Foto cedida pelo pesquisador norte-americano
Allen Morrison, de New York/EUA
Na foto, um bonde elétrico fechado trafega pelo centro desta cidade fluminense, por volta de
1965. Situada nas proximidades de Niterói, São Gonçalo teve seu próprio sistema de transportes. Em 5/8/1899 a Tramway
Rural Fluminense abriu uma linha de bondes a vapor desde Neves (final da linha de bondes tracionados por cavalos de Niterói) até Alcântara, que
atendia São Gonçalo nas ruas paralelas à Estrada de Ferro Leopoldina. Os bondes a vapor foram substituídos por modelos a gasolina em
15/2/1917.
Em 25/8/1910, a Companhia Cantareira e Viação Fluminense (CCVF) abriu uma linha
elétrica para São Gonçalo via Avenida Dr. March. Bondes a vapor, do final da linha elétrica em Neves, e bondes elétricos, trafegando nessa avenida,
se encontravam em São Gonçalo, e os veículos a vapor prosseguiam mais sete quilômetros até Alcântara.
A CCVF adquiriu a Tramway Rural Fluminense em 25/4/1921 e completou a eletrificação
dessa linha em 5/7/1924. A eletrificação da parte restante da linha,
de Neves a São Gonçalo, foi terminada em 25/7/1925 e assim os bondes podiam ligar a estação das Barcas em Niterói até Alcântara, numa distância de
21 km - foi uma das mais longas rotas urbanas de bondes no Brasil.
Em 1944, os veículos abertos começaram a ser transformados em bondes fechados. O
bonde 521 foi o último a servir Niterói, na linha São Gonçalo via Porto Velho, em 31/6/1964.
A viagem pelos trilhos do Brasil continua... |