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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS
Maior reservatório de água da América Latina-1

Sob o Morro de Santa Terezinha, um túnel-reservatório ligando Santos a São Vicente regula o abastecimento de água para essas cidades, complementando a diferença entre oferta e demanda do líquido mesmo nas épocas de alta temporada do verão, quando o afluxo de turistas mais do que duplica a população na ilha e o forte calor causa a elevação natural do consumo. O reservatório, que começou a funcionar em 16/11/1981, permite garantir esse abastecimento até 2006 (embora a publicidade na época só garantisse até o ano 2000...):


Página de publicidade inserida na revista Cidades nº 2, abril/maio-1981, Ourinhos/SP

Os detalhes da obra foram descritos neste artigo, publicado em setembro de 1980 (em meio à execução das obras do túnel, portanto) pela revista DC, páginas 20/24:

Imagem extraída da revista DC de setembro de 1980

PROJETOS E OBRAS

Um túnel escavado
na rocha, a solução de Santos
para armazenar água

Os problemas de saneamento básico na Baixada Santista, principalmente no eixo Santos-São Vicente-Cubatão, as três cidades com maior número de habitantes, foram-se agravando ao longo dos anos pela inadequação das redes de abastecimento de água e de esgotos, somados à questão do aumento populacional provocado pelas férias. Santos possui hoje 430 mil habitantes e São Vicente, 160 mil - nas temporadas os números aumentam para 605 mil e 266 mil, respectivamente, segundo dados fornecidos pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).


Imagem extraída da revista DC de setembro de 1980

Na área específica de abastecimento de água, os números apontam produção de 3 m³/s (no verão), capacidade máxima da estação elevatória de tratamento de água de Cubatão (ETA), combinada com as características da adutora existente. A demanda do eixo Santos-São Vicente-Cubatão é da ordem de 4,5 m³ e essa oferta insuficiente é agravada por outros fatores, como o sensível déficit de reservação - a disponibilidade hoje é de 14% da demanda diária.

Em 1975, um plano diretor de Santos (PDS), realizado por técnicos da Prodesan (empresa de economia mista, ligada ao poder público municipal), apontava como solução mais provável para resolver o problema a recuperação dos dois maiores reservatórios existentes e desativados por falta de conservação - Saboó alto (25 mil m³) e Barbosa alto (9 mil m³). Mas, mesmo com os dois em funcionamento, a questão continuou pendente.

Para a reservação de água, o mesmo plano apresentava como alternativa a construção de reservatórios convencionais, de concreto armado, a serem implantados nos morros existentes na área a ser abastecida. Na época, duas eram as contra-indicações a essa solução:

Pequena disponibilidade de locais com as condições adequadas para tal construção, entre as quais áreas com cotas variando entre 40 e 50 m, próximas aos centros de consumo e com topografia não muito íngreme.

Áreas sujeitas a instabilidade, já tendo sido registrados diversos deslizamentos nas encostas dos morros, o que exigiria obras de contenção de alto custo.

A antiga Companhia de Saneamento da Baixada Santista (SBS) fizera um estudo preliminar de reservação em quatro galerias horizontais escavadas em rocha. A partir daí, chegou-se a uma solução até agora pouco utilizada no Brasil para guardar água: um túnel escavado na rocha. O projeto entrou em estudos mais detalhados já então pela Sabesp e, segundo o coordenador de obras da companhia na Baixada Santista, engenheiro Paulo Castello, o processo seria tanto mais econômico quanto maior fosse a seção de escavação. E enumera as vantagens da solução:

1) O custo. Um reservatório convencional custa em média de 160 a 200 dólares/m³. A solução em túnel foi orçada em 80 a 100 dólares/m³. O cálculo prevê a construção do reservatório, estrada de acesso, contenções de talude, tubulações de alimentação, distribuição e descarga, drenagem e iluminação, excluindo os custos de operação e manutenção.

2) A existência de uma cadeia de montanhas entre Santos e São Vicente, próximas dos centros de consumo e das faixas turísticas das duas cidades (o morro escolhido é o de Santa Terezinha, na divisa entre os municípios, com formação geológica favorável à escavação).

3) A necessidade de atender à demanda de um terço do dia de maior consumo do ano 2006, horizonte do plano diretor de Santos, que atinge 120 mil m³.

4) Redução das áreas a desapropriar, diminuição dos serviços de terraplenagem, dos acessos, das obras de contenção e extensão das tubulações de entrada, saída e descarga. As áreas dos emboques situam-se em lugares desabitados, o que acaba facilitando sua desapropriação.

5) Pouca interferência com a estabilidade do maciço, evitando-se alterações sensíveis no equilíbrio do ecossistema existente.

Com a aprovação do projeto básico teve início a parte econômica. Os financiamentos foram firmados entre Sabesp e BNH/Banespa, com assinatura de contrato no valor de 8.199.210 UPCs, para cobrir as despesas com reforma e ampliação da produção e adução do sistema Cubatão-Santos-São Vicente; e reforma das infra-estruturas de reservação e distribuição, onde ficou incluída a construção do reservatório-túnel, com capacidade para 110 mil m³ de água. Na fase de execução foram feitas algumas alterações no projeto quanto ao problema dos emboques que seriam construídos em seção plena; reduziu-se a dimensão das galerias (seções variando de 54,31 m² a 71,46 m², a uma média de 62 m²) com ampliação da seção ao se atingir a rocha sã, de modo que nas zonas de transição há seções de até 281,61 m², enquanto que no reservatório a seção da ordem de 177 m² é praticamente constante.


Imagem extraída da revista DC de setembro de 1980

Etapas da construção - A construção do reservatório-túnel obedeceu à seguinte seqüência:

1) Construção de duas galerias de acesso, num total de 262 m de comprimento e uma seção média de 62 m².

2) Ligação dos emboques com o reservatório, feita através de galerias de transição tronco-cônicas, escavadas em rochas de pequena espessura acima da abóbada, exigindo contenção por meio de concreto projetado e tirantes (ver desenho). As zonas de transição têm 41 m de extensão e seção máxima de 281 m² com 18 m de altura (equivale a um prédio de seis andares). Nesses locais serão instaladas câmaras de válvulas para operação do sistema.

3) Perfuração de poço vertical em concreto armado, com diâmetro interno de 1,50 m e 30 m de extensão, instalado na zona de transição do lado Santos para permitir a ventilação e exaurir gases de cloro que provenham da operação do reservatório.

4) Construção do segmento principal, central, que é o reservatório propriamente dito, com cerca de 800 m de extensão, dividido em duas câmaras, com uma seção de 177 m².

O reservatório-túnel foi aberto a partir de escavações realizadas simultaneamente nos dois emboques. O de Santos, caracterizado por uma parede vertical de rocha sã, a partir das escavações de uma pedreira desativada, exigiu cuidados especiais no desmonte a fogo, por se tratar de obra em zona urbana densamente povoada.

As escavações do emboque de São Vicente atravessaram uma extensão de solo constituída por tálus, além de rocha muito alterada com a presença de água. A escavação desses materiais inconsistentes foi executada com escoramento utilizando cambotas metálicas. Como a escavação mostrou-se ainda muito deformável nestas condições, o revestimento na segunda fase constituiu-se em estrutura de concreto armado.

Ainda no emboque São Vicente, a encosta é muito íngreme, formada por solo com grandes blocos de matacão, tornando necessária a contenção de rochas críticas, potencialmente instáveis. Foram utilizados tirantes de cordoalha.

No trecho em solo, a escavação dos pés-direitos exigiu a sustentação do escoramento metálico referente à abóbada por meio de tirantes. Não foram observados quaisquer deslocamentos do escoramento.

A escavação do reservatório-túnel propriamente dita fez-se toda em rocha sã, de excelente qualidade, entremeada por intrusões de diabásio com espessura de ordem de dezenas de centímetros, além de fraturas aproximadamente verticais, quase paralelas ao eixo e de pequena extensão, que não trouxeram dificuldades para execução.


Imagem extraída da revista DC de setembro de 1980

A perfuração do túnel foi feita de maneira integral, em calota e a seguir em rebaixo. Devido às condições geológicas encontradas ao longo do eixo recolhido, poucas obras de contenção foram necessárias, a maioria delas constituindo-se de tirantes esporádicos e concreto projetado.

A primeira fase de construção está concluída e exigiu recursos de 119 milhões de cruzeiros. Para sua construção, foi adotado, por motivos de segurança (a densidade populacional da área exigia baixa razão de carga), o método das seções parcializadas, isto é, primeiramente se abriu uma calota superior e, depois de sua conclusão, procedeu-se ao rompimento da parte inferior do túnel. Há duas etapas de construção do túnel, nesta fase:

1 - Escavação da calota superior - O maciço rochoso onde foi inserido o túnel é constituído por rochas granito gnaisse de boa qualidade, embora na escavação dos emboques tenha sido encontrado material alterado com presença de água, o que exigiu o consumo de cerca de 21 mil kg de perfilados, 800 m³ de concreto estrutural, 5.500 m³ de concreto projetado e 4.200 tirantes resinados. No trecho do reservatório, encontraram-se duas regiões de falhamento, onde o granito foi totalmente substituído por diabásio. Os diques, que na frente de serviço de São Vicente apresentaram falha superior a 10 m, receberam costuramento sistemático de tirantes e camadas de concreto projetado com 15 cm de espessura. O restante do reservatório recebeu apenas tirantes esporádicos em regiões de juntas ou diáclases (falhas da rocha).

Para a escavação da calota com 84 m² de seção, utilizou-se um plano de fogo com cem minas em furos de 1 3/4", exigindo cerca de 420 kg de explosivos por fogo, para um volume de desmonte da ordem de 280 m³ e com 420 m³ de material empolado para ser retirado.

O emprego do sistema smooth-blasting, com carga explosiva abaixo de 220 gramas/m linear/furo nos extremos da calota e o paralelismo da furação (para um avanço de 1 m/min), trouxe como resultado uma superfície acabada com menos de 3% de over-breaking, a não ser em zonas de rocha muito fraturada.

Durante a escavação da calota, verificou-se a retirada de cerca de 19 mil m³ de rocha por mês. O equipamento responsável por essa produção foi um Boomer (Hidraboom) 132 da Atlas Copco, com três braços hidráulicos, além de oito caminhões basculantes de 16 t e dois CAT 966-3, utilizados para limpeza. Incluindo-se as zonas de transição, a calota foi executada em quatro meses, o que significa um avanço de 9 m/dia.

2 - A segunda etapa - execução do rebaixo do reservatório - significou a retirada de 80 mil m³ de rocha, executada em lances ou bancos de aproximadamente 7 m de altura e seção média de 93 m². O desmonte foi realizado com duas perfuratrizes de esteira tipo Rock-6011, da Atlas Copco, além do aproveitamento do Hidraboom, utilizando-se duas carregadeiras CAT-966 e dez caminhões basculantes de 16 t para o carregamento e remoção do material desmontado.

O rendimento mensal, nessa etapa, apresentado por duas frentes de trabalho, foi da ordem de 27 mil m³. o que significa três meses para a execução do serviço. Trabalhou-se em turnos corridos de 24 h, com duas pás-carregadeiras de reserva na obra.


Imagem extraída da revista DC de setembro de 1980

Segunda fase - A segunda fase da obra, que deverá ser concluída em março de 1981, consiste na concretagem do piso do reservatório, na instalação de três tubulações com diâmetro de 40" e 48" (para adução e distribuição, descarga e uma terceira, que funcionará como ladrão para expelir o eventual excesso de água) e nas chamadas obras complementares, como a execução dos três tímpanos (paredes de contenção). Esse conjunto de obras exigirá investimentos de cerca de 110 milhões de cruzeiros.

A água que alimentará o túnel será captada por meio de uma barragem construída no rio Cubatão, de onde será conduzida através de uma adutora de aço com diâmetros de 1.800 mm até a estação de tratamento de Cubatão. Daí, já tratada, será recalcada até o reservatório-túnel através de 20 km de adutoras que estão sendo construídas pela Sabesp.

Ainda segundo o engenheiro Paulo Castello, estão sendo assentados 52,7 km de anéis-tronco em Santos e São Vicente, para fortalecer a adução do abastecimento para o reservatório. Diz ele que, com relação à rede de distribuição domiciliar de água, estão sendo assentados cerca de 213 km de redes nos dois municípios, além da instalação de 18.100 ligações residenciais. "Esse conjunto de obras, cuja conclusão está prevista para agosto do próximo ano, permitirá garantir o fornecimento de água para Santos e São Vicente até o horizonte do plano diretor, no ano 2006", conclui o engenheiro.

FICHA TÉCNICA

Projeto - Engevix S.A. Estudos e Projetos de Engenharia.

Construção - Serveng Civilsan S.A. - Empresas Associadas de Engenharia.

Consultor em escavação de rocha subterrânea - Professor Leonardo Redaelli.

 
Entrada santista do túnel-reservatório, em foto de 2002 divulgada pela Sabesp

Destacou o pesquisador Francisco Martins dos Santos (em Poliantéia Santista, terceiro volume, 1986, Santos/SP) que "todo este sistema de abastecimento de água, incrementado pela água do Túnel Santa Terezinha, nos testes iniciais, fez romper canos de distribuidora de água em Santos e São Vicente, devido à sua extraordinária pressão. A ilha de São Vicente tem, na atualidade, farto abastecimento de água - mesmo com sua população triplicada nas temporadas de verão - até o ano 2000, conforme garante a Sabesp. A rede de água foi ampliada em 1.017 quilômetros, o que assegura o abastecimento de água a toda a Ilha de São Vicente, na plenitude máxima de suas necessidades domiciliares, comerciais, industriais e públicas."


Imagem extraída de Poliantéia Santista, de Francisco Martins dos Santos,
volume 3, 1986, Santos/SP

No dia 29 de abril de 1981, o editor de Novo Milênio, então jornalista de A Tribuna, publicou esta matéria no jornal santista:

Obra do túnel -reservatório vai terminar dentro do prazo
Foto publicada com a matéria, em 29/4/1981

Diretor da Sabesp diz que túnel fica pronto em 120 dias

Até meados de julho estará concluída a fase de obras do túnel-reservatório da Sabesp nos morros de Santa Terezinha e Voturuá: em agosto será feita a limpeza e desinfecção, e completado o programa de renovação da rede urbana de distribuição de água; até setembro, todo o novo sistema de adução da Ilha de São Vicente estará pronto para entrar em funcionamento. A confirmação dos prazos foi feita ontem pelo novo diretor de Operações do Interior da Sabesp, Tauzer Quindere, durante visita ao canteiro de obras no Marapé.

Enquanto percorria o túnel-reservatório, Tauzer explicou que 80 por cento das obras estão concluídos, e com o seu funcionamento haverá um acréscimo de 110 milhões de litros na capacidade de reserva da região, o que significa quadruplicar a capacidade de abastecimento de Santos e São Vicente com a adução interrompida, que atualmente é de apenas duas horas. Com isso, haverá mais tranqüilidade durante obras que interrompam as adutoras que servem a região, além de ficar assegurado o abastecimento de água até o ano 2006.

Considerado a maior obra do gênero na América Latina, o reservatório possui 15 metros de largura e até 17 de altura, e 800 metros de comprimento, compreendendo duas câmaras reservativas semelhantes a cinco mil metros de tubulação interna para adução, distribuição e extravasamento; localiza-se a 42 metros do nível do mar, funcionando assim como estação elevatória natural, para atendimento de Santos, São Vicente e parte de Praia Grande.

Verbas garantidas - Segundo o diretor de operações da Sabesp, até o final deste semestre os recursos estão todos equacionados e liberados (dentro do pacote semestral de obras levadas à aprovação pelo Planasa, BNH e Banespa). Na primeira etapa, a construção do túnel consumiu recursos da ordem de Cr$ 110 milhões (valor de 1977) e, na etapa atual, mais CR$ 110 milhões (valor de 1979), o que representaria uma despesa per capita, entre os habitantes beneficiados, da ordem de Cr$ 600,00. E Tauzer ressalta que se fosse utilizado o sistema tradicional de construção os custos triplicariam.

Distribuição - Simultaneamente à construção do reservatório, a Sabesp realiza obras de substituição e reforço da rede de distribuição de água, para que se possa suportar o aumento da pressão decorrente do seu uso.

Para isso, estão sendo gastos mais Cr$ 100 milhões (65 por cento em Santos e o resto em São Paulo,aos valores de 1979) e dos 140 quilômetros da rede em remanejamento, já foram executados 117 quilômetros (faltam as áreas do Gonzaga, Boqueirão, Encruzilhada e a parte do Marapé próxima à praia).

"Nesse esquema está incluída a obra de travessia da via férrea da Fepasa, na direção rua Teixeira de Freitas-Rua Ceará, que foi iniciada ontem, com a interdição da área e montagem do canteiro de obras.

Esgotos - "Atualmente - frisou Tauzer - 95 por cento da população santista têm água potável encanada, e a rede de esgotos provavelmente só é superada pela de Brasília, quanto ao percentual da população servida. E é preciso considerar que é muito mais dispendioso montar uma rede de esgotos que uma de água, como muitos desconhecem".

Mas o diretor de Operações do Interior da Sabesp confirmou que, dentro do plano quadrienal que termina em 1982, está prevista a colocação da rede coletora na Zona Noroeste e em São Vicente. As obras, orçadas atualmente em quatro milhões de UPCs (Cr$ 3,5 bilhões), compreendem a recuperação do interceptor da Avenida Jovino de Melo, execução e melhoria das estações elevatórias e assentamento ou melhoria da rede coletora, até a estação elevatória Tomé de Souza (na Praia do Gonzaguinha).

Ficará então apenas uma área da parte plana da ilha sem esgotos: o porto, já que para isso há necessidade de entendimentos com a Codesp. Aliás, falta apenas executar a rede interna do porto, pois na área externa está tudo pronto para a interligação da futura rede coletora do cais com as estações elevatórias nº 2 (entrada da Cidade), nº 3 (Rua João Otávio, confluência com Rua General Câmara) e nº 12 (Praça Rebouças, na Ponta da Praia).

Mau cheiro - Quanto às antigas queixas contra o mau cheiro, proveniente da Estação de Pré-Condicionamento de Esgotos do José Menino (situada atrás do Orquidário Municipal), Tauzer explicou que a Sabesp estudou o problema junto com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas, e comparou-o com os de outros países, concluindo que o problema inglês é o mais aproximado. Assim, foram enviados engenheiros à Inglaterra, que verificaram o êxito do sistema de oxigenação de esgotos. "E a solução demorou porque é a primeira vez que se faz isso no Brasil. Era preciso encontrar um sistema de eficiência comprovada, dado o vulto dos recursos a serem empregados num trabalho do gênero", explicou.

Participaram da visita ao túnel-reservatório, além de Tauzer, o chefe do departamento técnico, Pérsio Faulin de Menezes; Lula Flávio Castelo, assessor executivo da Diretoria de Operações do Interior; Marcelo Cascione, assessor executivo da área administrativa; Gilberto Chaves, chefe do Departamento de Imprensa da empresa; José Lopes dos Santos Filho, superintendente regional; Paulo Castelo, coordenador de obras da Baixada Santista; Ivanice Rodrigues, da assessoria local de imprensa; o tecnólogo Elídio Alves de Souza e os engenheiros Luís Savazoni (engenheiro-residente da obra), Pedro Pasin e Dirceu Gonçalves Filho.


Tauzer Quindere explica a obra, na planta
Foto publicada com a matéria, em 29/4/1981

Veja:

Vídeo da Sabesp mostra o túnel-reservatório, antes da inauguração em 1981

Vídeo da ex-SBS mostra a captação e distribuição de água na Baixada Santista em 1973

Água, antes de chegar às torneiras

Especial: Água (jornal Perspectiva, agosto/2002)

Maior reservatório de água da América Latina-2

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