Imagem reproduzida do Almanaque da Baixada Santista - 1976
Com letra do poeta Amil, a melodia venceu o concurso de Música Popular promovido em 1923 pela Casa
Edison nos salões do clube Miramar, sendo logo depois editada pela promotora desse festival. Em 1928, a valsa santista
foi gravada e editada pelos Irmãos Vitale e, desde então, foi regravada dezenas de vezes, inclusive na Argentina e na Espanha. Em 1973, quando a
valsa completou 50 anos de sucesso, a compositora foi homenageada pela gravadora Odeon e pelos editores Irmãos Vitale.
Esta é a letra:
I
Foi sempre assim...
No mar imenso da vida,
No frágil barco do amor,
Com uma pluma ou uma flor,
Vai, num balouçar contínuo e sem fim,
Minh'alma triste e dorida...
É um misticismo divino
O caprichoso destino!...
II
Muita vez eu fiquei a sonhar
Um sonho rosicler, só de ilusões de amor...
Como o vento que passa a chorar
Entre as ramagens e depois despetala a flor,
Esses sonhos também feneceram
Ao sopro dos caprichos do destino..
Sinto em minh'alma a saudade
Desses tempos tão lindos... dessa felicidade!...
Imagem: captura de telas do vídeo sobre a valsa Caprichos do Destino, aqui interpretada pela Orquestra Paulistana, em abril de 1930. Vídeo postado pela internauta Liliam na rede social Youtube em 25/1/2023 Clique >>aqui<< para obter o vídeo em formato MP4 (3'07", 3,86 MB)
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