para a contaminação do solo e das águas subterrâneas.
A Cetesb identificou, no município de Cubatão, 27 áreas
contaminadas (incluindo postos de combustíveis), e para cada uma delas, vem implementando um plano de ação para o controle,
solução e monitoramento. O fato de o município situar-se em área próxima ao mar, em uma zona estuarina, faz com que as águas
subterrâneas deixem de ser utilizadas para consumo devido à sua salinidade, o que reduz os riscos para a saúde humana.
8.4 ACIDENTES AMBIENTAIS
Ao mesmo tempo em que o processo de expansão industrial ocorria em
Cubatão, verificava-se uma grande ocorrência de acidentes ambientais, como: derrames de óleo, vazamentos de produtos químicos,
combustíveis e efluentes, explosões e incêndios, acidentes com trens, veículos de carga e embarcações.
Estes acidentes freqüentemente produziam vítimas humanas e contaminavam
ambientes terrestre e aquático. Alguns tiveram repercussão internacional, como o incêndio de Vila Socó, em 1984, e os
escorregamentos da Serra do Mar, em 1985.
A sucessão de acidentes com reflexos negativos para o ambiente e o nível de
risco da atividade industrial e de transporte de produtos perigosos levaram as autoridades ambientais a criar o Programa de
Gerenciamento de Riscos, contendo ações preventivas e planos de ação de emergência, organizando os diversos atores e recursos
disponíveis para atender às emergências ambientais e conter a poluição em casos de acidente.
Este programa hoje tornou-se uma ação de rotina das indústrias e
representou uma sensível redução das ocorrências e de sua gravidade ou nível de impacto ao meio-ambiente.
PONTOS FORTES
Plano
de Auxílio Mútuo (PAM) para emergências, implantado com treinamentos e simulados efetivos, com a participação da comunidade,
entidades públicas, Defesa Civil e indústrias.
Indústrias
químicas com plano de atuação emergencial próprio segundo padrões internacionais (Responsible Care - Atuação
Responsável).
Painel
Consultivo Comunitário - representando as opiniões das lideranças da população e comunidade quanto a diversos assuntos,
inclusive preocupação sobre riscos ambientais.
Existência
de legislação estadual para o gerenciamento e análise de riscos e transporte de produtos perigosos.
Participação
de representantes de Cubatão (empresas e órgãos fiscalizadores) junto à Comissão de Transportes de Produtos Perigosos do Governo
do Estado de São Paulo.
Implantação
de sistemas de gestão ambiental em todas as empresas do Pólo Industrial.
PONTOS FRACOS
Susceptibilidade
do Rio Cubatão em caso de acidente/derramamento.
Intensa
movimentação e armazenamento de grandes quantidades de produtos químicos.
Grande
concentração de dutos para transporte de produtos químicos.
Falta
de estrutura de recursos materiais e de logística na Defesa Civil para melhor atender às emergências (acomodações, hospital,
qualificação de pessoal para atendimento e triagem).
Malhas
viárias insuficientes para comportar o tráfego em caso de emergência, com possibilidade de engarrafamentos, acidentes e
bloqueios que comprometem o acesso às rotas de atendimento e fuga.
Ausência
de instrumentos legais do município para gerenciamento dos riscos de atividades urbanas (oficinas mecânicas e de pintura etc.).
Maior
potencial de acidentes ambientais devido ao elevado inventário de produtos químicos e inflamáveis.
Falta
de mecanismos e sistema viário adequado para controle do tráfego de cargas perigosas.
Inexistência
de legislação municipal que regulamente a localização de antenas de celulares.
Serra do Mar -
comparação das encostas do Vale do Rio Mogi
antes e depois da
recuperação ambiental
Fotos: Cetesb,
publicadas no livro Agenda 21 Cubatão 2020
8.5 RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DE CUBATÃO
O quadro crítico da região, concomitantemente à evolução da
consciência ambiental da comunidade e da classe política, levou o governo do Estado de São Paulo, então principal responsável
pelo controle da poluição e proteção dos recursos naturais, a estabelecer um Programa de Controle de Poluição de Cubatão e a
criar a Comissão Especial da Serra do Mar, responsável pela articulação dos setores público e privado, com expressiva
participação de técnicos e lideranças locais.
As ações para a reversão do quadro de poluição ambiental da região foram
coordenadas pela Cetesb, com o apoio das indústrias e da comunidade local.
Em 1984, foram criados cronogramas de atividades de controle com vistas
à redução da poluição do ar e das águas, nos quais eram especificados equipamentos, instalações e procedimentos de produção para
atendimento aos padrões ambientais. Medidas de contenção das encostas, proteção das drenagens e de revegetação da Serra do Mar,
por meio de plantios manuais e de semeaduras aéreas, complementaram as ações de recuperação ambiental de Cubatão.
Programas de Gerenciamento de Riscos e a implantação articulada de
Planos de Ação e Emergência contribuíram para uma drástica redução da incidência de acidentes ambientais.
Os resultados dos programas de controle da poluição e de
recuperação ambiental fizeram-se sentir a partir do final da década de 80 e durante os anos 90. No início dos anos 2000, medidas
adicionais de controle ambiental foram instituídas permitindo um refinamento do controle ambiental das indústrias e uma
expressiva melhoria nos sistemas de monitoramento das emissões e da qualidade do ar.
Até 2005, foram investidos pelas indústrias de Cubatão valores
superiores a um bilhão de dólares e controladas cerca de 98,8% das fontes de emissão atmosférica, prevendo-se para o ano de 2007
investimentos complementares que redundarão no controle total (100%) destas fontes. No caso da poluição hídrica, os sistemas de
controle foram implantados em 100% das fontes, com reflexos altamente positivos para os ecossistemas aquáticos e para a pesca.
O grande número de fontes, mesmo controladas, requerem um
enquadramento mais realista em relação à qualidade da água nos trechos dos rios do Pólo Industrial.
Atualmente, os desafios de recuperação ambiental concentram-se no passivo
representado pelas áreas contaminadas existentes no município e pelo comprometimento da qualidade dos sedimentos dos rios e do
trecho do estuário atingidos por efluentes contaminados no passado.
Recentemente foi concluída a construção, em Cubatão, do Centro de Capacitação
e Pesquisa em Meio-Ambiente (Cepema), com investimentos de R$ 12 milhões. O Cepema é resultado de um Termo de Compromisso e
Ajustamento de Conduta Ambiental (TAC) entre a Petrobrás, a Cetesb e o Ministério Público, e será operacionalizado pela
Universidade de São Paulo (USP).
Parque Municipal
Perequê
Foto: Rolando Roebbelen,
publicada no livro Agenda 21 Cubatão 2020
Cenários, Estratégias e Meta
CENÁRIO INERCIAL
A qualidade do ar nas áreas residenciais do município de Cubatão estará dentro
dos parâmetros aceitáveis. No entanto, na região de Vila Parisi permanecerá o desenquadramento, fruto do aumento de tráfego de
veículos pesados com emissões de particulados e outros poluentes, não só pela queima de combustíveis, mas, principalmente, pela
ressuspensão de poeiras.
A qualidade das águas superficiais e subterrâneas terá apresentado melhoras,
fruto das medidas de controle ambiental, mas, os corpos d'água na área industrial não terão atingido o enquadramento no padrão
desejável, devido à existência de fontes difusas de difícil controle.
No Canal de Piaçagüera terá havido melhora paulatina da qualidade dos
sedimentos de fundo do estuário, como conseqüência da execução de dragagens de sedimentos contaminados e sua disposição
controlada em locais seguros.
O risco de acidentes terá aumentado em função da falta de uma solução segura
para o tráfego de cargas.
CENÁRIO DESEJÁVEL
A qualidade do ar estará enquadrada dentro dos padrões aceitáveis em todo o
município, inclusive na região da Vila Parisi.
Existirá um equilíbrio no convívio entre a atividade industrial e a
conservação dos recursos hídricos, e os ambientes estuarinos estarão com seus sedimentos enquadrados para fins de conservação da
biota aquática, com reflexos positivos para a pesca.
Haverá uma redução no número de acidentes e melhores condições para o
estabelecimento de rotas de fuga.
ESTRATÉGIAS
Melhorar
as condições de tráfego de veículos pesados mediante a pavimentação do sistema viário e cobertura do solo na região de Vila
Parisi.
Incentivar
as práticas de reuso e reciclagem e água e de resíduos sólidos industriais e domésticos, visando reduzir os volumes de efluentes
líquidos e de resíduos.
Valer-se
das dragagens de manutenção e de implantação de novos empreendimentos para retirar e dispor adequadamente os sedimentos
contaminados presentes em áreas destinadas à navegação e à infra-estrutura portuária.
Ampliar
os sistemas de monitoramento ambiental.
Definir
projetos viários que permitam segregar o transporte de cargas perigosas e reduzir riscos de acidentes e congestionamentos.
Melhorar
o acesso do público às informações sobre a qualidade ambiental de Cubatão, aumentando os canais de interação entre comunidade e
órgãos de controle e, também, realizando programas de educação ambiental voltados à realidade do município.
Investir
no conhecimento científico sobre a qualidade ambiental do estuário de Santos e da mata atlântica e na difusão deste conhecimento
em âmbito regional.
META
Manter
de forma permanente a qualidade do ar e das águas, em todo o território do município, dentro dos padrões de qualidade
recomendados para a proteção da saúde da população e para a conservação dos resíduos naturais.
Ações e Projetos
Ações e Projetos |
Responsáveis |
Parceiros |
Prazo |
1 - Consolidar e executar as ações previstas no Programa de Controle da
Poluição, executado pela Cetesb, e nos Termos de Ajustamento de Conduta relativos ao controle da poluição. |
Cetesb |
Sabesp, Ministério Público, indústrias |
médio |
2 - Revisar o enquadramento dos corpos d'água no município de Cubatão. |
Comitê de Bacias Hidrográficas da Baixada Santista |
Cetesb, Ciesp |
curto |
3 - Ampliar o Programa de Monitoramento Contínuo nas principais fontes de
efluentes líquidos e emissões atmosféricas do pólo industrial. |
Cetesb |
indústrias |
médio |
4 - Desenvolver e implementar um Plano Integrado de Reuso, Reciclagem e
Redução da Geração de resíduos industriais. |
Indústrias |
Cetesb, Ciesp |
médio |
5 - Implantar os projetos de coleta e tratamento de esgotos previstos no tema
Saneamento Básico. |
Sabesp |
Condesb, Prefeitura Municipal de Cubatão |
curto, médio e longo |
6 - Implantar melhorias no sistema viário que permitam a segregação do tráfego
de cargas na área urbana de Cubatão e a eliminação de passagens em nível nas ferrovias, conforme projetos apresentados nos
temas Logística e Urbanismo. |
Prefeitura Municipal de Cubatão, Secretaria de Transporte do Estado de São
Paulo, governo federal, Artesp, Ecovias, |Condesb, CAP |
|
curto, médio e longo |
7 - Criar um Plano de Comunicação Social (site, folhetos, mostradores de rua,
encontros, mídia, visitas monitoradas etc.) para informar sobre a evolução da qualidade ambiental em Cubatão e orientar a
comunidade em casos se emergências ambientais. |
Prefeitura Municipal de Cubatão |
Cetesb, Cresat, indústrias |
curto |
8 - Elaborar um plano municipal para extração sustentável de areia por
pequenos produtores nos rios do município, contribuindo para o desassoreamento sem prejuízo ao meio-ambiente. |
Prefeitura Municipal de Cubatão |
Cetesb, DNPM, DEPRM |
curto |
9 - Criar um núcleo jurídico de atendimento, encaminhamento e acompanhamento. |
Prefeitura Municipal de Cubatão |
|
médio |
10 - Criar o Prêmio Ambiental de Cubatão para estimular a produção de
trabalhos científicos, dissertações de mestrado e teses de doutorado referentes aos recursos naturais de Cubatão, conforme
projeto apresentado no tema Unidades de Conservação. |
Prefeitura Municipal de Cubatão |
iniciativa privada, universidades |
curto |
|