![]() | http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/3t012.htm Vias públicas de Cubatão/SP | QR Code. Saiba + | ||||||
Rua Treze de Maio |
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Começa em Avenida Henry Borden, na UEPE: Vila Nova CEP: 11525-040 Termina em Rua Monte Castelo, 658, na UEPE: Vila Nova Nome antigo: Ruas 9 da Vila Nova e 12 na Vila Paulista Logradouro criado em 1963 | ||||||||
![]() A assinatura pela princesa Isabel da Lei Áurea(lei imperial nº 3.353) a 13 de maio de 1898 (um domingo, dia comemorativo do nascimento de d. João VI), abolindo definitivamente a escravidão no Brasil, foi o coroamento de um longo e dificultoso processo de lutas em que se empenharam vultos ilustres da História pátria e ao qual, finalmente, não ficou alheia a própria Monarquia. Cubatão, pertencente a Santos naquela época, desempenhou papel relevante no movimento abolicionista, e disso nos dá conta Affonso Schmidt na sua obra A Marcha, fruto de cuidadosas pesquisas – testemunho confirmado, aliás, além de outros, por importante documento existente na Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, e escrito em 19 de abril de 1889, por ex-escravos, o qual diz textualmente: 'Em Cubatão foi assinada a nossa liberdade'. Em sua obra, o escritor narra o êxodo dos escravos das fazendas do interior paulista para o litoral, nos anos que antecederam à Abolição, na sua marcha para a liberdade, a caminho do Quilombo do Jabaquara. Mas ele não foi o único a se referir à fuga dos escravos pela Serra do Cubatão, caminho seguro, ainda que tormentoso, para os desgraçados que demandavam a terra da liberdade. Castro Alves, numa carta ao seu cunhado Augusto Guimarães, que se encontrava na Bahia em meados de 1868, quando o poeta morava na Paulicéia, diz: 'Devo dizer-te que os meus Escravos estão prontos. Sabes como acaba o poema? Devo a São Paulo esta inspiração. Acaba no alto da Serra do Cubatão, ao romper da alvorada sobre a América. É um canto do futuro, o canto da esperança'. Outro poema de um não menos ilustre escritor, Vicente de Carvalho, descreve magistralmente a fuga dos escravos pela serra do Cubatão. É o famoso Fugindo do Cativeiro. O historiador Aureliano Leite diz: 'Em 1887, grande leva de negros, oriundos de Monte-Mor, Capivari e outras localidades vizinhas, avança na direção da capital e, dando combate à Polícia em vários pontos da Província, desvia-se para a serra de Santos, asilando-se aí e em Cubatão'. Cubatão se tornou, não sem motivo, um nome que ressoava para além dos limites da cidade e da província, tanto que em seu discurso de 29 de abril de 1886 aos abolicionistas baianos, exclamava o próprio Rui Barbosa: 'Mas isso depois que dos cerros de Cubatão se despenhava para a liberdade a avalancha negra, e o Não Quero do escravo impôs aos fazendeiros a abolição'. Portanto, Cubatão se sobressaiu no movimento abolicionista que culminou com a assinatura da Lei Áurea, a 13 de maio de 1888. Fonte: Legislação Municipal de Cubatão e Histórico dos Nomes das Ruas e Avenidas do Município, Secretaria de Planejamento/Departamento de Programação e Controle (DPC)/Centro de Documentação e Informações (CDI) - fontes: Divisão de Cadastro–DOPA–Sesep–DOSRHU - Prefeitura Municipal de Cubatão, dezembro de 1986. | ||||||||
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