Durante a sessão da Edilidade realizada a 6 de julho de 1920, o vereador Benedito Pinheiro, cinco dias após o passamento de Delfim Moreira, depois de discorrer sobre a personalidade do ilustre homem público, propôs a suspensão imediata dos trabalhos, presididos pelo dr. B. Moura Ribeiro. Arnaldo Ferreira de Aguiar, vice-prefeito em exercício, presente à sessão, por determinação regimental, comunicou que ordenara o hastamento da Bandeira Nacional nas dependências do Paço, além de expedir telegramas de pêsames ao presidente da República e ao presidente do Estado.

Na sessão da Câmara havida a 12 de janeiro de 1927, sob a presidência do dr. J. Carvalhal Filho, foi apreciado o parecer 212 da Comissão de Justiça e Poderes que acolhia projeto de lei que dava nomes a vias públicas paralelas à Avenida Afonso Pena doadas à Municipalidade pela San Paulo Land Co. Ltd. e as que foram de propriedade do coronel Bento Nogueira e Francisco Armando, entre a Avenida Presidente Wilson e Rua Marechal Floriano Peixoto. Requereu o vereador Albertino Moreira dispensa do interstício regimentar de modo a que a proposição entrasse no mesmo dia em segunda e final discussão, o que foi feito. Nessa oportunidade, o vereador J. Carvalhal Filho se congratulou com a Câmara Municipal pela homenagem pública a figuras que se acham ligadas a Santos por diversos serviços à causa pública, entre os quais Delfim Moreira, 'que ocupou com brilho a vice-presidência da República'. Na mesma data surgiu a lei 806, sancionada pelo prefeito municipal dr. J. de Sousa Dantas que, no artigo 3º, considerou oficial a Rua Delfim Moreira.