PRAZER
Um site sobre fumo destinado aos
jovens
Fumante
ou não, todo internauta – principalmente os mais jovens, a quem
o site é dirigido – deveria visitar a página "Fumar
pra quê, meninas e meninos?" organizada pelo médico carioca
Jorge Alexandre Sandes Milagres, com especialização em Pneumologia
e Endoscopia Respiratória na Universidade de Medicina de Strasbourg
(França), chefe do Serviço de Pneumologia e do Setor de Endoscopia
Respiratória do Hospital Raphael de Paula Souza, no Rio de Janeiro,
entre outros títulos.
Ele apresenta um amplo trabalho sobre
esse tema (mas bastante ilustrado, de leitura fácil e envolvente:
a falta de uma revisão ortográfica não chega a comprometer).
Os títulos de alguns dos 35 capítulos dão uma boa
idéia do estilo: "Um certo Sr. Jean Nicot", "Do cabelinho nas ventas
à oxi-hemoglobina", "Afinal, qual é a da nicotina?", "Por
quê, então, os médicos fumam?", "As quatro a cinco
mil substâncias", 'Você sabia que na fumaça de cigarro
tem radioatividade?", "E o futum?", "Quem ganha dinheiro com tudo isto?",
"Porque a galera engorda quando pára de fumar?"
Antes, o rapé – Segundo
sua pesquisa, o cigarro é a forma mais moderna de se tornar nicotino-dependente.
Antes da era da industrialização, usava-se o tabaco como
um pó, chamado rapé, que provocava sucessivos espirros. "Aquela
sensação era considerada o barato da época. Os mais
ricos tinham caixinhas de ouro ou prata, para guardarem seus pozinhos.
Existiam também micro depósitos em anéis de ouro".
Existiam também os rolos de
folhas de tabaco curtidas, chamadas de fumo de rolo, que podiam ser mastigadas
ou picadas e enroladas em papel de palha para serem fumadas. O cachimbo
imperou no século XVII, surgindo depois os charutos e as cigarrilhas.
A primeira cigarrilha brasileira foi a Talvis.
"O cigarro atual teria vindo acabar
com os inconvenientes dos charutos e cachimbos que se apagavam constantemente",
cita, completando que a forma mais recente é o uso da nicotina pura,
como emplastro ou chicletes, objetivando reduzir os sintomas da abstinência
nicotínica nos ex-viciados em fumo.
"Um dos que me mandaram e-mails
com opiniões sugere que, em vez de estar escrito Área de
Fumantes, num determinado local, fosse colocado Área de Dependentes
de Tabaco, o que talvez eu ainda alterasse para; Área de Dependentes
de Nicotina", finaliza o médico.
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