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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - POLÍCIA E JUSTIÇA
Criado o Grupamento Náutico

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Matéria publicada em 26 de maio de 2006 no jornal santista A Tribuna:
 


SEGURANÇA - O Grupamento Náutico, do Deinter-6, iniciou operações
Foto: Édison Baraçal, publicada com a matéria

Grupamento vai atuar em rios, canais e braços de mar

Nilson Regalado
Da Sucursal

O Grupamento Náutico, que é composto por duas lanchas de 24 pés e um flexboat, vai atuar nos rios, canais e braços de mar de toda a Região Metropolitana da Baixada Santista, coibindo furtos, roubos e tráfico de drogas. As embarcações também vão facilitar o policiamento nas áreas de manguezal, onde marginais costumam construir palafitas que acabam servindo como cativeiros para seqüestros.

"Estamos realizando um sonho. Com isso, passamos a coibir grupos de criminosos que cometem delitos em pequenos barcos e aterrorizam a população", resumiu o diretor do Deinter-6, delegado Everardo Tanganelli Júnior, durante a cerimônia de apresentação do Grupamento Náutico de Operações Especiais, no Iate Clube de Santos, que fica às margens do Estuário, em Guarujá.

"Chegamos a registrar seqüestros em que a vítima ficou por até dois meses em cativeiro montado sobre palafitas. Com essas embarcações poderemos chegar com mais facilidade nesses locais", completou Tanganelli, responsável pela Polícia Civil em toda a faixa litorânea, desde a divisa com o Paraná até o município de São Sebastião.


O delegado geral adjunto de Polícia, Luiz Carlos dos Santos,
destacou o trabalho que vem sendo executado pela polícia
Foto: Édison Baraçal, publicada com a matéria

Operação conjugada - As duas lanchas de 24 pés têm capacidade para transportar dez policiais e podem desenvolver uma velocidade de até 100 quilômetros por hora graças ao motor de 290 hp, que tem autonomia para até dez horas de navegação. Com baixo calado, as duas embarcações podem navegar mesmo em locais com pequena profundidade.

Já o flexboat tem motor de 65 hp. Devido ao fato de ser um barco menor, deverá chegar primeiro nas ocorrências. As duas lanchas maiores serão usadas justamente para dar o suporte necessário ao flexboat, junto com o efetivo policial em terra.

A compra das embarcações foi feita por empresários e pela Sociedade dos Amigos da Polícia Civil (Soapoci). Os policiais que vão atuar no Grupamento Náutico de Operações Especiais receberam treinamento na Marinha e no Corpo de Bombeiros.

"Esses policiais têm conhecimento geográfico de toda a Região Metropolitana. Havendo necessidade, eles estão preparados para qualquer ação", salientou o diretor do Deinter-6.

A princípio, os três barcos deverão ficar baseados em uma marina no Mar Pequeno, em São Vicente. "Essa é uma semente, esperamos que, num futuro próximo, o Governo do Estado equipe a Polícia Civil de todas as cidades da Baixada Santista com embarcações do gênero", concluiu Tanganelli.

 

Lanchas vão facilitar policiamento em áreas de manguezal

 

A cerimônia contou com a participação dos prefeitos de Guarujá, Farid Madi; de Santos, João Paulo Tavares Papa; de Praia Grande, Alberto Mourão; e de Cubatão, Clermont Castor.

Também acompanharam a entrega das embarcações o diretor-superintendente da TV Tribuna, Roberto Clemente Santini; o diretor-superintendente de A Tribuna, Marcos Clemente Santini; e o editor-chefe de A Tribuna, Márcio Calves.

O deputado estadual Campos Machado (PTB), o diretor da Polícia Federal em Santos, Ariovaldo Peixoto dos Anjos; o coronel Orlando Geraldi, comandante do Comando de Policiamento do Interior-6 (CPI-6), também participaram da solenidade.


As lanchas, de 24 pés, têm capacidade para até 10 policiais
Foto: Édison Baraçal, publicada com a matéria

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