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Vias públicas de Santos/SP

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Rua Afonso Veridiano

Coordenadas da via: Latitude: -23.974169 e Longitude: -46.316927      [GoogleMaps]

Começa em Avenida Epitácio Pessoa, 222, no bairro Embaré

CEP: 11040-120

Termina em Rua Osvaldo Cócrane, 155, no bairro Embaré

Nomes antigos: Rua das Laranjeiras, Rua 320

Logradouro criado em 1929

História: Lei 847, de 12 de janeiro de 1929, sancionada pelo prefeito municipal dr. José de Sousa Dantas, conferiu a denominação de Afonso Veridiano à Rua das Laranjeiras, segundo indicação do vereador dr. Antônio Feliciano, apresentada na sessão da Câmara Municipal realizada a 7 de abril de 1926 e aprovada pela Comissão de Justiça e Poderes, em consonância com o parecer 44. A lei 847 resultou do parecer 23, da Comissão de Justiça e Poderes, que adotava projeto de lei dando denominação a diversas vias públicas, aprovado em duas discussões, com dispensa, portanto, do interstício regimental na sessão extraordinária que a Câmara Municipal realizou a 12 de janeiro de 1929, sob a presidência do comendador João Manuel Alfaia Rodrigues. Indicava-se na Planta sob nº 320.

O major Afonso Francisco Veridiano nasceu em Santos a 5 de fevereiro de 1860 e foi casado com Brasília de Castro Veridiano. Depois de exercer as funções de guarda-livros, tornou-se jornalista, fundando o Diario de Santos, do qual também foi um dos principais redatores, trabalhando mais tarde na redação de Cidade de Santos.

Vereador à Câmara Municipal de Santos, tomou posse a 29 de setembro de 1892 e renunciou ao mandato a 14 de março de 1893. A 9 de julho de 1900 assumiu a chefia do Cartório do 4º Ofício, em substituição a João Pedro de Jesus, irmão de Benedito Calixto. Integrou-se dedicadamente na campanha abolicionista, sendo um dos fundadores do famoso Quilombo do Jabaquara e influente paredro da Sociedade Emancipadora 27 de Fevereiro. Foi denodada também a sua atuação no movimento republicano.

Um dos fundadores do Asilo de Órfãos, atual Associação Casa da Criança, prestou, enfim, importantes serviços à Cidade. Residiu na chácara Dois Rios, no futuro Gonzaga, onde acolhia de braços abertos seus amigos e admiradores e mesmo os que precisavam de ajuda. Faleceu a 10 de abril de 1923, em sua terra natal e nos braços da família e dos seus amigos mais íntimos, pranteado por todos, deixando distinta descendência, como a família Laranja.

Fonte: RODRIGUES, Olao. Veja Santos!, 2ª edição, 1978. Ed. do autor - pág. 21/22

Veja mais em [A cidade e a Abolição]
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