TELECOMUNICAÇÕES
Prevista necessidade de 300 mil
profissionais
Para
Juarez Quadros, os profissionais saídos das universidades brasileiras
na área de telecomunicações têm formação
a nível internacional, e espera-se que a entrada de novas empresas
privadas no setor gere grande número de empregos na área
de telemática, face à necessidade de atender às metas
de incremento nas telecomunicações nacionais.
Durante sua visita à Unisanta,
o diretor da Faculdade de Engenharia Industrial, Áureo Pasqualeto
Figueiredo, explicou que o curso de Engenharia de Eletricidade Modalidade
Eletrônica, com ênfase em Telecomunicações e
Informática, tem a mesma estrutura básica da Engenharia de
Computação, até o quarto ano: "O último ano
é específico para cada modalidade, proporcionando formação
específica em Telecomunicações ou Computação.
''Assim - continuou Áureo
-, a Engenharia de Telemática, além da formação
básica em Engenharia Elétrica e Eletrônica, combina
uma sólida formação de Engenharia de Computação
e de Telecomunicações, compreendendo os avanços nesse
setor, como arquitetura de redes de computação e telecomunicações,
segurança de sistemas corporativos, transmissão de dados
sem cabo, disponibilização de serviços multimídia
etc. Além do currículo inovador do curso e das modernas técnicas
pedagógicas, é ressaltada a formação para um
mercado competitivo, onde, complementando o conhecimento técnico,
se valoriza o debate humanístico e o desenvolvimento de suas habilidades
de comunicação pessoal." Em 1999, destacou ainda o diretor,
o número de alunos ingressantes dobrou, o que demonstra o grande
interesse despertado nessa área.
300 mil – Grandes empresas
de telecomunicações, que têm mantido estreito contato
com a Unisanta, estimam a necessidade de três mil novos engenheiros
por ano, afirma o professor Jadir Denis P.Albino, coordenador de Engenharia
Eletrônica, Engenharia de Computação e de Telemática.
A idéia daquelas empresas é incorporar os alunos do curso
de Telemática em estágios supervisionados e dos formandos
em seus quadros funcionais.
"A importância repentina das
telecomunicações fez com que houvesse uma escassez muito
grande de mão-de-obra especializada, gerando uma quantidade considerável
de postos de trabalho não preenchidos, fazendo com que as empresas
do setor no Brasil solicitassem à universidade uma ação
rápida, visando à formação de recursos humanos
à altura da necessidade do País", relata o prof. Jadir Albino,
que completa:
"A Engenharia de Telecomunicações
desponta como a melhor garantia de emprego bem remunerado do País
e com grandes chances de ascensão. A perspectiva é de que
serão abertas 300 mil vagas até o ano 2001".
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