Foto: captura de tela de apresentação em formato
PowerPoint. Clique >>aqui<< ou na imagem para obter o arquivo de apresentação, com 1,22 MB, criado em setembro/2009
por Paulo Sergio Florianópolis e enviado a Novo Milênio em 16/10/2009 por Nestor Figueiredo, de Santos/SP. Esta imagem foi identificada como
sendo do site Bondes do Rio de Janeiro
Foto: Museu da Imagem e do Som - RJ
Não pago o bonde, Iaiá Não pago o bonde, Ioiô Não pago o bonde Que eu conheço o condutor Quando estou na brincadeira Não pago o bonde Nem que seja por favor
Bis
Não pago o bonde Porque não posso pagar O meu é muito pouco E não chega pra gastar Moro na rua das casas Daquele lado de lá Tem uma porta e uma janela Mande a Light me cobrar
(Não Pago o Bonde, de Leonel Azevedo e J. Cascata, dezembro de 1937)
"Até a década de 50, o bonde aberto era a condução mais popular no Rio de Janeiro.
O condutor era chamado motorneiro e o cobrador é que era conhecido como condutor.
"Figura quase antológica, o condutor precisava ser muito ágil e esperto,
pois não havia borboleta no bonde aberto e ele não tinha lugar fixo para trabalhar: como um malabarista, agarrava-se ao balaústre com uma mão e com
a outra recebia dinheiro e dava troco, enquanto controlava os passageiros que subiam e desciam.
"Durante o carnaval, era uma tradição deixar de pagar o bonde. O condutor
tentava a cobrança mas, em geral, não conseguia e tudo era levado com muita verve e bom humor.
"Numa homenagem a esse alegre esquecimento carioca, Leonel Azevedo e J.
Cascata compuseram sua primeira música carnavalesca - na época, um de seus maiores sucessos"
(História da Música Popular
Brasilera - Grandes Compositores - Ed. Abril Cultural, S.Paulo, 1982)
Foto: Biblioteca Nacional - RJ
Bondes no Largo da Lapa (Cena do filme
Maria 38) - Material cedido por Mário Motta, que foi o ator mirim da produção, no desempenho do personagem Marinho. Cena em que a protagonista
Maria (Eliana Macedo) - mulher envolvida com o crime, que se regenera no final da trama - foge, esforçando-se por escapar de seus perseguidores, a
quem furtara. Vemos o Largo da Lapa na década de 1950, no Rio de Janeiro, com diversos bondes e outros veículos em movimento, e a conclusão do
esforço fugitivo da personagem, embarcando num bonde
Capital do Brasil até 1960, o Rio de Janeiro contou com um importante
serviço de bondes em suas ruas, inicialmente tracionado por burros e, a partir de 8 de outubro de 1892, por energia elétrica. Na segunda metade do
século XX foi aos poucos desativado, cedendo lugar aos ônibus e ao metrô. Hoje,
restam as linhas de Santa Tereza.
A foto inicial é parte de um arquivo em formato PowerPoint, sobre os bondes do Rio de
Janeiro.
A segunda imagem retrata o Largo da Carioca, no centro do Rio de Janeiro, na segunda década do
Século XX. E a terceira foto mostra o edifício dos Correios, na Rua 1º de Março, na década
anterior.