Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/h0260d7.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 02/07/05 18:36:14
Clique na imagem para voltar à página principal
HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - MEDICINA
Santa Casa de Misericórdia (8)

Leva para a página anterior
Texto publicado na edição especial/comemorativa dos 460 anos da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santos, publicada em 1º de novembro de 2003 pela entidade, em formato tablóide, com edição de José Eduardo Barbosa, textos dele e de colaboradores, revisão de Isabel Machado e editoração eletrônica de Marinilza Barroso Bueno (com impressão A Tribuna e patrocínio Unibanco):
 


Terceiro prédio da Santa Casa, destacando-se o Pavilhão de Isolamento Dr. Sotter de Araújo, visto da Praça dos Andradas, na primeira metade do século XX
Foto: Poliantéia Santista, de Fernando Martins Lichti, ed. Prodesan, Santos, 1996

Uma obra que honra as tradições santistas

"Como surgiu a idéia da construção do novo hospital da Santa Casa e como se concretizou o grandioso empreendimento - os homens que deram sua abnegada contribuição à gloriosa epopéia de trabalho"

A REPORTAGEM - "Vem de longe a idéia do nosso hospital"

"Há muitos anos já os administradores da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santos se mostravam preocupados com a previsão do esgotamento da capacidade do velho hospital de Cláudio Luiz da Costa.

O primeiro passo para a grande empreitada, que agora vem de ser concluída, foi dado em 1925, com a aquisição de terreno, no bairro do Jabaquara. Desde então, a preocupação máxima dos dirigentes da Casa de Braz Cubas era reunir os fundos indispensáveis para a obra encetar.

Em seu relatório, em 1926, o então provedor, o saudoso Alberto Baccarat, escrevia, referindo-se ao novo hospital: "Eis a visão medonha que nos apavora. Urge a imediata construção de um novo hospital para atender às exigências do aumento da população, que traz para o nosso já deficiente hospital o aumento sensível de doentes".

No mesmo ano, era encarregada dos estudos preliminares uma comissão composta dos senhores J. Carvalhal Filho, major Arthur Alves Firmino, comendador Augusto Marinangelli, senador S. Azevedo Júnior, Alberto Baccarat e dr. Roberto Catunda, então Diretor Clínico.

A comissão aludida entregou-se decididamente à tarefa. Foi encarregada a Cia. Construtora de Santos de organizar os projetos e orçamentos, em colaboração com o professor Rezende Puech e os drs. Roberto Catunda e Ernesto de Souza Campos.

Os estudos prosseguiram. Enquanto isso, ia-se reunindo o fundo necessário, com donativos, e sobretudo, com o saldo dos orçamentos da irmandade, para os quais muito contribuíam o Imposto de Caridade e o Marítimo, mais tarde suspensos.

A catástrofe do Monte Serrat - Um imprevisto e trágico acontecimento veio ocorrer para apressar os trabalhos. A queda de grandes barreiras do Monte Serrat, atingindo uma ala inteira do hospital da rua São Francisco, e obrigando a desocupação total temporária do resto do edifício, deu um caráter inadiável à obra projetada.

A dolorosa ocorrência comoveu profundamente a população da cidade. Num gesto espontâneo, o povo contribuiu para que fosse reunida quantia suficiente para os primeiros trabalhos. Uma subscrição no alto comércio atingiu a cerca de 1.700 contos. Outros donativos foram diretamente recebidos, elevando o total para quase 8 mil contos, incluídos 200 contos pagos pela Prefeitura, correspondentes a um crédito de mil contos votado pela Câmara Municipal, para ser entregue em cinco prestações anuais.

A catástrofe ocorrera a 10 de março de 1928. A 10 de abril do mesmo ano, procedia-se ao lançamento da pedra fundamental do novo hospital.

Os primeiros trabalhos - Depois de estudados os projetos já organizados, de assentados todos os planos para a execução da obra, procedidas as devidas concorrências, realizadas as sondagens do terreno, foram iniciados em março de 1931 os serviços de fundações e cimento armado, do que se encarregou a firma Monteiro, Heinsfurter & Rabinovitch. Foram cravadas 2.626 estacas, numa profundidade de cinco metros, perfazendo um total de 13.686,70 metros lineares.

Valiosas colaborações recebeu a Santa Casa durante todos os serviços, destacando-se as da Cia. Docas e Cia. City que fizeram gratuitamente todos os transportes de materiais para o local da obra. A São Paulo Railway concedeu um abatimento nos seus fretes de 50 por cento.

A Mesa Administrativa, então em exercício, era composta dos srs. Dr. Alberto Baccarat, provedor; Flamínio Levy, vice-provedor; Max Hotz, 1º Secretário; Eduardo Monteiro dos Reis, tesoureiro; Major Arthur Alves Firmino, mordomo geral. Eram consultores os srs. Dr. J. Carvalhal Filho, dr. Bernardo F. Browne, comendador Augusto Marinangelli, Aristides Cabrera Correa da Cunha e major José Evangelista de Almeida.

O projeto primitivo - De acordo com o projeto primitivo, o hospital compunha-se de três blocos, ligados por seis galerias de comunicação. Cada bloco era formado por um corpo central e duas alas laterais. O primeiro corpo continha 7 andares; o segundo e o terceiro, quatro andares.

O custo do edifício orçava em 18.572 contos, excetuada a maternidade, que não estava projetada. Teria capacidade para 929 leitos e em épocas de epidemias, 1.639.

Mais tarde, entretanto, a Mesa encarregou o Escritório Técnico, que era chefiado pelo engenheiro dr. Miguel Presgrave, de fazer alterações. O corpo central foi reduzido para seis pavimentos, com quatro galerias. Resolveu-se adiar a construção do terceiro bloco, bem como construir apenas duas galerias das quatro a que já havia sido reduzido o seu número, alterações essas que baixaram para 10.400 contos o importe da obra, embora a lotação do hospital ficasse reduzida para 420 leitos.

Na reunião realizada de 22 de janeiro de 1930, foi organizada a Comissão Administrativa das Obras do Novo Hospital, composta do provedor e tesoureiro da Irmandade e dos srs. Bernard F. Browne e Miguel Presgrave.

O projeto de todas as instalações elétricas, energia, luz, campainhas, telefone e sinalização, foi elaborado pelo engenheiro dr. Aderbal Pougy.

A Sociedade Comercial e Construtora de São Paulo executou os serviços de alvenaria, tijolo e pedra. O Instituto "D. Escolástica Rosa" encarregou-se do fornecimento de esquadrias externas, confecção e assentamento de calhas e condutores dos telhados. A cobertura coube à firma E. Hauff e Cia.

Com a aprovação do novo Compromisso da Irmandade, constituiu-se nova Mesa Administrativa, que continuou a dedicar toda a atenção aos trabalhos e ficou assim formada: provedor, Flamínio Levy; vice-provedor, Américo Machado; 1º secretário, Sebastião Arantes Nogueira; 2º secretário, Max Hotz; tesoureiro, Sílvio Penteado Guimarães; Mordomo Geral, Artur Alves Firmino. Concluiu o período do mandato da Mordomia Geral o sr. Esaú Silveira.

Suspensão das obras - Os acontecimentos de 1930 e a mudança de rumos políticos que se lhe seguiram criaram as primeiras dificuldades. O sustamento da distribuição dos impostos de caridade e marítimo, que eram a principal fonte de recursos da Irmandade, pôs em imediato perigo a construção das obras. Ainda se tentaram vários recursos. Surgiram pessoas abnegadas que procuraram, à custa de verdadeiros sacrifícios, impedir, tudo, infelizmente, em pura perda.

Numa reunião em princípios de 1932, o dr. Bernard Browne, que fora um dos mais entusiastas colaboradores da obra, opôs-se terminantemente à sua interrupção imediata, comprometendo-se a conseguir 300 contos para a continuação dos serviços contratados, acordando-se, afinal, que estes fossem levados, até um ponto em que a sua paralisação não afetasse os trabalhos já realizados.

Em seu relatório, apresentado à assembléia geral de 29 de janeiro de 1932, o sr. Flamínio Levy, no exercício da Provedoria, diz o seguinte: "Não haveria necessidade de paralisarmos a obra se o governo não suspendesse a entrega do Imposto de Caridade e Marítimo; se a Prefeitura pagasse em dia o auxílio da lei 828, pois nos deve os exercícios de 1930, 1931 e 1932, no total de 600 contos; se o governo do Estado nos pagasse a subvenção de 1931, de 125 contos; se o governo federal, em 1931, não nos obrigasse ao pagamento de 425:108$400 de direitos de importação. À série desses imprevistos, juntou-se a depressão do câmbio". O material importado a 57/8 chegou aqui a 4 e 3 ds. O ágio ouro para o pagamento desses direitos subiu de 4$567 a 8$800.

Novos esforços para reinício dos trabalhos - Em 1934, estando na provedoria o coronel Evaristo Machado Neto e na tesouraria o comendador Manoel Fins Freixo, tentou-se reunir fundos para o reinício das obras. Foi lançada a campanha dos dois mil irmãos. Essa tentativa, entretanto, não surtiu os efeitos desejados.

Em 1936, o então provedor, sr. José G. da Mota Júnior, continuou a preocupar-se com a grande empresa, solicitando ao dr. Ismael de Souza que estudasse a sua verdadeira situação, e o importe financeiro que a mesma exigia para sua continuação. Foi também solicitado a opinar sobre as modificações que pudessem facilitar a sua conclusão sem alterar o conjunto arquitetônico. O ilustre inspetor-geral da Cia. Docas esboçou um esquema de simplificação do primeiro plano, tornando-o mais exeqüível.

Foi conseguida da Câmara Municipal a votação de um crédito de 2 mil contos e a revigoração de 800 contos da lei 828, ainda não pagos.

No relatório de 1939, dizia o sr. José G. da Mota Júnior: "Folgamos em registrar que já se acham apresentadas as cousas para a retomada do serviço, dependendo o seu início da entrega da primeira parcela do auxílio votado pela digna Prefeitura de Santos".

Henrique Soler reinicia finalmente as obras - Coube, finalmente, à provedoria do senhor Henrique Soler, em 1939, vencer todas as dificuldades que se opunham à tarefa ingente. Houve quem se opusesse. Temia-se que os recursos viessem a faltar novamente e se fosse obrigado a nova paralisação, depois de investidos vultosos capitais. A energia do provedor, a solidariedade dos seus companheiros da Mesa Administrativa e o apoio da maioria dos Conselhos Deliberativo e Geral venceram, porém, todos os receios, todos os temores. E, a 2 de julho de 1939, eram os trabalhos recomeçados, depois de realizadas as respectivas concorrências. Coube às firmas Francisco Azevedo e Palma Travassos, dr. Sílvio Passareli, Fundição Brasil, F. Blanco Prior e Servix Eletric Limitada, a execução dos serviços de revestimentos de fachada, telhados, funileiros, instalações elétricas, telefones, sinalização, materiais de saneamento etc.

A Mesa Administrativa, que formou ao lado de Henrique Soler, para essa grande empreitada, era composta dos srs. Dr. Clóvis Galvão de Moura Lacerda, vice-provedor; Armando B. Fernandes, 1º secretário; Álvaro de Souza Dantas, 2º secretário; Oscar Sampaio, 1º tesoureiro; Gustavo da Costa Silveira, 2º tesoureiro; Ângelo Guerra e Cordovil Fernandes Lopes, no cargo de Mordomo Geral. Como Consultores, integravam a Mesa os senhores dr. Vitor de Lamare, dr. Manoel Hipólito do Rego, Adelson Barreto e José G. da Mota Júnior.

Colaborou eficazmente para a aplainação dos obstáculos de ordem técnica, o dr. João Cardoso de Mendonça, destacado engenheiro da Cia. Docas.

A antiga Comissão de Administração foi reorganizada, passando a chamar-se Comissão de Obras, e ficando constituída pelos senhores Henrique Soler, Oscar Sampaio, dr. Leão de Moura, dr. Godofredo Spínola, dr. João Cardoso de Mendonça e Lino Vieira, como secretário.

O dr. Flor Horácio Cirilo, eleito provedor, em 1940, continuou os trabalhos no mesmo ritmo intensivo com que foram reiniciados. Durante o seu exercício, introduziram-se modificações ao plano geral, para obter maior capacidade das instalações destinadas aos pensionistas com o objetivo de realizar renda que suportasse as elevadíssimas despesas com a manutenção dos múltiplos serviços hospitalares.

Tendo o dr. Bruno Melo, engenheiro chefe das obras, se afastado do cargo, devido aos seus afazeres, foi encarregado dessas funções o dr. Paulo César Martins, que em curto tempo as pôde desempenhar, por ser logo depois nomeado pelo governo federal, para importante comissão técnica. Foi, então, designado o dr. Otávio Carneiro de Mendonça. Como engenheiro assistente, colaborava eficazmente o dr. Osvaldo A. Gomes. Era pensamento do dr. Flor Horácio Cirilo, concluir os trabalhos a tempo de inaugurar o novo Hospital, por ocasião das festas centenárias da Irmandade. Para colimar esse objetivo muito se esforçou a Comissão de Obras, que era composta pelos senhores Flor Horácio Cirilo, Oscar Sampaio, Antonio Venceslau Carneiro, dr. João Cardoso de Mendonça e dr. Vitor de Lamare. Graças à boa vontade do dr. Ciro Carneiro, nessa época prefeito municipal da Cidade, recebeu a Irmandade todos os auxílios votados.

Tendo o dr. Flor Horácio Cirilo renunciado ao cargo de provedor, foi eleito para essas funções o senhor José Vieira Barreto, que já era vice-provedor. Continuou o desenvolvimento dos trabalhos, o que fez com muito interesse e empenho, durante o resto desse exercício e o seguinte, para o qual foi reeleito em janeiro de 1942. No decorrer deste ano, entretanto, começaram os recursos novamente a escassear. Com a guerra, os preços dos materiais de construção sofreram uma alta rápida e imprevisível. Auxílios esperados e tidos como certos, falharam; ou só muito tarde foram concedidos. A falta de numerário obrigou a diminuição de ritmo dos trabalhos, prosseguindo apenas na parte de remates e conclusão de serviços, cuja interrupção repentina era impossível.

Iniciou-se, então, grande atividade visando a aquisição dos elementos financeiros indispensáveis. Representações foram feitas junto aos poderes públicos federal, estadual e municipal.

Sob o patrocínio das senhoras Helena Conceição Alves de Lima e Guiomar Whitaker Carneiro, foi desenvolvida uma campanha para obtenção de donativos.

O dr. Antonio Gomide Ribeiro dos Santos, prefeito municipal, concedeu um auxílio de 3 milhões de cruzeiros e o dr. Fernando Costa, interventor federal, reservou à Irmandade um crédito de 2 milhões. Desse modo, os trabalhos foram novamente atacados.

Constituiu-se uma Comissão Técnica, em substituição à antiga Comissão de Obras, sendo a mesma integrada exclusivamente por abalizados engenheiros, que eram os senhores Ismael de Souza, presidente; Aristides Bastos Machado, Paulo Filgueiras, João Cardoso de Mendonça e Otávio Ribeiro de Araújo. Ao mesmo tempo, era contratado, como assessor técnico da Comissão, o dr. Odair Pedroso, especializado na técnica de organização hospitalar. Adotou-se o sistema de administração, confiado à firma Francisco Azevedo e Palma Travassos, mediante comissão, ficando os serviços de pintura, instalações elétricas, relógios, sinais, telefones, campainhas, água, luz, gás e esgoto, elevadores, lavanderia, muros, cozinha etc., para serem contratados diretamente pela Irmandade.

Benedito Gonçalves deu o impulso final - Em 1943 foi eleito para a Provedoria o sr. Benedito Gonçalves, que deu novo impulso às obras. Para se fazer uma idéia dos trabalhos realizados nesse exercício, basta ler o que diz o referido provedor, em seu relatório desse ano: "Pelos dispêndios realizados, no monte de Cr$ 4.485.736,40, pode-se aquilatar das proporções do trabalho efetuado em prosseguimento das obras do novo hospital".

Reeleito para os exercícios de 1944 e 1945, coube a esse incansável servidor da casa de Braz Cubas a glória de levar a termo o magnífico cometimento, agora praticamente encerrado.

A Mesa Administrativa há três anos em exercício, que tem colaborado eficazmente, com harmonia e unanimidade de pontos de vista, para que o grandioso objetivo fosse alcançado, está assim constituída: Provedor, Benedito Gonçalves; vice-provedor, José Jesus de Azevedo Marques; 1º secretário, Gervásio Bonavides; 2º secretário, Alfredo Capelache; 1º tesoureiro, Synval de Barros Melo; 2º tesoureiro, Norberto Paiva Magalhães; mordomo geral, Vidal B. Sion. Consultores: Manoel Hipólito do Rego, Lincoln Feliciano, Pedro Borges Gonçalves, Alberto Aulicino e Sócrates Aranha de Menezes; Diretor Clínico, Othon Feliciano, e sub-diretor clínico, Guilherme Gonçalves.

A mesma Comissão Técnica continuou a prestar o seu precioso concurso à Mesa Administrativa, destacando-se todos os seus membros pela dedicada e competente cooperação.

O seu presidente, sr. Ismael Coelho de Souza, merece particulares referências pela sua assiduidade, pelo seu interesse no desenvolvimento e orientação dos trabalhos, e ainda pela colaboração que por diversas formas emprestou à Santa Casa.

O dr. Odair Pedroso, agora exercendo o cargo de diretor técnico do hospital, deu à obra o mais precioso concurso. Técnico dos mais abalizados do país, com larga experiência em questões de organização hospitalar, adquirida em longa permanência nos Estados Unidos, onde estudou detidamente os processos norte-americanos nesse ramo de atividade científica, imprimiu ao novo hospital a mais perfeita articulação entre os seus múltiplos serviços, de maneira a proporcionar-lhe um funcionamento isócrono e uniforme, que redundará um maior rendimento de trabalho e em maior eficiência de suas finalidades.

Faltam ainda serem construídos alguns blocos anexos que completarão o majestoso conjunto. São estes: a capela, já iniciada; o necrotério e a casa das caldeiras. Com o valioso auxílio agora cedido pelo sr. Interventor federal Dr. Fernando Costa, esses trabalhos serão atacados e estarão brevemente concluídos.

Coroando os esforços desse pugilo de abnegados, empenhados na obra magnificente que dará a Santos, sede do primeiro hospital da América, um dos maiores hospitais do Brasil, o chefe da Nação presidirá pessoalmente as cerimônias inaugurais, o que significa o aplauso e o apoio do Poder Público Federal ao heróico esforço desenvolvido por todos os que se empenharam nessa esplêndida cruzada.

Pela alta responsabilidade que se enfeixaram em suas mãos, além do trabalho abnegadamente desenvolvido, às vezes com sacrifício de seus próprios interesses pessoais, aqui rendemos nossas homenagens extensivas a todos que com eles colaboraram no objetivo comum e altruístico, aos três provedores da Irmandade nas fases culminantes da gloriosa tarefa: o que encetou, o que a reiniciou e o que a concluiu, respectivamente: Alberto Baccarat, Henrique Soler e Benedito Gonçalves".

Leva para a página seguinte da série