HISTÓRIA DO COMPUTADOR - 30 - O futuro que vem aí
Um dos temas mais antigos da Psicologia
O
estudo das emoções é decerto uma das mais antigas áreas de pesquisas dos psicólogos, com diversas teorias básicas, entre elas a de James-Lange, a de
Cannon-Bard e a de Schachter-Singer.
A primeira considera que as ações precedem as emoções e o cérebro interpreta tais ações
como emoções. Uma situação ocorre e o cérebro a interpreta, causando uma resposta fisiológica característica. Isso pode incluir um ou todos estes itens:
transpiração, aumento da batida cardíaca, expressão facial e gestual. Estas respostas reflexivas ocorrem antes que a pessoa perceba que está
experimentando uma emoção; só quando o cérebro cognitivamente acessa a fisiologia é que isso se rotula como uma emoção.
A Teoria Cannon-Bard se opõe à versão de James-Lange, ao estabelecer que a emoção é
sentida primeiro, e assim as ações resultam da avaliação cognitiva. Nesta visão, o tálamo e a amígdala têm um papel central, interpretando uma situação
provocadora de emoção e simultaneamente emitindo sinais para o Sistema Nervoso Autônomo (SNA ou ANS em Inglês) e para o córtex cerebral, que interpreta
cognitivamente a situação.
A Teoria Schachter-Singer concorda com James e Lange em que a experiência da emoção surge
da classificação cognitiva da sensação fisiológica. Mas, isso é insuficiente para explicar as grandes diferenças na emoção auto-percebida, como a
diferença entre raiva e medo. Assim, propõe que um indivíduo deve obter informação sobre a situação imediata (por exemplo, um perigo próximo), e usa
isso para rotular qualitativamente a sensação.
Há diversos meios de operacionalizar e medir a emoção, de forma objetiva ou subjetiva. Uma
das metodologias mais objetivas, e que vem sendo usada no MIT como principal fonte de informação, é a resposta psicológica das pessoas durante várias
situações naturais e de laboratório preparadas para despertar e deduzir respostas emocionais. Esses trabalhos estão sendo conduzidos no Laboratório de
Psicofisiologia de Berkeley e no Naval Health Research Center. |