Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/h0315d15.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 06/11/08 18:36:29
Clique na imagem para voltar à página principal
HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - ACS
A associação comercial dos santistas (4-p)

Leva para a página anterior
Texto inserido no Almanaque de Santos - 1971, editado no final de 1970 por Ariel Editora e Publicidade, de Santos/SP, tendo como redator responsável o falecido jornalista Olao Rodrigues. Nessa publicação, as páginas 170 a 300 formam uma Edição Comemorativa do Centenário da Associação Comercial de Santos:
 

Associação Comercial de Santos - 1870/1970


Eis a história que se firmou à sombra da grandeza de Santos

Serviços de interesse público tributados

Afora os serviços de defesa e amparo à comunidade associativa como definidores de sua finalidade primacial, previstos na Lei Orgânica, a Associação Comercial prestou muitos outros de interesse do povo e da administração pública.

Recapitulando-os e condensando-os, aqui assinalamos um punhado de trabalhos de conveniência pública desenvolvidos pela ACS:

Obteve a construção de armazéns alfandegados, antes do advento da Cia. Docas.

Pugnou com insistência e eficazmente pela construção do cais do porto.

Assumiu em 1891 o governo do Município, de 18 a 30 de dezembro, por decisão do povo.

Promoveu a criação da Bolsa Oficial de Café de Santos.

Intercedeu pela criação da Caixa de Liquidação de Santos.

Instituiu a Guarda Noturna Comercial, hoje apenas "Guarda Noturna".

Propiciou a instalação da primeira agência do Banco do Brasil, que funcionou em sua sede.

Empenhou-se pela criação da Bolsa Oficial de Valores, cuja primeira sede funcionou em suas dependências sociais.

Também obteve a sistematização do quadro de corretores de café.

Interessou-se por trazer até Santos os trilhos da Sorocabana e da Mojiana.

Mercê de sua intervenção, em 1876, o Ministério da Marinha mandou demolir um recife que se formara no porto, em frente dos Outeirinhos, prejudicando a navegação.

Zelou pelo estado sanitário do Município antes do advento da Cia. Docas de Santos.

Em apoio ao Centro de Navegação Transatlântica de Santos, em 1912, representou ao ministro da Marinha, vice-almirante Alexandrino de Alencar, pleiteando e obtendo a instalação de um farol na Ilha dos Alcatrazes.

Interessou-se com insistência pela construção do novo edifício, que é o atual, da Alfândega de Santos.

Pleiteou e obteve a construção da ponte de concreto sobre o Rio Cubatão, pois a anterior, de madeira, fora destruída e essa precaríssima ligação Planalto-Baixada causou sérios embaraços ao Comércio e ao público.

Bateu-se pela criação dos cursos complementares no Liceu Feminino Santista.

Pleiteou a instalação em Santos das agências da Caixa Econômica do Estado de São Paulo e da Caixa Econômica Federal.

Promoveu a criação do Instituto de Café do Estado de São Paulo, bem como propiciou recursos para o funcionamento do Conselho Nacional do Café, depois Departamento Nacional do Café, cuja primeira agência funcionou na sede social e era dirigida por elementos de sua diretoria.

Criou o Montepio Comercial de Santos.

Colaborou na criação do Bispado de Santos.

Obteve a criação, junto à Alfândega, do Laboratório de Análises.

Por sua intercessão, foi construído o atual edifício da Recebedoria de Rendas, hoje Delegacia Regional da Fazenda.

Procedeu em sua sede, por meio de propostas, á escolha do terreno para construção do atual prédio do Correio.

Interessou-se pela criação do Serviço de Compensação de Cheques, junto ao Banco do Brasil.

Colaborou financeiramente para o funcionamento do Ginásio Luso-Brasileiro.

Instituiu férias e semana inglesa no alto Comércio.

Criou a Caixa Beneficente dos Empregados no Comércio Cafeeiro.

Prestigiou e estimulou a criação do Fundo de Assistência Social de Santos (FASS), instituído em sua sede social.


Os presidentes

Dr. Sílvio Alves de Lima (1951-1952)

Bico-de-pena de Ribs publicado com a matéria

Leva para a página seguinte da série