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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - IMPRENSA - BIBLIOTECA NM
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Em 1979, o jornalista Olao Rodrigues lançou o livro História da Imprensa de Santos, com edição do autor, única obra do gênero a abordar de forma tão ampla o desenvolvimento da imprensa santista. Novo Milênio apresenta esta obra pela primeira vez em versão digital, autorizada em junho de 2008 por sua filha Heliete Rodrigues Herrera:
 

Álbuns, poliantéias, almanaques, anuários e guias

[...]

Álbum Comercial

Em abril de 1900 foi lançado o Álbum Comercial de S. Paulo e Santos, sob a direção do sr. Carlos Aliprandi. A publicação apresentava maior elenco de informações emanantes do Porto de Santos, tratando-se, portanto, de roteiro comercial com base na movimentação portuária. Tanto assim que teve muita aceitação em nossa praça e era vista como publicação santense, embora com sede em São Paulo e oferecendo informações da Capital e outras importantes praças do comércio paulista.

IV Centenário de São Vicente

Durante os festejos comemorativos do IV Centenário de São Vicente, em janeiro de 1932, foi editado álbum para solenizar o grande acontecimento, redigido em Santos pelo jornalista português Artur Carratão.

Em 216 páginas, também registrava muita matéria sobre Santos. A publicação assinalava eventos históricos de São Vicente, desde o desembarque da Armada de Martim Afonso e a fundação a 22 de janeiro de 1532 pelo fidalgo português.

Thomas D'Alviz escreveu sugestivo trabalho sobre a vida e obra de Benedito Calixto.

Beneficência Portuguesa

Antônio Francisco Sarabando, então do corpo redatorial de A Tribuna, organizou e escreveu Álbum Comemorativo do 1º Centenário da Sociedade Portuguesa de Beneficência, ocorrido a 21 de agosto de 1959.

Com muitas ilustrações, toda a história da nobre associação luso-brasileira, seus dois hospitais, seus diretores, seus médicos, seus beneméritos e muitos outros temas de interesse da vida e obra da gloriosa Beneficência.

Na capa o prédio atual na Avenida Bernardino de Campos, em Vila Belmiro. Fotografias de Rafael Dias Herrera, José Dias Herrera e Evaristo Pereira de Carvalho. Compunha-se de 92 páginas de bom papel. Composto e impresso na Comercial e Editora Gráfica São Vicente Ltda., Rua Martim Afonso, 470, em São Vicente.

Clube XV

O Clube XV comemorava o jubileu de prata. Broto, muito broto, para quem tem hoje 110 anos de idade. Festa memorável. Foi muita gente postar-se nas imediações do clube para ver as damas e cavalheiros entrarem, beberem, dançarem e saírem. Durante a sessão solene, em que muitos falaram, foi distribuída a Poliantéia Clube XV, com muita matéria sobre a aristocrática agremiação desde sua transformação de clube carnavalesco em agremiação social.

Monumento aos Irmãos Andradas

Em setembro de 1920, composto e impresso nas oficinas tipográficas de Focal & Cia. - a Paulicéia -, em São Paulo, a Companhia Construtora de Santos editou álbum ou memorial descritivo do projeto de construção do Monumento Comemorativo da Independência do Brasil, verificado a 7 de setembro de 1922, em homenagem à memória dos Irmãos Andradas, erguido na Praça da Independência, no Gonzaga.

Com ilustrações sobre a monumental obra escultórica, esse álbum ou memorial foi redigido pelo historiador Afonso de Taunay, a quem coube a narrativa histórica que se inscreve no Monumento da Independência.

A Catástrofe

O naufrágio da barca Terceira, no Rio de Janeiro, em 1887, causando centenas de vítimas, repercutiu com intensidade no País. Em Santos, em particular, o triste acontecimento comoveu a população, que, de pronto, se congregou para a nobre missão de angariar donativos.

Além de bando precatório, a corporação gráfica do jornal Diário de Santos executou a poliantéia A Catástrofe, vendida sem preço fixo, a critério do comprador, pois sua renda reverteria em favor das vítimas da barca Terceira. Conta Carlos Vitorino, em Reminiscências, que, embora bem sucedido, o movimento de auxílios foi bem menor que o das vítimas do terremoto de Andaluzia.

Como houvesse retardamento do envio do produto final das contribuições ao Rio de Janeiro, Olímpio Lima fez barulho e criticou a Comissão Arrecadadora, que, afinal, se mexeu...

A Bala

No dia 29 de junho de 1897 saiu a revista tipo poliantéia A Bala, em homenagem à memória do marechal Floriano Peixoto. Delicado preito de saudade e respeito ao Marechal de Ferro, falecido a 29 de junho de 1895, dois anos antes, em Divisa, hoje denominada Floriano Peixoto.

O título da revista-poliantéia revela frase histórica do Consolidador da República que, indagado por representante diplomático da nação americana como receberia a intervenção do seu país para solucionar a Revolta da Armada, em 1893, respondeu pronta e energicamente:

- A bala!

No cabeçalho do órgão em que se exalçou a memória de Floriano, verdadeira poliantéia, além do título, o subtítulo Marechal Floriano, ladeado pelo preceito brasílico: Ordem e Progresso.

Na primeira página, alegoria a Floriano, com a sua fotografia formando quase todo espaço. Nas outras páginas distribuía-se matéria exclusivamente referente ao eminente soldado e político.

Sociedade Humanitária dos Empregados no Comércio

Imagem publicada com o texto, na página 193

Comemorando o 23º aniversário de sua instituição, a Sociedade Humanitária dos Empregados no Comércio de Santos editou a 12 de outubro de 1902 uma poliantéia organizada pelo jornalista Alberto Veiga. Foi na gestão do presidente Francisco Máximo de Oliveira e vice-presidência de Antônio de Freitas Guimarães Sobrinho.

Abrindo a publicação, resumo histórico assinado por Alberto Veiga. Aliás, toda a matéria tinha por tema a respeitável entidade que foi a pioneira no Brasil em mutualismo.

Dr. João Galeão Carvalhal

Quando do seu regresso do Velho Mundo, o dr. João Galeão Carvalhal, político de influência no Município, foi homenageado por seus amigos, correligionários e admiradores que, a 20 de novembro de 1911, lhe entregaram bem executada poliantéia. Nela se continham descrição da vida política, transcrição de discursos parlamentares e poesias, atribuídas ao ilustre homem público.

Jogos Florais

Em comemoração ao 12º aniversário de fundação do Liceu Feminino Santista, foi editada a Poliantéia dos Jogos Florais, organizada por Araci Stockler, Judite de Abreu, Jurema Franco e Ibraíma Melo, executada nas oficinas do Instituto D. Escolástica Rosa.

Foi lançada a 5 de agosto de 1914. Abria com o soneto Ignotus, de Cumba Júnior. Também na 1ª página, o artigo Lágrimas, do dr. Porchat de Assis. Em suas 16 páginas, apresentava trabalhos de Gonçalves Leite, Vítor Caruso, Stockler de Lima, Paulo Setúbal, Horácio Mendes, Laurindo de Brito, Otacílio Gomes, Alceu Pilo, Carlos Marques e outros.

No 12º e 13º aniversários do Liceu Feminino foram igualmente publicadas poliantéias comemorativas, assim como Jogos Florais, todos no Coliseu, que, em resumo, constituíram extraordinários acontecimentos litero-artísticos. Isso ocorreu em 1914, 1915 e 1916.

Prof. Tarquínio Silva

Por haver completado 50 anos de magistério, o professor Tarquínio Silva, mesmo lhe causando contrariedade, por ferir-lhe a índole de homem simples e humilde, foi homenageado por seus antigos alunos. Além de uma pasta trabalhada em marroquim, com lavores de ouro, artisticamente decorada pela pintora Zilda Pereira, entregaram-lhe poliantéia comemorativa do seu jubileu de ouro professoral, mandada compor e imprimir por um de seus antigos discípulos, dr. Samuel Ribeiro.

O prof. Tarquínio, comovido, agradeceu, sublinhando que aquela manifestação de amizade ocorria justamente no instante em que ele trazia a alma amargurada pela perda de uma filha idolatrada que era a esperança de sua velhice. Foi no dia 28 de outubro de 1923. Entre os que assinaram a poliantéia, seus antigos alunos, figuravam Martins Fontes, Rui Ribeiro Couto, Samuel e Abraão Ribeiro, Galeão Coutinho, Júlio Barreto Filho, Burlamarque de Andrade, Santos Estevão Caruso, Norberto de Paiva Magalhães, Gastão de Morais, Heitor Guedes Coelho, Antônio Feliciano, José Guedes Coelho, Noêmia Pires Castanho, César Cadavid, Tancredo Teixeira Coelho, Heitor Guedes Coelho, Arquimedes Guimarães, Olga Melchert de Castro, Raquel Cadavid, Guilherme da Cruz Filho e outros mais.

Centro Português

Quando o Centro Português comemorou o 20º aniversário de sua fundação e o aniversário da Restauração de Portugal, foi editada Poliantéia por uma comissão de associados influentes, à frente dos quais o jornalista Alberto Veiga. Foi a 1º de dezembro de 1915. Publicação de 84 páginas, entre matéria social, histórica e literária, bem como variados anúncios. Bem redigida.

Guia Geral do Comércio para 1895

O sr. Cruz Maia lançou em dezembro de 1894 o Guia Geral do Comércio para 1895. Informações úteis e gerais sobre o movimento comercial e marítimo de Santos, além de outras indicações de interesse não só dos exportadores como dos importadores.

Guia Geral do Comércio

Na primeira quinzena de março de 1895 foi lançado o Guia Geral do Comércio. Dias antes ficou exposta na vitrina da Casa Labatut a planta do Município que, como encarte, fazia parte daquela publicação, cujo texto compreendia informações úteis e interessantes sobre o comércio em geral. Diário de Santos acusou recebimento de um exemplar em sua edição de 5 de abril de 1895, elogiando a publicação.

Almanaque de Santos e S. Vicente

Luís Noferi organizou e editou em 1910 o Almanaque de Santos e S. Vicente. Na primeira parte, matéria informativa sobre o Porto, Comércio, Café, Cultos, Escolas etc. Na segunda parte, de cunho histórico, a publicação afirmava que Santos fora fundada a 25 de setembro de 1536 por Braz Cubas e a população estimada em 70.000 habitantes na época do lançamento do livreto (1910).

Onde ele foi arranjar esses dados? Luís Noferi não conta nem mesmo a fonte em que se inspirou, sobretudo a da fundação da vilota.

Guia Carneiro

O Guia Carneiro saiu diversos anos. Era editado pelos Irmãos Carneiro, Rubens e Mário. Sua maior força não era o roteiro das vias públicas, onde elas começam e terminam, nem os transportes coletivos que por elas circulavam, senão a planta cadastral da Cidade, com seus bairros e até nomes de ruas e avenidas.

Anuário Santos

No passado saía Anuário Santos. O segundo nome indicava tratar-se da Cidade, mas ao certo revelava o sobrenome do seu proprietário, o Alberto Santos, que o editou durante vários anos.

Almanaque de Santos

Sem falsa modéstia, os melhores almanaques que apareceram cá pelo Município foram os de nossa autoria. Saíram as edições de 1969, 1970 e 1971, a cores, em off-set, compostos e impressos em São Paulo. Totalmente diferentes dos almanaques anteriores. Não traziam fases da lua, piadas, calendário, taxas postais e cambiais, casas comerciais e seus endereços e titulares de repartições públicas. Em compensação, apresentavam matéria histórica, literária e muita curiosidade e originalidade, tornando agradável sua leitura, além de fotografias a três cores dos pontos de atração turística da Cidade.

Em 1972, 1973, 1974, 1975 e 1976 continuaram a sair esses órgãos de publicidade, sob a responsabilidade profissional deste jornalista, mas organizados por Bandeira Júnior, passando a denominar-se Almanaque da Baixada a partir de 1973.

Almanaque da Cidade de Santos

Foi o primeiro, no gênero, editado no Município, em 1871, por Antônio Martins Fontes e Francisco Alves da Silva, funcionários da Alfândega. Composto e impresso na Tipografia Comercial na Rua Direita (Rua 15 de Novembro) nº 27. Antônio Martins FOntes era parente do dr. Silvério Fontes, enquanto Francisco Alves da Silva, natural de Santos desde 25 de dezembro de 1842, funcionário da Alfândega de Santos, foi elemento dedicado a obras pias, Irmão da Santa Casa.

Almanaque Histórico-Literário

Surgiu em 1896. Além de outras informações, registrava o movimento do porto e comércio de Santos.

Anuário do Diário de Santos

O jornal Diário de Santos, que teve existência de cerca de 46 anos, editou em 1902 anuário sobre a Cidade, dando informações úteis sobre a Municipalidade, Alfândega e Recebedoria de Rendas, seções de Arte e Literatura, tabelas postais e cambiais, horários de trens e o mais.

Almanaque Santista

Sisino Patusca, Benedito Guimarães e Alfredo Pinto lançaram o Almanaque Santista para 1899. Na primeira parte a constituição funcional do Fórum, polícia, tabeliões, consulados, bancos, centros, sociedades, clubes e grupos, nomes e endereços de negociantes varejistas, profissionais liberais, fábricas e hospedarias; na segunda parte, matéria sobre literatura, charadas e enigmas pitorescos, e na 3ª e última parte série de informações úteis.

Almanaque Administrativo, Comercial e Industrial

Anos antes, ou em 1884, surgiu o Almanaque Administrativo, Comercial e Industrial de São Paulo, mas com muita matéria sobre Santos, dizendo-se até que o nome da publicação também deveria indicar Santos, onde tinha boa aceitação. Organizado por Francisco Inácio Xavier de Assis Moura, edição de Jorge Seckler & Cia., lançado na Capital, mas com grande parte da matéria, repetimos, vinculada à nossa Cidade.

Apontamentos

Segundo Apontamentos, de Azevedo Marques, transcrito por Vida de Cidades Históricas de São Paulo, edição de Santos, lançado em 1958 pelo Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda, o nosso Município, em 1872, tinha 9.191 habitantes, sendo 1.606 escravos. Exportamos em 1870 o total de 32.448.253 sacas de café, 4.127.415 quilos de algodão e a Alfândega arrecadou no exercício financeiro de 1869/1870 a quantia de 2.852:200$351 contos de réis.

Anuário da Diocese

Durante o governo espiritual de d. Paulo de Tarso Campo, ou em 1942, foi publicado o Anuário da Diocese de Santos, em que se assinalam fatos assaz curiosos e interessantes havidos em Santos, notadamente de feição religiosa.

Anuário Santense

Também tivemos o Anuário Santense que, em sua primeira parte, traçou a história de Santos, sem outros detalhes senão aqueles notoriamente conhecidos. Em outras seções, nomes e endereços de companhias e sociedades comerciais e sociais, cultos e repartições em geral, além de seção enigmística.

Indicador Santista

Editado por Laércio Trindade, em 1912 e seguintes, o Indicador Santista, de propriedade do Bureau da Agência Central de Negócios, com redação na Praça da República nº 16, do mesmo modo apresentava úteis informações.

Almanaque de Santos (1961/1963)

Almanaque de Santos, publicado em 1961/1963, de Tiago Veloso, condensava informações estatísticas sobre o Município, embora precárias, como precária era sua organização, mais com o propósito de ganhar dinheiro com o produto da publicidade e venda avulsa que com o escopo de apresentar matéria variada e correta.

Tranqüilidade

Guia turístico de Santos editado por Dorival L. V. Marçal e Rubens A. de Almeida, ambos bancários. Circulou em agosto de 1969. Apenas o número inicial. Escritório na Rua Adolfo Assis nº 75. Compunha-se de 126 páginas e foi composto e impresso em EBAG, na Rua João Ramalho nº 960, em São Vicente. Era guia de bolso.

Inadvertidamente, os editores encartaram na publicação cartões postais em cores pertencentes a uma gráfica paulistana que tinha direitos autorais. Sucedeu o que tinha de suceder. A tal gráfica processou os proprietários de Tranqüilidade, que se viram obrigados a dançar na corda-bamba...

Almanaque Comercial de Santos

Em fevereiro de 1903 foi publicado o Almanaque Comercial de Santos. Repositório de informações sobre o comércio santense e de outros temas de interesse geral, como formulas para registro de firmas na Junta Comercial, taxas da Companhia Docas sobre armazenagem, atracação de vapores, capatazias e outras, além de tabelas cambiais, épocas de pagamentos de impostos e demais matérias úteis.

Indicador Turístico de Santos

Repositório de informações sobre o itinerário de transportes coletivos, localização de vias públicas, hotéis e planta do Município. Editor, Bandeira Júnior. A primeira edição circulou em agosto de 1976; a segunda em 1977, e a 3ª em agosto de 1978, impressas em off-set, a primeira na Gráfica Bandeirantes, e a 2ª e 3ª na Gráfica da Prodesan. Todas elas distribuídas por Castelar & Filho.

Carnaval

Em 1971, o que se observou nos demais anos, por ocasião do Carnaval, a União Santista de Economia, de que é presidente Nivaldo Conrado, editou a revista Carnaval, impressa em off-set, que compreendia roteiros sobre os festejos momescos, como programação oficial de desfiles, bailes e ainda atrações turísticas da Cidade, com a colaboração da Secretaria de Turismo.

Em carnavais anteriores, Bandeira Júnior também lançou Roteiros de Carnaval, em que se descreviam informações gerais sobre desfiles e bailes.


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