Jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) - Réptil carnívoro que se alimenta
de peixes, aves e mamíferos. Vive em brejos, banhados, rios e manguezais do Norte ao Sul do Brasil. Pode chegar a até 3 metros de comprimento e está
ameaçado de extinção.
Construído para abrigar uma coleção de orquídeas, assemelha-se a uma floresta tropical
em plena área urbana, onde se pode observar espécies típicas de Mata Atlântica como o pau-brasil, pau-rei, palmito, samambaiaçu, orquídeas e
bromélias.
Irerê (Dendrocygna viduata) - Ocorre em toda a América do Sul e na África.
Vive em lagos, brejos, açudes e ambientes urbanos.
Alimenta-se de grãos, invertebrados e plantas aquáticas flutuantes. Visita diariamente
o Orquidário para descansar e se alimentar, retirando-se em bandos no final do dia.
Essa vegetação atrai inúmeros animais visitantes que vivem em liberdade em meio à
flora e à fauna mantidas no Parque. Atualmente, são mais de 800 animais de cerca de 100 espécies diferentes, muitas das quais ameaçadas de extinção,
e centenas de exemplares de orquídeas brasileiras e exóticas.
Arara-canindé (Ara ararauna) - vive em bandos, ocorrendo em várzeas e beira de matas
da América Central até o Brasil, Bolívia e Paraguai. Alimenta-se de frutos e sementes, principalmente de palmeiras
O Orquidário hoje é considerado um centro referencial de informação sobre plantas e
animais da Baixada Santista. É constituído pelos seguintes setores:
Zoologia e Veterinária: cuida dos animais silvestres, desenvolvendo trabalhos
na área de reprodução, ambientação e manejo;
Botânica: responsável pela introdução, manutenção e reprodução das espécies
vegetais, além da composição paisagística do Parque;
Atendimento ao Visitante: promove visitas orientadas, oficinas preparatórias
para professores e guias, além de cursos de férias envolvendo temas relacionados à conservação do Parque. Auxilia a pesquisa, possuindo uma
biblioteca especializada em meio-ambiente para consulta do público em geral.
Mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) - ameaçado de extinção, protegido
por um
Comitê de Manejo Internacional, é restrito à Mata Atlântica do Estado do Rio de
Janeiro.
Alimenta-se de insetos, ovos, pequenos pássaros e frutos.
Normalmente nascem dois filhotes (gêmeos). Em cativeiro vive até 15 anos
As plantas e animais do Orquidário não são retirados da Natureza para ficarem em
exposição. Mas como eles chegam aqui, então? O Parque recebe anualmente vários animais perdidos, feridos ou permutados com outras instituições. As
plantas, inclusive orquídeas e bromélias, são adquiridas de produtores confiáveis e sua origem é conhecida e comprovada, não sendo coletadas da
Natureza. Muitos animais e plantas vêm de apreensões feitas pela Polícia Ambiental.
Garça Branca Grande (Casmerodius albus)
O tráfico e o comércio ilegais de plantas e animais silvestres contribuem para que
várias espécies fiquem sob ameaça de extinção. Faça você também a sua parte: não compre, colete ou adquira plantas ou animais silvestres.
Cotia (Dasyprocta agouti)
Veado catingueiro (Mazama gouazoubira)
Pavão (Pavo cristatus)
Socó dorminhoco (Nycticorax nycticorax)
Fotos: Prefeitura Municipal de Santos
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