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Quando a noite chega na bela Av. Ana Costa. À esquerda, o Atlântico Hotel e à direita o antigo Parque Balneário. 1978. Cartão-postal presenteado pelo historiador Jaime Caldas
Foto (e legenda): acervo do cartofilista
Laire José Giraud
Texto atualizado em 22/06/2010 - 00:52
Viva a noite!
por Laire José Giraud [*]
Depois da boa aceitação obtida pelo artigo Belezas da Cidade Noturna, a coluna Recordar resolve
lembrar das boas coisas da noite santista daquele tempo que não volta mais e que permanece só nas lembranças dos que vivenciaram tudo aquilo.
Visão noturna da Orla de Santos, no sentido Gonzaga/Ponta da Praia - 1970
Foto (e legenda): acervo do cartofilista
Laire José Giraud
Os cinemas e teatros ofereciam entretenimentos da melhor qualidade. Para esse nosso passeio noturno pelo passado, vamos nos situar nas décadas de 1970 e de 1980, épocas de grandes mudanças na Cidade,
nos hábitos e comportamentos das pessoas.
Essa nova viagem no tempo é para que os mais jovens tomem conhecimento, e que nós, os mais vividos possamos recordar de casas que não mais existem, mas que deixaram seus nomes gravados no livro de ouro da Cidade.
Anúncio do Bar e Restaurante Atlântico (1971), um dos mais famosos de todos os tempos. Ficava situado onde hoje funciona a conhecida C&A (N. E.:
loja de vestuário e acessórios)
Imagem (e legenda): acervo de
Laire José Giraud
Assim. para os apreciadores dos bons pratos tínhamos ótimos restaurantes, como: Cibus (cozinha internacional); Fifty-Fifty (cozinha francesa); Restaurante Anhangá (cozinha de primeira); Restaurante
Miramar (pertencente aos mesmos proprietários do Restaurante Atlântico), Av. Conselheiro Nébias, 865; Restaurante A Balneária (o máximo em frutos do mar); Dom Peixito (música ao vivo); Churrascaria Taurus; Zi-Tereza, Restaurante Trianon – Rua
Marcílio Dias, 4; Restaurante Guanabara; Cantina Firenze. Que tal depois comermos um delicioso doce na Bienamour - Av. Ana Costa, 451. Vale dizer que dois desses estabelecimentos encerraram suas atividades recentemente. Para nossa tristeza.
Anúncio de um estabelecimento que marcou época na Cidade, o Dom Peixito. O ambiente era alegre e acolhedor
Imagem: Anuário de A Tribuna - 1978, coordenado por Olao Rodrigues. Legenda:
Laire José Giraud
Já para os que gostam de um chopinho: Nicaneca; Fritz, Rua Djalma Dutra, 24; do Galle, Rua Galeão Carvalhal, 50 e do Zum Fass, Av. Marechal Deodoro, 31. E das lanchonetes Hot Dog´s, Hot Stop, Six. e
Surf Dog. Nesta última um dos sócios era o jornalista José Carlos Silvares.
E ainda Chão de Estrelas; The Pink Panther Boite, na Av. Presidente Wilson, 147; ou Lofty–Danceteria, Av. Ana Costa 554.
Anúncio em 1970 da Pizzaria Zi-Tereza, que encerrou suas atividades recentemente para dar lugar a edifícios de apartamentos. Tinha uma das melhores pizzas de Santos. 1970
(N. E.: em seu lugar foi construída a edificação de uma agência do banco HSBC, na Avenida Ana Costa, 449)
Imagem (e legenda): acervo de
Laire José Giraud
Neste singelo revival, o Recordar deixará a famosa Boca de Santos para um próximo artigo.
É bom termos em mente, que a noite é o período do relax, da poesia, da família, dos amigos, do entretenimento e para descontraímos tudo que aconteceu durante o dia. E VIVA A NOITE!
Quem não se recorda do tradicional restaurante Anhangá, que ficava no início da Epitácio Pessoa - Boqueirão? - anúncio de 1971
Imagem (e legenda): acervo de
Laire José Giraud
Quem apreciava peixes e frutos do mar, tinha um local especial para isso: A Balneária, Gonzaga. Anos 70
Imagem (e legenda): acervo de
Laire José Giraud
Anúncio do alegre Chão de Estrelas, estabelecimento que pertenceu ao falecido Oscar Guerra, tido como o rei da noite santista - 1971
Imagem (e legenda): acervo de
Laire José Giraud
Um bom local para saborear um chope era no Fritz, que tinha ótima cozinha alemã - 1971
Imagem (e legenda): acervo de
Laire José Giraud
Nos anos 70, havia um personagem que fazia anúncios de uma marca de guaraná, em jornais, revistas, rádios e tevês de nome Theobaldo, também conhecido por
Boko Moko, que significava um cara rude, brega e que se vestia fora de moda. O Boko Moko gozava de grande sucesso
Imagem (e legenda): acervo de
Laire José Giraud
Anúncio dos Festejos Juninos do Gonzaga, que eram realizados nas areias da famosa praia. Era uma das grandes atrações da Cidade de Santos - 1971
Imagem (e legenda): acervo de
Laire José Giraud
[*] Laire José Giraud é despachante aduaneiro, colecionador de cartões-postais da cidade de
Santos e de transatlânticos antigos. Colaborador da Revista de Marinha de Portugal. Publicou cinco livros, como autor e co-autor, sobre temas da Santos antiga.
Anúncio da boite The Pink Panther, a casa noturna das grandes atrações, funcionava no mezanino do Edifício Universo Palace. Nesse local, anteriormente ficava o
requintado Palace Hotel, cujo prédio foi demolido. 1989
Imagem (e legenda): acervo de
Laire José Giraud |
http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0319q.htm
