Clique na imagem para voltar à página principal de Novo Milênio/Click for the homepage

Voltar ao índice de vias/To the streets index

 http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3t012.htm

Vias públicas de Cubatão/SP

Waze - clique/click/pulse).

+Waze: English Español

QR Code - Clique na imagem para ampliá-la.

QR Code. Saiba +

Rua Treze de Maio

Coordenadas da via: Latitude: -23.893582 e Longitude: -46.428102      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Henry Borden, na UEPE: Vila Nova

CEP: 11525-040

Termina em Rua Monte Castelo, 658, na UEPE: Vila Nova

Nome antigo: Ruas 9 da Vila Nova e 12 na Vila Paulista

Logradouro criado em 1963

História: A Rua 9 da Vila Nova e sua continuação formada pela Rua 12 na Vila Paulista foram unificadas com a atual denominação pela lei municipal 484, assinada em 30 de agosto de 1963 pelo vice-prefeito em exercício José Rodrigues Lopes.

A assinatura pela princesa Isabel da Lei Áurea(lei imperial nº 3.353) a 13 de maio de 1898 (um domingo, dia comemorativo do nascimento de d. João VI), abolindo definitivamente a escravidão no Brasil, foi o coroamento de um longo e dificultoso processo de lutas em que se empenharam vultos ilustres da História pátria e ao qual, finalmente, não ficou alheia a própria Monarquia.

Cubatão, pertencente a Santos naquela época, desempenhou papel relevante no movimento abolicionista, e disso nos dá conta Affonso Schmidt na sua obra A Marcha, fruto de cuidadosas pesquisas – testemunho confirmado, aliás, além de outros, por importante documento existente na Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, e escrito em 19 de abril de 1889, por ex-escravos, o qual diz textualmente: 'Em Cubatão foi assinada a nossa liberdade'. Em sua obra, o escritor narra o êxodo dos escravos das fazendas do interior paulista para o litoral, nos anos que antecederam à Abolição, na sua marcha para a liberdade, a caminho do Quilombo do Jabaquara. Mas ele não foi o único a se referir à fuga dos escravos pela Serra do Cubatão, caminho seguro, ainda que tormentoso, para os desgraçados que demandavam a terra da liberdade.

Castro Alves, numa carta ao seu cunhado Augusto Guimarães, que se encontrava na Bahia em meados de 1868, quando o poeta morava na Paulicéia, diz: 'Devo dizer-te que os meus Escravos estão prontos. Sabes como acaba o poema? Devo a São Paulo esta inspiração. Acaba no alto da Serra do Cubatão, ao romper da alvorada sobre a América. É um canto do futuro, o canto da esperança'.

Outro poema de um não menos ilustre escritor, Vicente de Carvalho, descreve magistralmente a fuga dos escravos pela serra do Cubatão. É o famoso Fugindo do Cativeiro.

O historiador Aureliano Leite diz: 'Em 1887, grande leva de negros, oriundos de Monte-Mor, Capivari e outras localidades vizinhas, avança na direção da capital e, dando combate à Polícia em vários pontos da Província, desvia-se para a serra de Santos, asilando-se aí e em Cubatão'.

Cubatão se tornou, não sem motivo, um nome que ressoava para além dos limites da cidade e da província, tanto que em seu discurso de 29 de abril de 1886 aos abolicionistas baianos, exclamava o próprio Rui Barbosa: 'Mas isso depois que dos cerros de Cubatão se despenhava para a liberdade a avalancha negra, e o Não Quero do escravo impôs aos fazendeiros a abolição'. Portanto, Cubatão se sobressaiu no movimento abolicionista que culminou com a assinatura da Lei Áurea, a 13 de maio de 1888.

Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986.

Veja mais em [Wikipédia - Lei Áurea]
.