Serviços de interesse público tributados
Afora os serviços de defesa e amparo à comunidade
associativa como definidores de sua finalidade primacial, previstos na Lei Orgânica, a Associação Comercial prestou muitos outros de interesse do
povo e da administração pública.
Recapitulando-os e condensando-os, aqui assinalamos
um punhado de trabalhos de conveniência pública desenvolvidos pela ACS:
Obteve
a construção de armazéns alfandegados, antes do advento da Cia. Docas.
Pugnou
com insistência e eficazmente pela construção do cais do porto.
Assumiu
em 1891 o governo do Município, de 18 a 30 de dezembro, por decisão do povo.
Promoveu
a criação da Bolsa Oficial de Café de Santos.
Intercedeu
pela criação da Caixa de Liquidação de Santos.
Instituiu
a Guarda Noturna Comercial, hoje apenas "Guarda Noturna".
Propiciou
a instalação da primeira agência do Banco do Brasil, que funcionou em sua sede.
Empenhou-se
pela criação da Bolsa Oficial de Valores, cuja primeira sede funcionou em suas dependências sociais.
Também
obteve a sistematização do quadro de corretores de café.
Interessou-se
por trazer até Santos os trilhos da Sorocabana e da Mojiana.
Mercê
de sua intervenção, em 1876, o Ministério da Marinha mandou demolir um recife que se formara no porto, em frente dos Outeirinhos, prejudicando a
navegação.
Zelou
pelo estado sanitário do Município antes do advento da Cia. Docas de Santos.
Em
apoio ao Centro de Navegação Transatlântica de Santos, em 1912, representou ao ministro da Marinha, vice-almirante Alexandrino de Alencar,
pleiteando e obtendo a instalação de um farol na Ilha dos Alcatrazes.
Interessou-se
com insistência pela construção do novo edifício, que é o atual, da Alfândega de Santos.
Pleiteou
e obteve a construção da ponte de concreto sobre o Rio Cubatão, pois a anterior, de madeira, fora destruída e essa precaríssima ligação
Planalto-Baixada causou sérios embaraços ao Comércio e ao público.
Bateu-se
pela criação dos cursos complementares no Liceu Feminino Santista.
Pleiteou
a instalação em Santos das agências da Caixa Econômica do Estado de São Paulo e da Caixa Econômica Federal.
Promoveu
a criação do Instituto de Café do Estado de São Paulo, bem como propiciou recursos para o funcionamento do Conselho Nacional do Café, depois
Departamento Nacional do Café, cuja primeira agência funcionou na sede social e era dirigida por elementos de sua diretoria.
Criou
o Montepio Comercial de Santos.
Colaborou
na criação do Bispado de Santos.
Obteve
a criação, junto à Alfândega, do Laboratório de Análises.
Por
sua intercessão, foi construído o atual edifício da Recebedoria de Rendas, hoje Delegacia Regional da Fazenda.
Procedeu
em sua sede, por meio de propostas, á escolha do terreno para construção do atual prédio do Correio.
Interessou-se
pela criação do Serviço de Compensação de Cheques, junto ao Banco do Brasil.
Colaborou
financeiramente para o funcionamento do Ginásio Luso-Brasileiro.
Instituiu
férias e semana inglesa no alto Comércio.
Criou
a Caixa Beneficente dos Empregados no Comércio Cafeeiro.
Prestigiou
e estimulou a criação do Fundo de Assistência Social de Santos (FASS), instituído em sua sede social.
Os presidentes
Dr. Sílvio Alves de Lima (1951-1952)
Bico-de-pena de Ribs publicado com a matéria |