Clique na imagem para voltar à página principal de Novo Milênio/Click for the homepage

Voltar ao índice de vias/To the streets index

 http://www.novomilenio.inf.br/baixada/vias/1v044.htm

Vias públicas de Santos/SP

Waze - clique/click/pulse).

+Waze: English Español

QR Code - Clique na imagem para ampliá-la.

QR Code. Saiba +

Rua Valdomiro Silveira

Coordenadas da via: Latitude: -23.968041 e Longitude: -46.325601      [GoogleMaps]

Começa em Rua Azevedo Sodré, no bairro Boqueirão

CEP: 11055-150

Termina em Rua Minas Gerais, no bairro Boqueirão

Nome antigo: Rua 77

Logradouro criado em 1942

História: A rua figurada na Planta sob número 77 recebeu denominação através do decreto executivo 49, de 2 de junho de 1942, do prefeito municipal engenheiro Antônio Gomide Ribeiro dos Santos.

Quando do primeiro aniversário da morte de Valdomiro Silveira, a 3 de junho de 1942, foi rezada missa, às 9 horas, no Embaré. Depois, seus amigos e admiradores foram em romaria ao Cemitério do Paquetá, em visita ao seu túmulo. Em nome da Ordem dos Advogados, Subseção de Santos, discursou o dr. Ariosto Guimarães, que depois leu discurso do dr. J. de Freitas Guimarães, que não pôde comparecer ao ato e em que enalteceu a obra literária do pioneiro da Literatura Regional Brasileira. Em nome da família Silveira, agradeceu o escritor e jornalista Miroel Silveira.

Valdomiro Silveira nasceu em Cachoeira Paulista, São Paulo, a 11 de novembro de 1873. Formado pela Faculdade de Direito de São Paulo, passou a residir em Santa Cruz do Rio Pardo, onde foi promotor público.

Pioneiro da Literatura Regional Brasileira, antecipou-se assim a Afonso Arinos. Mudando residência para Santos desde 17 de junho de 1905, aqui montou escritório de advocacia e foi dos maiores profissionais que passaram pelo Foro. Deputado federal por São Paulo, também deputado à Constituinte Paulista, exerceu a vice-presidência e a presidência da Mesa. Desempenhou ainda os cargos de secretário da Educação e Cultura, o da Justiça e Poderes e Segurança Pública.

Entre suas obras, deixou: Os Caboclos (contos); Na Serra e nas Furnas (contos); Mixuangos (contos); Leréias (contos), que apresentou - este último - vocabulário de expressões dialetais usadas pelos caipiras de São Paulo. Faleceu em Santos a 3 de junho de 1941, deixando ilustre descendência, como seu filho Miroel Silveira, apreciado escritor.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 617/618

Veja mais em [Cultura/Baixada Santista: Valdomiro Silveira]
.