Mais do que apenas estocar o produto, os intermediários do
comércio de café (armazéns gerais, casas comissárias, exportadores) faziam a seleção e classificação, o beneficiamento, a mistura (blend) e o
ensacamento dos cafés para exportação.
Numa foto da década de 1920, Francisco da Costa Pires (que se tornaria o dono do casarão na orla da praia
que hoje abriga a Pinacoteca Benedito Calixto), cercado das tradicionais latinhas de amostras da rubiácea, faz a classificação visual do café, em
suas instalações:
Foto: acervo de Carmen Cabral e sua avó Sylvia Pires Faria de Paula,
imagem enviada a Novo Milênio em 4/6/2006
Detalhe da mesma foto:
Foto: acervo de Carmen Cabral e sua avó Sylvia Pires Faria de Paula,
imagem enviada a Novo Milênio em 4/6/2006
Uma vista do andar térreo da firma de Francisco Pires, na mesma época,
destacando-se o mobiliário e a escada:
Foto: acervo de Carmen Cabral e sua avó Sylvia Pires Faria de Paula,
imagem enviada a Novo Milênio em 6/6/2006
Além da exportação, o café chegado a Santos também era parcialmente destinado às
torrefações, que entregavam o produto moído e embalado ao consumidor, pronto para uso. Neste anúncio de dezembro de 1943, na antiga revista santista
Flama, a Torrefação Cruzeiro fazia a apologia de seu produto:
Imagem: revista Flama, dezembro de 1943 (exemplar no acervo do historiador Waldir
Rueda)
Em janeiro de 1944, outro anúncio da mesma empresa, na mesma revista:
Imagem: revista Flama, janeiro de 1944 (exemplar no acervo do historiador Waldir
Rueda)
|