Empresa dá prioridade à
gestão ambiental
Transpetro: perfeição
na gestão do meio-ambiente
A
Transpetro, nos últimos dois anos, investe em seu sistema de Segurança
do Meio-Ambiente e Saúde (SMS) com resultados diretos na atualização
de seus equipamentos, procedimentos operacionais e na formação
da cultura de seus empregados e prestadores de serviços.
O titular da
Gerência de SMS, Aloísio Teles, afirma que a meta é
prever e prevenir os acidentes pessoais e com derrames. Com níveis
internacionais de acidentes, a empresa busca a excelência na gestão
ambiental. |
Todos
os acidentes com vazamentos ocorridos em instalações e embarcações
da Transpetro estão sendo, desde 1995, cadastrados em um banco de
dados da Gerência de Segurança do Meio-Ambiente e Saúde
(SMS) em sua sede no Rio de Janeiro - controlados, coordenados e atualizados
pela Coordenadoria de Contingência (Cotin). A informação
é do gerente de SMS, Aloísio Teles, que resumiu em um quadro
o total de 6.652.719 m³ derramados por acidentes com vazamentos ocorridos
em terra, mar, rio e outros desde 1995.
E para garantir e evitar acidentes,
a Transpetro, orientada pela Petrobrás, adotou em 2000 o programa
de gestão Pégaso, que prevê melhorias nas instalações
físicas, tais como dutos, terminais e etc, e revê os procedimentos
de segurança operacional. Mas a principal abrangência do programa,
ressalta Aloísio, é a questão de valor dos recursos
humanos, cujo programa atinge todos funcionários e prestadores de
serviços contratados pela Transpetro, um universo superior a 20
mil pessoas.
A Transpetro contratou em 10/2001
a consultora canadense Enbridge Inc., especializada na área de dutos
e terminais, para a transferência de tecnologia segura dos processos
de armazenagem e transportes e, ainda, promover a revisão de melhorias
nas normas e procedimentos operacionais, além de treinamento de
operadores.
Aloísio Teles resumiu as sete
premissas de SMS da Transpetro:
SMS
é valor e não prioridade;
todo
acidente pode ser evitado;
o
risco pode e deve ser controlado;
controlar
os desvios para evitar os acidentes;
tecnologia
e ser humano devem estar sempre compatibilizados;
gerenciar
o ser humano não com recursos e sim como um fator para a viabilização
de negócios; e
considerar
o tempo de resposta como o fator crítico do Sistema de Contingência.
Nas ações de contingência
da Transpetro, o gerente de SMS destacou a coordenação de
ações de combate à poluição quando de
acidentes com vazamentos; diminuição do tempo de respostas
com implantação do comando unificado com a participação
da sede; e aprimoramento do sistema de contingenciamento com contratação
de consultoria internacional para auxiliar na revisão dos planos
de contingências locais e regionais de todos os terminais da Transpetro.
Frisou também a operação e implantação
de sistema informatizado para contingência, o Infopae.
A Transpetro está sempre se
aperfeiçoando em seus planos de contingência, de modo a diminuir
o tempo de informação do acidente às bases e direção
da empresa. "Nossa meta é alcançar a excelência na
gestão de segurança, meio-ambiente e saúde a nível
internacional. E caminhamos a passos largos à essa excelência",
destaca Aloísio Teles, confirmando que a Transpetro está
seguindo rigorosamente toda a legislação ambiental existente,
com todos os programas atendendo e até extrapolando as exigências
normativas.
Para definir seus planos, trabalham
para a Transpetro mais de 200 profissionais. A Gerência de SMS da
empresa utiliza dezenas de consultores ambientais. "Nossos indicadores
de derrame de óleo e de acidentes pessoais estão dentro dos
níveis internacionais", finalizou.
EcoBrasil debate planos ambientais
nos portos
Palestrantes, participantes e patrocinadores
consideraram de alto nível o seminário sobre Meio-Ambiente
e Portos – EcoBrasil 2002, realizado pela revista Portos e Navios.
Entre as palestras, o destaque ficou com a professora Cláudia Morgado,
da UFRJ, que falou sobre gerenciamento de riscos. A empresa que não
investe no aprimoramento de seus funcionários, nem trabalha prevendo
as possibilidades de riscos e acidentes, tende a desvalorizar seu patrimônio.
Segundo seu entendimento, a empresa
- investindo no treinamento e elevando o nível de seus empregados
- ganhará com a qualidade e segurança no trato de seu patrimônio.
Quanto aos riscos, de nada adianta fazer um planejamento perfeito se não
houver uma análise sobre as possibilidades de acidentes.
A apresentação de Cláudia
Morgado serviu para complementar a palestra de Berenice Areias, que explanou
sobre Custo Ambiental e Seguros, ao afirmar que prevenção
é investimento e não despesa.
Aloísio Teles, da Transpetro,
apresentou o Sistema de Meio-Ambiente e Saúde da empresa; Aloísio
Moreira, da Codesp, apresentou o Sistema de Gestão Integrada e Desenvolvimento
Sustentável. E Sérgio de Almeida Mattos, da CDRJ, falou das
ações e experiências no cumprimento da legislação
ambiental. |