O palácio da Bolsa do Café, inaugurado a 7 de setembro de 1922, em bico-de-pena de
Ribs
Imagem que seria publicada com a matéria (o jornal publicou
apenas a legenda)
Nos tempos de nossos avós
Olao Rodrigues
[I] |
Santos em 1822 |
[II] |
Famílias tradicionais |
[III] |
Profissões no ano da Independência |
[IV] |
Não havia abastecimento de água, mas sobravam as lavadeiras profissionais |
[V] |
Se havia criaturas de posses, também havia mendigos |
[VI] |
Entre os sacerdotes, um irmão do Patriarca |
[VII] |
As comemorações do 1º centenário |
VII - As comemorações do 1º centenário
Quando do 1º centenário da Independência, foram
realizados no Município imponentes atos comemorativos, como os da inauguração da Bolsa de Café, do Monumento aos Andradas e da estátua a Bartolomeu
de Gusmão.
A cidade-berço do paladino da Independência viveu momentos de exaltação cívica, como o
sentiu ilustre descendente dos Andradas, que não escondeu sua emoção ao ser descerrado o monumento que eterniza a homenagem de Santos aos seus
gloriosos filhos: o deputado federal Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, que mais tarde veio a presidir o Estado de Minas Gerais.
Depois da missa campal, na Praça da República, de que foi celebrante o cônego Benedito
Marcos de Freitas, deu-se recepção no Paço, quando a Cidade recebeu a homenagem do corpo consular que, pela palavra do comendador Manuel Augusto
Alfaia Rodrigues, cônsul de Portugal, engrandeceu-a em nome das nações amigas pela sua integração em todos os fastos históricos da Pátria.
À procissão cívica ao túmulo de José Bonifácio de Andrada e Silva, ainda no Convento
do Carmo, seguiu-se a solenidade de inauguração do monumento da Independência, construído pela Companhia Construtora de Santos, cujo
diretor-presidente foi o primeiro orador, sr. Roberto Cócrane Simonsen. Fez-se ouvir o orador oficial, sr. Eugênio Egas e, por fim, o prefeito
Joaquim Montenegro.
Deu-se em seguida a solenidade inaugural do palácio da Bolsa
Oficial de Café, em ato presidido pelo sr. Washington Luiz, chefe do Executivo paulista, quando discursou o sr. Gabriel Junqueira, presidente do
estabelecimento.
Foi simples, já tarde, a cerimônia inaugural do monumento ao
Padre Voador, na Praça Rui Barbosa, obra do artista italiano Lorenzo Mazza, atrasada aliás de 7 anos, devido à I Guerra, que monopolizava todo
bronze para o fabrico de armas de destruição. |