Segurança na transmissão de dados é um aspecto bem destacado pela IBM, com a colocação de firewalls (sistemas anti-intrusão) no computador que serve a rede do imóvel, além de hubs e switches em diversos pontos da rede. O ponto sensível do Home Director, porém, é como garantir a segurança dos dados contra a invasão do sistema por dentro, como no caso de um hacker residir no prédio. A empresa responde com a possibilidade de se agregar equipamentos à rede, com custo crescente conforme o nível maior de segurança desejado pelo usuário.

Informática considera que seria válido a IBM - e qualquer empresa que pretenda atuar nessa área - estudar fórmulas menos onerosas de segurança de dados, que impeçam até mesmo o administrador do sistema de ter acesso ao conteúdo de informações. Afinal, como o morador num prédio pode ter certeza de que o recém-contratado administrador da rede é confiável e não vai ficar espiando dentro de sua casa pelas câmeras internas, ou que o novo vizinho não é um espião industrial interessado nas informações que ele troca com sua empresa, num esquema de home-office?

A resposta (que a IBM ainda não havia estudado, e que Informática coloca como sugestão) pode estar no uso de chaves pública e privada de criptografia, com o maior algoritmo disponível no mercado. Assim, deixa de ser tão importante se alguém no prédio tem acesso aos dados (textos, imagens estáticas ou em movimento etc.) de outra unidade residencial ou comercial, já que não terá as chaves para a decodificação, mantendo-se a segurança sem a necessidade de se colocar um firewall de alta performance em cada apartamento...

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