[09] Casa oratório da Vila Santa Casa
Parte da casa de madeira ou a sala com a imagem de Santa Ana Mestra pertencente a uma senhora do Norte conhecida como dona Moça, onde fazia orações com a população local até que ela faleceu e foram feitos os prédios naquele lugar.
Ficava onde hoje seria a confluência da Avenida Rodrigues Alves com a Rua Senador Feijó, o local também foi chamado de Caldeirão do
Diabo ou Caldeirão dos Infernos, refúgio para pessoas carentes fazerem humildes barracos sem energia elétrica tipo rés de chão.
Consta que aquele local é de onde saia à imagem de Nossa Senhora das Dores da paróquia Coração de Maria nos anos 90.
Vila Santa Casa - O antigo Caldeirão do Diabo, onde a coisa ferve, era uma pequena vila bifurcada, onde um dia pareceu um despacho que -
segundo línguas de beatas e senhoras mais informadas, continha uma cabeça humana de mulher sobre um pano vermelho, o que gerou tal nome.
A vila interrompia a Avenida Senador Feijó, que por sua vez já era interrompida na Avenida Doutor Carvalho de Mendonça, por uma casa onde funcionava uma quitanda e, - segundo as mesmas
informantes, um moço se suicidou ali, bem perto da curva do bonde.
Todo o trajeto dali até a Rua Barão de Paranapiacaba, era ocupado por residências do tipo chalé português, e foram postas abaixo para finalmente a rua ser aberta, ajudando dessa forma a
fluidez do trafego e deixando a Avenida Washington Luiz desafogada.
Mas, fora isso, sabe-se que muitas pessoas vindas do Norte ali se instalaram e fizeram casas de madeira com seus quintais. O lugar foi urbanizado nos anos 80 e depois recebeu uma
construção de prédios populares, tomando o nome de Vila Santa Casa, pois o terreno a ela pertencia.
Relatos: donas Ermelinda das Neves, Alzira, Christina. |