Clique aqui para voltar à página inicial de Novo Milênio  http://www.novomilenio.inf.br/trans/02t0301.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 08/10/02 19:31:42
Clique aqui para voltar à página inicial de TransBusiness
Edição 3 - 10/8/2002 

Empresa dá prioridade à gestão ambiental
Transpetro: perfeição na gestão do meio-ambiente
A Transpetro, nos últimos dois anos, investe em seu sistema de Segurança do Meio-Ambiente e Saúde (SMS) com resultados diretos na atualização de seus equipamentos, procedimentos operacionais e na formação da cultura de seus empregados e prestadores de serviços.

O titular da Gerência de SMS, Aloísio Teles, afirma que a meta é prever e prevenir os acidentes pessoais e com derrames. Com níveis internacionais de acidentes, a empresa busca a excelência na gestão ambiental.

Todos os acidentes com vazamentos ocorridos em instalações e embarcações da Transpetro estão sendo, desde 1995, cadastrados em um banco de dados da Gerência de Segurança do Meio-Ambiente e Saúde (SMS) em sua sede no Rio de Janeiro - controlados, coordenados e atualizados pela Coordenadoria de Contingência (Cotin). A informação é do gerente de SMS, Aloísio Teles, que resumiu em um quadro o total de 6.652.719 m³ derramados por acidentes com vazamentos ocorridos em terra, mar, rio e outros desde 1995.

E para garantir e evitar acidentes, a Transpetro, orientada pela Petrobrás, adotou em 2000 o programa de gestão Pégaso, que prevê melhorias nas instalações físicas, tais como dutos, terminais e etc, e revê os procedimentos de segurança operacional. Mas a principal abrangência do programa, ressalta Aloísio, é a questão de valor dos recursos humanos, cujo programa atinge todos funcionários e prestadores de serviços contratados pela Transpetro, um universo superior a 20 mil pessoas.

A Transpetro contratou em 10/2001 a consultora canadense Enbridge Inc., especializada na área de dutos e terminais, para a transferência de tecnologia segura dos processos de armazenagem e transportes e, ainda, promover a revisão de melhorias nas normas e procedimentos operacionais, além de treinamento de operadores.

Aloísio Teles resumiu as sete premissas de SMS da Transpetro: 
SMS é valor e não prioridade; 
todo acidente pode ser evitado; 
o risco pode e deve ser controlado; 
controlar os desvios para evitar os acidentes; 
tecnologia e ser humano devem estar sempre compatibilizados; 
gerenciar o ser humano não com recursos e sim como um fator para a viabilização de negócios; e 
considerar o tempo de resposta como o fator crítico do Sistema de Contingência.

Nas ações de contingência da Transpetro, o gerente de SMS destacou a coordenação de ações de combate à poluição quando de acidentes com vazamentos; diminuição do tempo de respostas com implantação do comando unificado com a participação da sede; e aprimoramento do sistema de contingenciamento com contratação de consultoria internacional para auxiliar na revisão dos planos de contingências locais e regionais de todos os terminais da Transpetro. Frisou também a operação e implantação de sistema informatizado para contingência, o Infopae.

A Transpetro está sempre se aperfeiçoando em seus planos de contingência, de modo a diminuir o tempo de informação do acidente às bases e direção da empresa. "Nossa meta é alcançar a excelência na gestão de segurança, meio-ambiente e saúde a nível internacional. E caminhamos a passos largos à essa excelência", destaca Aloísio Teles, confirmando que a Transpetro está seguindo rigorosamente toda a legislação ambiental existente, com todos os programas atendendo e até extrapolando as exigências normativas.

Para definir seus planos, trabalham para a Transpetro mais de 200 profissionais. A Gerência de SMS da empresa utiliza dezenas de consultores ambientais. "Nossos indicadores de derrame de óleo e de acidentes pessoais estão dentro dos níveis internacionais", finalizou.

EcoBrasil debate planos ambientais nos portos

Palestrantes, participantes e patrocinadores consideraram de alto nível o seminário sobre Meio-Ambiente e Portos – EcoBrasil 2002,  realizado pela revista Portos e Navios. Entre as palestras, o destaque ficou com a professora Cláudia Morgado, da UFRJ, que falou sobre gerenciamento de riscos. A empresa que não investe no aprimoramento de seus funcionários, nem trabalha prevendo as possibilidades de riscos e acidentes, tende a desvalorizar seu patrimônio.

Segundo seu entendimento, a empresa - investindo no treinamento e elevando o nível de seus empregados - ganhará com a qualidade e segurança no trato de seu patrimônio. Quanto aos riscos, de nada adianta fazer um planejamento perfeito se não houver uma análise sobre as possibilidades de acidentes. 

A apresentação de Cláudia Morgado serviu para complementar a palestra de Berenice Areias, que explanou sobre Custo Ambiental e Seguros, ao afirmar que prevenção é investimento e não despesa.

Aloísio Teles, da Transpetro, apresentou o Sistema de Meio-Ambiente e Saúde da empresa; Aloísio Moreira, da Codesp, apresentou o Sistema de Gestão Integrada e Desenvolvimento Sustentável. E Sérgio de Almeida Mattos, da CDRJ, falou das ações e experiências no cumprimento da legislação ambiental.