Além dos bondes escoceses,
circularam em Santos veículos construídos na Bélgica em 1928 nos Ateliers Métallurgiques de Nivelles, de Bruxelas, e numerados em Santos como 212,
214 e 216. Eram semelhantes aos desta imagem, enviada de New York pelo pesquisador Allen Morrison:
Imagem: coleção Allen Morrison, de New York/EUA
Allen comenta, sobre essa página: "Notar a Voie 1m350 = essa bitola única no
mundo, que existia só em Santos. Acho que os três bondes belgas da AMN estabeleceram mais ou menos o estilo dos bondes construídos depois e dos
bondes reconstruídos".
Ele continua: "Bélgica foi grande construtora de bondes, a terceira do mundo depois
dos Estados Unidos e da Inglaterra. E as suas companhias tinham nomes complicados. Neste caso, pode-se dizer que o construtor era Ateliers
Métallurgiques de Nivelles".
O bonde prefixo 212, da linha 3, em 1930, circulando pela praia santista
Foto: coleção Allen Morrison, de New York/EUA, enviado por Arsenio Fornaro, de New
Jersey/EUA
Bonde belga da City of Santos Improvements Company (CSIC ou City), na linha santista
22
Foto: coleção Allen Morrison, de New York/EUA, enviado por Arsenio Fornaro, de New
Jersey/EUA
Em 1911 a AMN construiu os 29 primeiros bondes elétricos para Curitiba. A cidade de
São Carlos obteve os seus bondes elétricos do construtor belga Société Franco-Belge em La Croyère, Bélgica. O carro 7, muito elegante, está (ou
estava . . .) preservado pelo Rotary Clube em São Carlos.
O pesquisador cita ainda que todos os bondes de passageiros construídos para Santos -
escoceses, ingleses, belgas - eram originalmente modelos abertos. Muitos foram fechados mais tarde em Santos.
A seguir, uma questão sobre o percurso dos bondes em São
Vicente... |