POR DENTRO
DO COMPUTADOR - 10
Endereçamento da memória
faz achar os dados
Não
basta enviar zeros e uns ao computador, é preciso que ele saiba
o que fazer com esses números todos. Ao ser ligado, por exemplo,
o computador coloca numa determinada área da memória de trabalho
os 256 caracteres de uma tabela que informa como eles serão desenhados.
Cada caracter ocupando oito bytes, serão usados 256x8 bytes (total:
2048 bytes) para formar essa tabela. Lembre-se: são sinais elétricos
de voltagens diferentes que ligam ou desligam as microchaves, guardando
na memória essas informações.
Para desenhar
na tela um caracter como a letra [A] maiúscula, o computador recebe
a instrução para procurar o endereço da memória
onde está a matriz dessa letra, e transfere essa matriz para o gerador
de sinais de vídeo, que se encarrega de formar a letra escolhida
na tela. No caso de estar sendo ordenada a impressão do [A] numa
impressora matricial, um dispositivo enviará a ordem para que apenas
as agulhas correspondentes aos números 1 batam na fita entintada
e marquem o papel, “escrevendo” a letra.
Da mesma forma
como podemos somar duas parcelas e obter um terceiro número, o processador
pode enviar um número binário para se somar a outro existente
na memória, alterando as microchaves do endereço correspondente
para que passem a representar esse novo número.
Quando apagamos
a letra [A] num texto e em seu lugar colocamos a letra [B], o computador
na verdade está substituindo o conteúdo de um determinado
endereço da memória, do equivalente binário ao número
65 (definido num padrão internacional como [A] maiúsculo)
pelo número binário correspondente a 66 (a letra [B] maiúscula,
nesse padrão internacional, chamado de ASCII). Quando mandamos imprimir
essa letra [B], o computador vai ao endereço da memória onde
foi armazenado o código da letra, compara esse código com
o do gerador de caracteres e manda para a impressora a matriz de pontos
que formará essa letra. |