ENSINO
Escolas particulares promovem encontro
de Tecnologia Educacional
Com palestras e exposições,
foi realizado no Colégio do Carmo
Incluindo
a participação de educadores ligados ao magistério
público municipal e estadual, ocorreu na semana passada (N.E.:
outubro de 1998), em dependências do Colégio do Carmo,
o 1º Encontro de Tecnologia Educacional da Baixada Santista, abordando
o tema central "A Informatização do Ensino". A promoção
- incluindo uma exposição de programas de computador para
uso no ensino, entre outras atividades - foi da Associação
das Escolas Particulares do Litoral Paulista (Aspeenpe), com organização
da empresa Krei Homa, junto com o próprio Colégio do Carmo,
tendo o apoio de Informática e do hipermercado de informática
Enterdata.
Além de representantes de
instituições de ensino, coordenadores pedagógicos,
professores em geral e pesquisadores universitários, empresariais
e de órgãos oficiais, e também de estudantes de diversas
áreas, o encontro teve a presença, na sessão de abertura
- coordenada pelo professor Álvaro Pereira Pinto Júnior -,
da presidente da Aspeenpe, professora Regina Helena Burgos Pimentel dos
Santos; de Vera Machado, representante da Secretaria Municipal da Educação;
de Jussara Sacchai Homerich, representante da Diretoria Regional de Ensino;
do diretor da Fatec-BS, professor César Silva, e pelo editor de
Informática,
jornalista Carlos Pimentel Mendes.
Três anos – Mostrando
como grandes transformações ocorrem atualmente em curtos
períodos - daí a necessidade de se planejar o ensino para
formar estudantes preparados para as necessidades futuras do mercado de
trabalho -, o jornalista falou na abertura do encontro, lembrando que um
só fato, entre muitos, já mudou sensivelmente a vida na cidade.
De fato, o início dos serviços
comerciais de Internet no Brasil ocorreu em 1995, há apenas três
anos. Desde então, surgiram provedores de acesso à rede mundial
de computadores, clubes de internautas, criadores de páginas Web,
editoras de publicações virtuais e muitas outras atividades.
Mesmo as escolas já estão se adaptando à convivência
com a Internet, equipando laboratórios de informática para
que os estudantes promovam intercâmbio de experiências com
outras escolas ou façam pesquisas escolares utilizando a inesgotável
fonte de informações que a Internet proporciona.
Não adianta uma escola comprar
computadores e fornecer cursos de Windows 3.1, por exemplo. Os programas
são rapidamente superados, mesmo os computadores sofrem evoluções
sensíveis a cada poucos meses. Possivelmente de nada servirá
para um aluno que vai entrar no mercado de trabalho dentro de três
anos (no famoso ano de 2001) começar a estudar agora um sistema
operacional como aquele (já ultrapassado pelo Windows-95, pela versão
OSR-2 de 1997 e agora pelo Windows-98). Mais importante é que a
escola busque desenvolver sua capacidade de raciocinar, de compreender
os fundamentos básicos, analisar e classificar as informações
recebidas e criar conhecimentos a partir daí.
Essa opinião foi compartilhada
pelos palestrantes da noite, Maria da Graça Moreira da Silva (da
IBM do Brasil) e professora Theresa Cristina Maté Zito, que desenvolve
um estudo sobre a criação de programas de computador pelos
estudantes do Colégio Santista.
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