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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - OS DIRIGENTES
Antonio de Lacerda Franco
De 15/11/1889 a 21/2/1890 (Junta Governativa Provisória)

Político que chegou ao cargo de senador, teve seu resumo biográfico feito pelo falecido jornalista Olao Rodrigues, na publicação Veja Santos! (2ª edição, 1975, Santos/SP):


Antonio de Lacerda Franco
Foto: Almanaque de Santos - 1971, editado por Olao Rodrigues, Santos/SP

Antonio de Lacerda Franco foi vulto de influência na vida política, social e cívica de Santos. Bateu-se com altivez pelo reconhecimento do sistema republicano, podendo-se dizer que foi um dos seus principais prosélitos em Santos.

Quando da visita de Rui Barbosa, na qualidade de ministro da Fazenda do Governo Provisório de Deodoro da Fonseca, nos dias 11 e 12 de fevereiro de 1890, o eminente estadista almoçou na residência do sr. Antonio de Lacerda Franco, que ficava na Rua Braz Cubas, 621, ali voltando à tarde para repousar.

Também foi abolicionista. Aliás, Quintino de Lacerda fora seu escravo, que o libertara espontaneamente e de quem o administrador do Quilombo do Jabaquara se tornara amigo dileto e incondicional.

Logo após a proclamação da República, o povo aclamou uma junta governativa para administrar o Município e o primeiro nome escolhido foi o do sr. Antonio de Lacerda Franco que, ao lado de Antonio Carlos da Silva Teles, José Azurém Costa Júnior, Ernesto Cândido Gomes, Walter Wright, Guilherme José Alves Souto e Manuel Franco de Aguiar Viana, passou a dirigir Santos desde os primeiros instantes da proclamação do novo regime. Mais tarde, foi ele eleito senador, em cujo posto deu alentados exemplos de altivez e independência de ação.

O coronel Antonio de Lacerda Franco também prestou importantes serviços à Associação Comercial de Santos, de que foi presidente no biênio de 1887-1888.



Rua nº 268, deu-lhe denominação a lei nº 769, de 6 de fevereiro de 1926, promulgada pelo prefeito municipal, sr. Arnaldo Ferreira de Aguiar. Em igual data, a Câmara Municipal, em sessão ordinária sob a presidência do Dr. J. Carvalhal Filho, havia aprovado o parecer nº 164, de 1925, com emenda do vereador Samuel Baccarat.