HISTÓRIA DO COMPUTADOR
- 55 - O futuro que vem aí
Pesquisas seguem diversos caminhos
Além
do silício poroso anunciado pela Universidade de Rochester, há
outras pesquisas em curso, como a de juntar óxido de alumínio
ao silício, ou ainda a pesquisa de Karl Hirschman sobre o chamado
silício III-V. Aliás, o pesquisador tem página
Web, que permite inclusive um passeio virtual pelos laboratórios
onde esses materiais são desenvolvidos.
Há
estudos para chips em que o silício é misturado a arsênio
e gálio, e até processadores emitindo luz em quatro cores
(branco, preto, azul e vermelho), o que permite adotar a linguagem quaternária,
em vez da base binária (ligado/desligado, um ou zero) empregada
nos computadores até agora. Em todos esses estudos, o chip compreende
o material emissor de luz e um componente foto-sensível, que registra
as variações da luminosidade.
DNO
– Há também trabalhos mais inovadores, como o relacionado
com a molécula DNO, desenvolvida no laboratório dinamarquês
Risö (lê-se Risoe, e tem página
Websobre
o tema). Essencialmente, essa molécula (cuja estrutura não
é divulgada) é a chave do desenvolvimento do chamado computador
holográfico. Ela pode ser aplicada a uma placa onde o holograma
é feito e, conforme a quantidade de luz recebida, reflete o vermelho
ou o azul (ou seja, permite a regravação, que é algo
básico numa memória de computador).
Como nos hologramas
que hoje apenas enfeitam os cartões de crédito e dificultam
sua falsificação, a imagem tridimensional depende de como
são alinhados minúsculos cristais, que serão estimulados
pela luz que receberem. A molécula DNO é adequada ao processo,
pois permite que a cor vermelha seja associada ao zero e o dígito
binário um seja relacionado ao azul. |