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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - IMPRENSA - BIBLIOTECA NM
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Em 1979, o jornalista Olao Rodrigues lançou o livro História da Imprensa de Santos, com edição do autor, única obra do gênero a abordar de forma tão ampla o desenvolvimento da imprensa santista. Novo Milênio apresenta esta obra pela primeira vez em versão digital, autorizada em junho de 2008 por sua filha Heliete Rodrigues Herrera:
 

Jornais (cont.)

[...]

Folha Trabalhista - 1951

Em formato tablóide - 33x17 - Folha Trabalhista iniciou sua circulação a 12 de novembro de 1951. Hebdomadário. Seu diretor responsável, o moço Rui Ferreira Santos, amigo pessoal dos redatores de A Tribuna. O periódico de Rui circulou até o número 28. Ou melhor dizendo, viveu de novembro de 1951 a 21 de maio de 1953.

De todos os órgãos de publicidade de que foi diretor, esse acusou maio duração. compunha-se de oito páginas.

Notícias Luso-Brasileiras - 1952

Imagem publicada com o texto, na página 141

A Comunidade Luso-Brasileira sempre teve jornais defensores e solidificadores de seus ideais de compreensão, harmonia e fraternidade. Jornais exclusivos, editados especialmente para louvar e exalçar a comunhão cívico-social dos cidadãos das duas pátrias, ademais das seções alongadas que diariamente se publicam em matutinos diários.

Em 1952, por exemplo, surgiu Notícias Luso-Brasileiras. Seu número inicial surgiu a 13 de agosto daquele ano. Dirigia-o o dr. Fernando Malheiros Sarabando, que pertenceu à redação de A Tribuna. Gerente, outro elemento esforçado e experiente: Joaquim Carranca Serra, o popular Serrinha, que durante largos anos trabalhou na administração de A Tribuna.

Ladeando o título do jornal, à esquerda, em quadro, esta legenda: Jornal luso-brasileiro para brasileiros e portugueses. E à direita: Cultuar os símbolos comuns é respeitar e servir o Brasil. Coincidência ou não, o jornal circulou pela primeira vez no dia da visita a Santos do dr. Antônio de Faria, embaixador de Portugal no  Brasil, hóspede oficial do Município. As demais notícias eram de imediato interesse da comunidade luso-brasileira, de que o periódico se tornou um dos vanguardeiros.

A Bagunça - 1953

Antes da Revolução da Aliança Liberal, de 24 de outubro de 1930, Rafael Correia de Oliveira, Reis Perdigão, Esmeraldo Tarquínio (Lord V. Neno), Geraldo Ferrone e Benedito Merlim lançaram o jornal humorístico e crítico A Bagunça, composto e impresso na Praça de Santos, do qual Rafael Correia de Oliveira era diretor. Eis o cabeçalho: "A Bagunça - Castigat Ridendo Mores - Diretor responsável: - Não há responsabilidade; Gerente - Não tem."

A polícia não tolerava o dr. Rafael Correia de Oliveira por sua desassombrosa atitude de hostilidades ao Partido Republicano Paulista, o que lhe valeu vários processos de injúrias impressas. E certo dia, por efeito de sua total subserviência ao perrepismo, autoridade policial retirou facilmente de circulação milhares de exemplares de A Bagunça que os pequenos vendedores de Praça de Santos carregavam e isso o fizera com o carro de presos amedrontando os meninos.

Mais tarde, ou em 1953, tentou a publicação do jornalzinho humorístico e crítico nosso confrade Geraldo Ferrone, tomando parte no setor de publicidade outro companheiro, já desaparecido, Elisiário Feijó Fernandes. Foi conservado o título, bem assim a famosa frase latina Castigat Ridendo Mores, que, como se sabe, é a divisa da comédia e quer dizer Castiga os costumes rindo. Ainda no cabeçalho: Diretor - Não tem. Gerente - Não tem. Jornalzinho faceto. Tudo embaralhado, desde o título. Caricaturas remontadas.

Conta Geraldo Ferrone que o caricaturista era marginal da Boca, artista que riscava sem método, à toa, mas sabia ridicularizar as imagens. Por exemplo: fazia do dr. Antônio Feliciano um "sapo" de maiô, molhado, com regador a borrifar o ajardinamento da praia.

Esse primeiro número saiu caprichado, com matéria em prosa e verso. Humor e crítica se ajustavam. Porém, teve o mesmo fim da outra A Bagunça. A edição foi toda apreendia pela polícia de São Vicente por ordem do Partido Social Democrático. Segundo Geraldo Ferrone descobriu, um jornaleiro teria dado aviso ao dr. Antônio Feliciano, que era trunfo naquela facção partidária dominante. E acabaram com a bagunça...

O Expresso - 1954

Fundado a 5 de dezembro de 1954, quando também circulou seu primeiro número, O Expresso era dirigido por Oduvaldo Batista. Com 8 páginas e Donato Ribeiro na redação comercial, o periódico localizava-se na Rua General Câmara, 99, sala 9, transferindo-se depois para a Rua Amador Bueno, mais tarde para a Rua João Pessoa e, afinal, para a Rua General Câmara, nas proximidades do Paço Municipal.

De início, o jornal foi impresso na Gráfica São Vicente Jornal Ltda., na Rua 15 de Novembro, 637, em São Vicente, passando a partir de 12 de dezembro de 1954 a ser composto e impresso na Linotécnica, de Gaudêncio Thomaz, que, a 5 de dezembro de 1955, veio a ser gerente do jornal de Oduvaldo Batista.

Muitos os seus colaboradores, entre os quais Ney Guimarães, Luiz Antônio ribeiro, Gastone Righi, Antônio José Brandão, Luís Soares, Nivaldo Lima, Jaime Franco, Gilberto Freitas Guimarães, Ivo Roma Nóvoa, Carlos Eduardo Murray, José Luís A. P. Vancone, Antenor Rodrigues Duarte, Elói Alves, Nemésio Prado, Rafael de Lóssio, Dorothéa Notari, Bento A. Cintrão, Amorim Filho e Clóvis Pereira de Carvalho.

O Expresso circulou até 30 de novembro de 1956 sob a responsabilidade de Oduvaldo Batista. Voltou a circular a 15 de abril de 1957 sob a propriedade de nova firma pertencente a Antônio Alves Figueiras e Nélson Alves Figueiras, quando o jornal passou a sair como órgão sindicalista com redação e administração na Rua Braz Cubas, 33, 10º andar, sala 8.

Sob a propriedade dos irmãos Filgueiras (N.E.: ou Figueiras, como também citado acima no original), O Expresso, impresso no jornal Última Hora, de São Paulo, circulou até fevereiro de 1962.

Oduvaldo Batista era um idealista da imprensa. Dedicado, inteligente e operoso. Passou pela redação de O Diário, foi para Recife, onde permaneceu durante seis meses. Voltando à capital de São Paulo, trabalhou em Última Hora, revista O Espelho e Diário da Noite, onde se manteve durante 10 anos, atuando ainda em A Gazeta, O Dia e no setor de jornalismo da Rádio Nacional e Televisão Excelsior. Em fins de janeiro de 1976, transferiu-se para João Pessoa, onde em 1978 dá a luz da sua experiência e talento ao moderno jornal O Momento.

Excelente profissional, Oduvaldo Batista é como já dissemos um dos raros idealistas da imprensa, essa imprensa de hoje, do século XX, onde se multiplicam os jornalistas com jota minúsculo e assim mesmo só o são porque a carteira de trabalho lhes define a profissão...

A Hora Santista - 1955

A Hora era quiçá o mais popular jornal de São Paulo, com redação em prédio próprio da Rua Barão de Limeira. Por volta de 1955 foi criada a edição de Santos, com a palavra Santista, em cor azul, sobre o logotipo.

Os primeiros diretores de A Hora Santista foram Marino Attadini e Edmar Castelar, ambos no setor de administração, enquanto Osvaldo Eduardo, o popular Vadico, tomava conta da redação. Denner Médici era o proprietário da empresa. Por volta de 1959-1960 foi vendida ao grupo financeiro dos Simonsens, sendo o título do jornal mudado para A Nação, que durou não mais de um ano.

Na Hora Santista iniciaram a carreira jornalística Rômulo Merlim, agora redator de A Tribuna; Moisés Seixas e José Gonçalves Sobrinho, conhecido por Peruca, repórter do tipo fura-fura, experto, desassombrado, que chegava ao local do crime antes da polícia. Destemido e sagaz, foi por duas vezes espancado e ferido, além de sofrer acidente sério que o levou à morte, falecendo em 1965, quando já pertencia à equipe da sucursal de Última Hora.

A Hora Santista cuidava maiormente de acontecimentos policiais. Dava destaque a qualquer fato de polícia. Quando ocorria crime, então, havia relato circunstanciado. As más línguas diziam que, amassado e bem amassado, o jornal virava sangue...

Estava sempre em dia com todos os fatos, embora os da reportagem - Os Bandeirantes da Notícia - não dispusessem de condução própria, como as outras. Um dia eles compraram uma lambreta. Queriam sempre chegar ao local da ocorrência, como dissemos, antes da polícia, antes da remoção da vítima ou para o hospital ou para o necrotério. Não trabalhavam contra relógio, como se observa hoje. Suavam a camisa, esses dedicados repórteres.

Havia quem os ajudasse. Zoilo Tolosa, dentista e professor, considerado "Pai dos Jornalistas das Sucursais", era todo dedicação, companheirismo e abnegação à equipe de A Hora Santista.

Osvaldo Eduardo, certo dia, foi ao Rio de Janeiro cobrir rumoroso caso de uma mulher atirada da janela de um apartamento. No regresso, com apontamentos preciosos, repórter furão, arrojado e sem temor que era, morreu tragicamente, pois o avião da Real em que viajava bateu no Bico dos Papagaios e explodiu. Foi em 1958.

A Hora Santista foi vitorioso instante na vida jornalística de Santos.

Família Forense - 1956

Sob a direção do dr. João Pereira dos Santos começou a publicar-se em 1956 Família Forense, órgão representativo dos funcionários do Fórum de Santos.

Formato 28x37. Compunha-se de 4 páginas.

O Cooperativista - 1960

O cooperativismo foi sistema introduzido em Santos desde sua instituição no País. Já tivemos até estabelecimento bancário. Hoje temos cooperativa de diferentes e variados tipos, até mesmo o que proporciona abrir e intensificar o mercado de trabalho para jornalistas - a Cooperativa dos Jornalistas.

Na Biblioteca Nacional há um periódico publicado em 1960 sob o título O Cooperativista. Há alguns exemplares. Classificado na hemeroteca oficial nos documentos subordinados ao capítulo Obras Raras.

Letras Portuárias - 1961

Houve o Grupo dos Beletristas Portuários de Santos, todos eles pertencentes ao quadro e funcionários da Companhia Docas de Santos. Essa entidade de intelectuais fundou em 1961 um órgão de publicidade, muito bem organizado e com boa colaboração.

Seu formato era 30x39. Responsáveis pelo jornal: Danilo Ferreira de Paiva, António Inácio Rosa Júnior e Aldo Ferreira. Seu número inicial saiu em janeiro de 1961.

O Caiçara - 1962

O Caiçara deve ter sido o primeiro jornal de Santos a ser distribuído gratuitamente, vivendo apenas da publicidade. Seu primeiro número circulou a 24 de junho de 1962, inscrevendo-se logo abaixo do  título: Jornal da Semana. E ao lado a conhecida frase latina: Amicus Plato, sed magis amica veritas.

Uma Palavra era o artigo-apresentação, do qual reproduzimos estes trechos iniciais: "Sim, uma palavra, ou seja, uma rápida explicação fraterníssima à nossa querida família santista e da circunvizinhança sobre a presença hoje, em seus lares, deste modesto jornalzinho de divulgação econômica, literária e noticiosa.

"É claro que um jornal, por pequeno que seja, significa muitas coisas - idéias e idealismo; esforços e gastos; impressão e expressão; buscas e rebuscas; ação e reação; fluxo e refluxo; atração e repulsão.

"Apesar da maioria dos jornais lutar com enormes dificuldades para se manter, nós nos atrevemos a distribuir gratuitamente, mercê da publicidade que conseguirmos. Seria escusado dizer-se que é de muito proveito publicar-se, ler-se e até distribuir-se e propagar-se um jornal como este". E o artigo ia mais longe, assinado por Caleb da Silva.

Compunha-se de 8 páginas. Diretor responsável - Marcílio Augusto. Era de propriedade de Publicidade Globo Ltda. e tinha redação, administração e publicidade na Rua Amador Bueno, 38, 9º andar. Diretor comercial - Hílton Marcelino Mesquita; secretário - Benedito Xavier; diretor-secretário - Oscar Felipe, e redator-chefe - Carlos da Silva.

Durante o decorrer dos anos deram-se alterações no grupo dirigente da folha, com a saída de Marcílio Augusto. Todavia, Hílton Marcelino Mesquita, mesmo sem ocupar "para uso externo" cargo diretivo, ainda é o cérebro e força de O Caiçara, o homem que vive para o jornal, sem preocupar-se com cargo maior no cabeçalho do periódico. Até hoje ele é o "faz tudo" do periódico, a que A. J. Brandão empresta o nome como diretor.

Poder Judiciário Ilustrado - Ano ignorado

Intitulando-se órgão de divulgação do Poder Judiciário Ilustrado (ilustrado por publicar a foto de um professor e outra, em grupo, de três desembargadores), foi publicado Poder Judiciário Ilustrado, com redação e administração em Santos, na Rua Pirajá da Silva nº 306. Jornalista responsável - Edgard Peçanha Falcão Filho. Tratava-se de publicação que saía de três em três meses.

Possuímos o nº 13 do II ano, mas omitindo a data. A edição tinha caráter nacional. Muitos anúncios de várias cidades, inclusive de Santos.

Sofisan - 1962

Órgão oficial da Sociedade Filatélica Santista, Sofisan começou a ser editado em setembro de 1962. Tinha o formato de 16x22 e publicava-se mensalmente.

Seu derradeiro número - o 13 - deu-se em setembro de 1963.

Folha da Baixada - 1965

Folha da Baixada foi fundada a 28 de outubro de 1965, realizado o ato de lançamento do seu primeiro número durante coquetel no Atlântico Hotel. Sua primeira diretoria: diretor responsável - José Lima; diretor-presidente - Claudete Matilde do Rosário; diretor vice-presidente - José Roberto Ribeiro; diretor geral - Matias Munhoz Perez.

Localizava-se a redação na Rua Braz Cubas nº 53, conjuntos 7 e 8, depois se transferindo para a Rua Amador Bueno nº 67, 2º andar. Firma proprietária: Folha da Baixada Ltda. Nesta primeira época, o jornal circulava exclusivamente em Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão.

Em 1969 o jornal passou à propriedade de Celula Mater - Indústria Gráfica Jornalística S.A., com sede em São Vicente, na Rua Martim Afonso n. 476, funcionando a redação e oficinas em Santos, na Rua General Câmara nº 216.

Nessa segunda fase, o jornal passou a circular com duas edições semanais, uma dedicada ao Litoral Norte e outra ao Vale do Ribeira, com a seguinte diretoria: diretor responsável, Bension Coslowsky; diretor-gerente, Fernando Martins Lichti; secretário de redação, Matias Munhoz Perez.

No dia 2 de agosto de 1970 essas duas edições foram unificadas, abrangendo sua circulação todos os municípios do Litoral Paulista, Baixada e Vale do Ribeira.

Em novembro de 1974 a firma F. B. Editora e Comunicação Ltda. assumiu o controle do jornal, com redação à Praça da Bandeira, 207, em São Vicente, continuando a ser impresso em Santos, à Rua General Câmara, 216. Compunham a nova diretoria: editor-chefe, Matias Munhoz Perez; diretores gerente: Sérgio Antônio Bei e Edgard Mendes Cartoira.

No período de 1969 a 1974 foram destaques as edições especiais editadas anualmente em homenagem a Portugal, Espanha e Japão.

Atualmente o jornal tem como editor-chefe Matias Munhoz Perez e como gerente Claudete Matilde do Rosário Munhoz. Mantém a redação em São Vicente, na Praça da Bandeira nº 207 e oficinas em Santos, na Rua General Câmara nº 216, e sucursais em Itanhaém e Praia Grande.

São seus redatores: Ivani Ribeiro da Silva, Cristina de Almeida Cavalheiro, Sebastião Pinheiro, Roberto Paulino, Rivaldo Freitas, Roberval Carneiro Cavalcanti, Manoel Ramos e Nelson de Castro. Colunista contratado: escritor Fernando Sabino.

A Folha da Baixada circula em Santos, São Vicente, Guarujá, Cubatão, Praia Grande, Bertioga, Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Iguape, Cananéia, Itariri, Pedro de Toledo, Miracatu, Juquiá, Registro, Sete Barras, Eldorado, Iporanga, Barra do Turvo, Jacupiranga e Pariquera-Açu.

- Em 1978 - mês de agosto - Folha da Baixada editou um suplemento especial, cujo tema geral foi a Sociedade Portuguesa de Beneficência, que fez 119 anos de existência.

Errepress - 1966

Errepress, nome de uma agência de notícias exclusivamente de Santos, teve sua primeira edição publicada a 10 de outubro de 1966. A derradeira edição ocorreu a 15 de julho de 1968.

Roberto Paulino foi o diretor da Agência de Notícias Errepress.

Miramundo - 1967

Foi a derradeira tentativa de Rui Ferreira Santos, o simpático despachante da polícia e industrial de Turismo. Ao lado de Lauro Delgado Tubino, que hoje é subeditor-chefe da redação de A Tribuna, o nosso Rui colocou na rua o jornalzinho Miramundo. Foi em dezembro de 1967.

Infelizmente, o periódico não teve tempo de mirar Santos por inteira, quanto mais o mundo. Foi acometido de síncope e não passou do primeiro número. Só não foi recorde porque agora há jornaizinhos que começam com o número 0 e não chegam a publicar o número 1.

Miramundo era órgão especializado em Turismo. Jornal turístico em Santos?

Impressão - 1967

Em janeiro de 1967, surgiu jornal bem feito, literário, artístico, crítico e noticioso. Parecia ir longe. Mas não foi. Impressão apenas. Waldo Guirardi, Alexis Parisi e Sólon de Araújo foram seus responsáveis.

Como referimos, sua vida foi efêmera. Mas, de qualquer modo, fica registrado na história da imprensa do Município.

Cidade de Santos - 1967

Imagem publicada com o texto, na página 147

Fundado a 11 de julho de 1967. Quarto do nome. Propriedade da Empresa Folha da Manhã S.A., São Paulo.

No dia 31 de outubro de 1978, quando encerramos os trabalhos de redação deste livro, estava no número 4.062, Ano XIII. Seu editor-responsável: José Alberto Morais Blandy. Sua redação na Rua do Comércio, 26, sobreloja, compondo-se e imprimindo-se em São Paulo, nas oficinas das Folhas, na Rua Barão de Limeira, 125, em offset.

Jornal moderno, ao feitio da mais recente técnica da Comunicação, Cidade de Santos cresceu e impôs-se no conceito público nestes 12 anos de atividade. Revela amplos recursos no campo do Jornalismo, pelo desenvolvimento e correção.

Eis um jornal diário que, sem recorrer a processos não condizentes com os atuais métodos de comunicação, mas atuando com decência ética e sempre com asseio na linguagem, tornou-se muito movimentado e gradativamente foi ganhando penetração nas classes populares.

Seu teor de informação e notícia é igual aos dos grandes jornais dos grandes centros. Por certo bem orientado, o Cidade de Santos corresponde muito bem à aceitação que frui, nada lhe faltando que pudesse ser tachado de jornal imperfeito.

Folha Hispânica - 1967

Fundada a 25 de julho de 1967, Folha Hispânica circulava mensalmente, como jornal consagrado à coletividade espanhola de Santos. Tinha redação na Rua Amador Bueno, 67, 2º andar.

Diretor responsável, Luiz Francisco Dias de Aguiar, e diretor-presidente, Claudete Matilde Rosário Munhoz, exercendo as funções de redator-secretário o jornalista Matias Munhoz Perez. Folha Hispânica só publicou três números.

Notícias de Portugal - 1968

Notícias de Portugal começou a publicar-se em 1968. Circulava muito em São Paulo. Diretor da redação, o nosso amigo e colega Jorge Guerreiro, dos mais ativos jornalistas de Santos, sendo diretor responsável Maria Regina O. de Carvalho.

No dia 23 de janeiro de 1969, em seu número 70, do segundo ano, deu edição especial comemorativa de três grandes eventos: fundação de Santos, São Paulo e São Vicente.

Em 24 páginas, de grande formato, tipo poliantéia, publicou matéria assaz interessante sobre os três municípios, suas histórias, suas curiosidades, suas tradições e as novas dimensões de urbanismo e progresso econômico e social que experimentavam. Bom número especial.

Don Quijote - 1968

O Centro Español y Repatriación de Santos editou em novembro de 1968 o primeiro número de Don Quijote. Na capa, a fachada da sede própria do centro Español y Repatriación, na Avenida Ana Costa nº 286.

Trata-se de boletim mensal de interesse especial dos associados da tradicional e nobre agremiação da coletividade espanhola de Santos. Matéria em linguagem espanhola, embora também se depare com algum texto em português.

Diretoria naquele ano de 1968: presidente - José Rodriguez Alvarez; vice-presidente - Manoel Ramos Lopez; secretário - Lúcio Arce Ortega; vice-secretário - Dámaso Rodriguez Vaz; tesoureiro - Teodósio Dominguez Perez; vice-tesoureiro - Egídio Alonso Alonso; contador - Raul Suarez Dominguez; bibliotecário - Abelardo Losada Blanco; beneficente - José Perez Alvarez.

Redator de Don Quijote o jornalista Matias Munhoz. Composto e impresso na Gráfica São Vicente Ltda., na Rua General Câmara nº 216.

O Coral - 1968

O Coral era editado pela Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Santos. O título do periódico consagrava homenagem ao conjunto de canto coral da Santa Casa, dos mais perfeitos de Santos.

Além de matéria administrativa, apresentava muita outra de interesse geral. O Coral teve existência de 1968 a 1972, em duas fases, a segunda em 1970. No cabeçalho, ao lado do título, esta legenda: "Diverte. Educa. Instrui".

Segundo o expediente do número especial de 1970, ano 3º, eis a equipe dirigente: diretor - José Sady Neto; redator - João José Sady; repórter - Heloísa Leoni; Redator adjunto - Ivo S. de Bulhões; Conselho de redação - General Máximo, António Francisco Sarabando e Hamleto Rosato. Impresso na Tipografia da Santa Casa.

Notícias do Litoral - 1969

Vários jornais tentaram e ainda tentam lançar raízes no Litoral Sul e Norte do Estado de São Paulo. Entre os muitos que desistiram do tentame figurou Notícias do Litoral.

Esse periódico era espécie de suplemento de Notícias de Portugal. Sua diretora e proprietária, Maria Regina G. Carvalho, enquanto o jornalista Jorge Guerreiro desempenhava as funções de diretor da redação. Durou apenas um ano.

Diário Oficial do Município - 1970

Criado pelo decreto-lei nº 47, de 10 de setembro de 1969, do interventor federal, general Clóvis Bandeira Brasil, e regulamentado no mesmo dia, mês e ano, começou a publicar-se nas oficinas da Prodesan no dia 1º de janeiro de 1970. Diretor-responsável o dr. Inel Alves Camargo, depois Ary Vieira Barbosa e atualmente dr. Adagamos Sartini Filho. Formato 23x31.

Como boletim oficial do Município, publica todos os atos do Executivo e Legislativo, além de matéria ineditorial de outras repartições e empresas privadas.

Jornal dos Transportes - 1970

Três cidades serviam de sede e sub-sedes do Jornal dos Transportes: São Paulo, na Rua 7 de Abril, 235, conj. 506; Santos, na Rua General Câmara, 216, e São Vicente, na Praça da Bandeira, 211. Propriedade da Editora Caudex Ltda. Diretor responsável, o dr. Bension Coslowsky.

O número zero apareceu em novembro de 1970. Impresso em papel de boa qualidade, encorpado, Jornal dos Transportes em seu número inicial apresentava este sumário: Rio-Santos tem construção acelerada; FNV - também produz máquinas rodoviárias; Estado subscreve ações do Metrô; Est. Ferro Santos-Jundiaí quadruplica capacidade; Transamazônica pronta em 520 dias; Entregue ao tráfego mais um trecho de BR-230; Estado entrega 16 km do Anel Rodoviário da Capital; Nova Rio-Bahia vai começar; 16 anos da Petrobrás; Melhorias no Porto de São Sebastião; Novo plano do Governo para construção naval; Cabotagem incrementada; Romance das Estradas; Sorocabana construirá ramal Apiaí-Tronco Sul; e Recuperação das Ferrovias - a maior obra da Revolução.

O periódico, como dizia, tinha circulação em todo o Estado.

Comarcas - 1971

Comarcas, com redação em São Vicente, era uma coletânea informativa do Executivo e Judiciário, editado por Litorânea Empreendimentos e Promoção de Vendas S.C. Sua edição tinha caráter nacional. Em cada número registrava especialmente uma comarca. Já havia assinalado Santos, São Vicente, São José dos Campos, ABC e tantas outras, contando lançar edições enfocando comarcas do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Seu editor responsável: F.A. Correia, atuando como superintendente Maximino Barata Filho. Composto e impresso em Celula Mater, em Santos.

Jornal da Orla - 1973

Jornal da Orla é desses periódicos de distribuição gratuita e domiciliar. Todos os domingos, pela manhã, menores entregam-no nas casas residenciais dos bairros. Isso há 5 anos. Sai com 14 e às vezes 16 páginas e sua feição gráfica é agradável.

Todavia, não é informativo, noticioso, nem crítico. Sua matéria é fria, segundo a gíria jornalística. Tanto pode ser publicada hoje como daqui a 10 anos que não perde oportunidade. Temas de interesse e curiosidade da mulher-mãe. Variados e múltiplos os anúncios, até parecendo que o texto - a que o homem não dá importância - é espalhado nas páginas para cobrir a avalancha de anúncios de bom porte, quer dizer, compensadores.

É isso mesmo. Os editores do Jornal da Orla agem certo. O mercado de vendagem de jornais em Santos só dá para dois diários.

Seu diretor responsável é Clóvis Edward Hazar. Composto e impresso no Diário do Grande ABC, em Santo André.

Tribuna da Edilidade - 1973

Existe em Santos desde 1973 - é bom que o respeitável público saiba - o jornal Tribuna da Edilidade, órgão oficial da União dos Vereadores do Brasil, cujo presidente é o dr. Fernando Oliva, vereador santense. Diretor administrativo o sr. Emiry Felício, ex-vereador, sendo jornalista responsável o dr. A. J. Brandão.

Chegou-nos ocasionalmente às mãos o nº 15, de janeiro de 1978, embora não seja registrado o ano no cabeçalho. Na última página, sob o título Azáfama da Distribuição, noticia que é "o primeiro e único representante da União dos Vereadores do Brasil. Com uma tiragem de 27.000 exemplares, circula em todo o Brasil, remetido com porte pago a todas as câmaras e prefeituras, bem como às assembléias e órgãos governamentais".

Tribuna da Edilidade é ou foi composto e impresso em Célula Máter - Indústria Gráfica e Jornalística S.A.

O Lobatiano - 1974

De 1974 a 197 circulou em Santos O Lobatiano, jornal mensal de cultura, editado por Newton Nebel Santos, com redação na Avenida Epitácio Pessoa, 443, casa nº 76. Composto e impresso na Mimeografia Cerqueira, na Avenida Ana Costa, 253, com 2 páginas, mimeografado, esse pequeno jornal editou 33 números. Seu número inicial circulou em maio de 1974 e o derradeiro em janeiro de 1977.

Como se induz do título, o periódico tratava exclusivamente de temas sobre a vida e a obra de Monteiro Lobato, além de tantos outros condizentes com a sua atividade jornalística, literária e cívica.

Nunca soubemos da existência de um órgão de publicidade que se consagrasse restritivamente à exuberante atividade de Lobato, nem mesmo em sua terra natal, a simpática Taubaté. Foi mais uma honrosa prerrogativa de Santos no campo da cultura. Devemo-la a Newton Nebel Santos, moço humilde, mas culto, pobre de pecúnia mas rico de espírito, lobatiano como nenhum outro, idealista e capaz.

Triste e desolado, viu-se forçado a suspender a publicação do jornalzinho de distribuição gratuita. Por quê? Porque sofreu sério atropelamento por automóvel, porque trabalhava sozinho no jornal, distribuindo-o aos leitores daqui e de fora e porque seu trabalho profissional, como bancário, lhe tomava quase todo o tempo.

Newton Nebel Santos foi o ganhador da Medalha Comemorativa Monteiro Lobato, do Ministério da Educação e Cultura, que lhe foi entregue solenemente durante a XXIII Semana Monteiro Lobato, realizada em abril de 1974, em Taubaté.

O Lobatiano, contudo, está sendo divulgado em colunas do Jornal Espírita, de São Paulo, que tem larga distribuição em Santos e vendido nas bancas de jornais espíritas. Tornou-se uma seção dessa folha difundida em todo País.

Clube Foto Amigos de Santos - 1974

Trata-se de boletim informativo do Clube Foto Amigos de Santos, de circulação mensal.

O primeiro número foi lançado em outubro de 1974, compondo-se de duas páginas. A partir do número 31, correspondente a março de 1978, o número de páginas passou a 4 e desde agosto de 1978 elevou-se a 6, o que comprova o crescimento da entidade e o interesse pelo seu órgão de divulgação.

CCS News - 1975

CCS News é um jornal diferente. Como se inscreve em seu cabeçalho, "é um jornal para quem não tem tempo de ler jornais".

Lemos seu número 21, referente aos meses de fevereiro-março de 1977, ano III. Jornal tipo revista. editado pelo Curso de Santos S/C Ltda., com sede na Avenida Ana Costa, 387, e destinado à distribuição gratuita aos alunos do Curso Cidade de Santos.

Jornalista responsável, César Augusto Fragata Lopes. Coletado seu noticiário dos jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Jornal da Tarde, Folha da Tarde e Cidade de Santos. Como se vê, A Tribuna sobrou...

Atualidades Forenses - 1975

Informativo a Serviço da Justiça, eis o subtítulo de Atualidades Forenses, um jornal composto e impresso na Comercial e Editora Gráfica São Vicente, na Rua General Câmara, 216, em Santos. Não circulava apenas em Santos, mas também em outros municípios da Baixada e do ABC.

Em Santos, sua redação e administração ficavam na Rua Itororó, 202. No nº 4, II ano, de 1976, de que possuímos exemplar, as reportagens inseridas eram estas: A Justiça do Trabalho em Santos; Os Cartórios de S. Bernardo do Campo; O Dia da Justiça em Santos; Novo Juiz do Cartório Eleitoral de Santos; O Moderno Fórum do Guarujá e Os Oficiais de Justiça de São Bernardo do Campo.

Peixe Vivo - 1975

Em janeiro de 1975 surgiu Peixe Vivo, órgão interno da Região Fazendária do Litoral, com redação na Praça Antônio Teles, 28, em Santos. Dalmo Augusto Pinheiro foi seu primeiro dirigente principal. E também redator. Jornalzinho mimeografado pelo sistema off-set. Muita matéria de interesse dos funcionários da antiga Recebedoria de Rendas.

Em 1978 a publicação tinha como diretor Oswaldo Pires, que já pertenceu ao corpo de revisores de A Tribuna. Mas o Dalmo continua na equipe de redatores, como Célia Maria Ferraz, Constantino C. Negraes e Célia Barreto.

Informativo Fiscal - 1975

Em 1978 havia atingido o terceiro ano de existência Informativo Fiscal, órgão técnico de vivo interesse para as classes aduaneiras, portuárias, forenses e comerciais.

Celina Toledo Martins Cozzi dirige-o na qualidade de proprietária e o jornalista responsável é o nosso companheiro Ary Fortes. Redação e publicidade na Rua Martim Afonso, 5, 4º andar, sala 44. Impresso na Gráfica A Tribuna.

Esperanto - 1975

Desde janeiro de 1975, pelo menos numa só gráfica - o Centro de Cópias Cerqueira - o Conselho Brasileiro de Esperanto, que tem presidência em Santos, na Rua Galeão Carvalhal, 31, e secretaria em Brasília, vem publicando seu boletim informativo, órgão oficial de Brazila Konsilantaro de Esperanto. Redação de M. Almada.

Para os esperantistas em gera, o órgão apresenta leitura sobremodo interessante. Santos, por sinal, é o grande esteio do Esperanto pela extraordinária atuação dos Almadas. Composto e impresso no Centro de Cópias Cerqueira.

Há um livro muito interessante, o Esperanto Elementar, do incansável F.S. Almada. É o catecismo do Esperanto. Quando encerramos a redação deste livro, a 31 de outubro de 1978, havia sido publicado um mês antes o número 38, ano quarto, de Esperanto, dirigido por Maria Almada.

O Jornal dos Edifícios - 1975

O Jornal dos Edifícios ou Jornal Condomínio, de circulação dirigida, como insinua seu título, é órgão dos conjuntos condominiais, defendendo os interesses dos sindicatos, condôminos, administradores e zeladores.

Jornalista responsável Sônia Regina Fernandes da Costa, sendo seu diretor-superintendente Roberto Barbosa da Silva. É a única publicação no gênero, podendo os exemplares ser obtidos na Rua Euclides da Cunha, 58, altos, Gonzaga.

Cipamar - 1976

Cipamar é órgão de divulgação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da Companhia Docas de Santos. Um só acidente ainda é muito acidente, é a legenda que se inscreve sobre o título da publicação, que circula mensalmente, com distribuição interna.

Em maio de 1978, Cipamar estava no ano 7 e número 77. Jornal pequeno, de 4 páginas, insere em cada número matéria muito útil a todos funcionários da grande empresa portuária em que revela a maneira de evitar-se a ocorrência de acidentes durante o trabalho.

Jornal do Boqueirão - 1976

No dia 25 de março de 1976 circulou pela primeira vez o Jornal do Boqueirão, órgão informativo e noticioso do Bairro do Boqueirão. Propriedade de Indaiá Editora de Jornais e Revistas Ltda., com sede na Rua General Câmara n. 102, 2º andar. Jornalista responsável pela publicação, Carlos Alberto Carneiro, e redator-chefe, Aurelindo Teles. Tinha tiragem declarada de 10.000 exemplares.

Havia matéria de evidente interesse do Boqueirão, inclusive a biografia do patrono das ruas do bairro, como a do número inicial - Machado de Assis. Ademais, apresentava matéria de interesse geral.

Composto e impresso na Gráfica A Tribuna. Jornal do Boqueirão foi o primeiro jornal de bairros que Santos possuiu. Publicou cerca de 9 números.

Bodas de Ouro - 1976

No dia 4 de setembro de 1976 o sr. Manoel Gomes Duque, portador do diploma de Cidadão Santista, lançou um folheto em que se publicava uma poesia intitulada Bodas de Ouro, que ele comemorou naquela data. Versos de sua autoria e que reproduzimos:

"A nossa Igreja é a Catedral

Marcou no passado um grande dia

O meu enlace matrimonial

Com a minha boa esposa Maria

No Altar da nossa amada Igreja

Perante afins e convidados

E com preces de fé Cristã benfazeja

O Padre disse, com Deus, casados

Vieram os filhos, e eis uma data

Que deveria ser comemorada

Eram 25 anos Bodas de Prata

Por todos os afins festejada

Vieram os netos e os bisnetos

Um imenso e belo tesouro

Aumentaram-se vários tetos

Por fim, 50 anos Bodas de Ouro

Na terceira vez no mesmo Altar

A nossa Igreja engalanada

Flores em profusão e muitos cantos

A Bênção do Senhor nos foi dada

A quem suas Leis não ousou faltar

Com Deus e todos os nossos Santos"

Guardião - 1976

A Maçonaria deixou para trás aquele sistema secreto, aquele método fechado e cerrado, aquele ambiente sigiloso e cabalístico em que seus membros mergulhavam. Pelo menos em Santos, nada há de mistério em sua atividade interna. Hoje é uma corrente filosófica aberta, humaníssima, arejada e ecumênica. Não sendo religião, recebe elementos de todas as religiões, sobretudo católicos. Mais acessível, seus braços estão permanentemente abertos. Os maçons têm convívio igual a todos. Alegre, festivo, sem restrições, sem laivos de hipocrisia. Até jornais editam. Não jornais da célula maior, mas de simples lojas.

Guardião é um desses jornais. Jornal interno e informativo do LJ. Coluna Santista. 171. Seu primeiro número correspondeu aos meses de maio/junho de 1976.

Pelo menos naquela oportunidade a sede era na Rua Ricardo Pinto n. 73 e o Conselho Editorial compunha-se de Nélson Apoliano, Hiroiti Ykeoka e Hélcio Brasilino Campos.

Hipno Notícias - 1976

Hipno Notícias é órgão informativo trimestral do Centro de Estudos de Hipnose de Santos, com sede na Rua Euclides da Cunha n. 197 e sua distribuição gratuita. A responsabilidade do periódico é da diretoria presidida pelo dr. Brasilino Antunes Proença.

O número 15, do 3º trimestre de 1978, referente ao III ano, de que dispomos de um exemplar, apresenta matéria interessante sobre o tema. Eis os títulos da matéria contida nesse número: Biorritmo; Nova Diretoria; Os Biorritmos do homem e os ritmos da natureza; Festa da Primavera; Depoimento; Biblioteca; Deixe de fumar sem esforço e sem problemas. Composto e impresso no Centro de Cópias Cerqueira.

Esquadro - 1976

Em 1976 saiu o número 1 correspondente aos meses de outubro e novembro. Órgão informativo da Loja XV de Novembro, da Maçonaria, composto de 6 páginas.

Nesse número especial, a matéria estava subordinada aos seguintes títulos: O início da caminhada; Meditação; O homem visto por ele mesmo; Julgar não é fácil; A nova administração; As palavras; Reconhecimento (com foto), da vida diária e da educação e A semente.

O Alquimista - 1976

O Alquimista, jornal de propagação da Ciência, Filosofia, Arte e Religião, começou a sair em 1976 e em julho de 1978 estava o terceiro ano e número 30. Segundo se inscreve no expediente, é jornal mensal do Movimento Gnóstico Universal e destina-se à divulgação da mensagem da "Nova Era do Aquário", tornando "os seres humanos mais conscientes, verdadeiros e imensamente felizes".

Diretores: dr. Pedro Carvalho Barbosa, dr. Rômulo Caixeta Leite, e Ronaldo Olivetti Narducci; jornalista responsável, J. M. de Sampaio Neto. Circulação - Antônio Carlos Pena dos Santos. Composto e impresso no Cetro de Cópias Cerqueira.

Resumo - 1976

Resumo era boletim semanal do Comércio Exterior - econômico e financeiro - editado pela Assessoria de Comunicações Ltda., com sede na Rua Riachuelo n. 66, 8º andar, conj. 81.

Diretor, Jaci Régis, e redatores, Maria Cecília Topet Rocha e Eliane Bacchi de Almeida Prado. Entre seus colaboradores, José Rodrigues, Ney Guimarães e DOmingos de Torre.

Composto e impresso na Comercial e Editora Gráfica São Vicente. Mais três ou quatro órgãos diferentes foram lançados por essa editora.

Cartaz - 1977

Cartaz foi editado em 1977. Jornalzinho destinado a publicar os bons filmes exibidos nos cinemas de Santos, seus argumentos, suas músicas, suas estórias e outras informações úteis aos freqüentadores de cinema, além de comentários e crônicas, tudo sobre cinematografia. E anúncios. Muitos anúncios.

Editado por Detalhe Serviços de Comunicação Ltda., na Avenida Marechal Floriano Peixoto n. 20, conjunto 26. Diretor e editor - Gomes Heredia. Diretor redatorial - Guaraci Almeida Ribas. Diretor de publicidade - José Ricardo Rodrigues Ferreira. Desenhos - Sidney Emídio de Santana.

Entre os colaboradores, os jornalistas Roldão Mendes Rosa, Roberto Peres, José Roberto Fidalgo, José Carlos Silvares, Lane Valiengo, Rubens Ewald Filho e mais o dr. Francisco La Scala Júnior, Araken campos Pereira Júnior, Tereza Cristina Ferreira Dante, João Sampaio e Maurice Legeard. Composto e impresso na Gráfica A Tribuna.

Domingão - 1977

Jornal que se dizia moderno, dirigido por gente leiga, exceto o jornalista responsável, nós outros, pesquisadores, ficamos sem saber quando foi distribuído Domingão, que registrava no cabeçalho: "Para ler a Dois - Domingão - Edição Semanal - Distribuição Domiciliar". Não dava o número, ano, nem a data. E mais: gratuitamente ou a que preço o exemplar? Distribuição domiciliar até A Tribuna, que tem 84 anos, o executa, bastando tomar-lhe assinatura. Parece-nos que o número era zero. Temos certeza de que foi distribuído num domingo.

Compunha-se de 16 páginas e de matéria variada. Jornal de propriedade de Litomar Empreendimentos Editoriais e Publicidade S/C Ltda., com sede na Rua do Comércio n. 128. Seus diretores: Nélson Atz de Vilhena Moraes e José Vitor Gonçalves. Editor responsável, Maria Christina Carrari de Amorim.

Parece que Domingão durou até o número 19, do primeiro ano, ou até 11 de dezembro de 1977. Houve alteração na cúpula. Ficou Nélson Atz de Vilhena Moraes, mas saíram os outros, substituídos por Domingos Peres Lopes e pela jornalista responsável, Helena de Oliveira. Nesse número, 12 páginas. Composto e impresso em Célula Máter - Indústria Gráfica e Jornalística S/A, Rua General Câmara, 216/218.

Foi pena ter desaparecido. Sou dos poucos que desejam que um jornal - qualquer seja ele - deve ter vida longa e próspera. Como diz Eduardo Vaughan Filho, todo jornal nasce com uma cruz, que é a publicidade. Quando a propaganda não compensa, o jornal crucifica-se e é isso infelizmente o que se verifica com a maioria dos periódicos.

Contra-regra - 1977

Com moderna capa ilustrada por Felipe (Aristheu Bulhões não foi poupado), Contra-Regra, órgão de divulgação do T.E.P. (Teatro Estudantil de Pesquisas), começou a publicar-se em junho de 1977 com o número 00, quer dizer, zerinho, compondo-se de 8 páginas e boa matéria, como G. Guarnieri.

O Conselho Editorial era ou ainda é composto por Márcio, Nanci e Regina. Jornalista responsável - César Augusto Fragata. Diagramação de Erasmo E. Cunha. Impresso na Editora Danúbio, na Rua João Ramalho, 980, em São Vicente.

- O Teatro Estudantil também editou o jornal Ensaio (o segundo desse nome) em que inteligentes jovens que o redigiam e colaboravam condensavam matérias deveras interessantes. Quem o compunha e imprimia era a Editora Danúbio, em São Vicente.

Raízes - 1977

Jornal de resistência ecológica, Raízes foi lançado em abril de 1977 por dedicado grupo de estudantes de nível universitário. O número zero do periódico trata de assuntos como Meio-Ambiente, Desenvolvimento e Subdesenvolvimento e outros temas ligados à Ecologia.

"Raízes pretende vir a ser imprensa radical, não sectária, disposta a discutir os problemas da crise ambiental, com uma posição definida a respeito desses assuntos, mas aberta ao livre debate de idéias, dependente em todos os sentidos do leitor e a fim de engajá-lo numa participação ativa, para a resolução dos dramas que ameaçam a sobrevivência nesta 'uma só Terra'. Enfim, Raízes vai tentar ser um jornal de resistência ecológica", explicam seus redatores no editorial, noticiou A Tribuna ao registrar seu aparecimento.

Programa Baixada Santista - Rede Record

Todas as sextas-feiras, às 13 horas, a Rede Record retransmite o programa Baixada Santista, apresentado por Sérgio Baccarat. É movimento propagandístico assaz interessante ao Município, tanto turístico, comercial, urbanístico como econômico, mostrando enfim no vídeo o desenvolvimento urbano-social da Cidade.

O Centro de Cópias Cerqueira compôs e imprimiu prospectos de interesse daquele programa de televisão.

Opção Turística - 1977

Com uma cor não adequada e com uma "opção" ininteligível, de difícil "descoberta", assim é a capa de Opção Turística. Além disso, quem traçou e organizou a revistinha deve levar um puxão de orelha por omitir o que é essencial numa publicação do século XX: revelando ignorância e palmatória, não registrou o mês como o ano de publicação. 12 páginas.

Noutro número de Opção Turística, a capa ficou melhor, embora sem arte final. Graficamente melhorou, queremos dizer. Só que continuou a não identificar mês e ano da edição.

Destaque - 1977

Só viemos a saber da existência de Destaque - o jornal social que você esperava - segundo inscrição em seu cabeçalho, por gentileza do diretor de Célula Máter Indústria Gráfica e Jornalística Ltda., que nos enviou jornais compostos e impressos em seu estabelecimento gráfico.

Exemplar do número 10, de dezembro de 1977, com publicidade total a cargo de Asseplan - Assessoria, Planejamento de Vendas - Promoções e Publicidade. Diretor responsável Emiry Felício. Jornalista responsável, A. J. Brandão. Órgão da Tribuna da Edilidade, com 8 páginas, tratava de temas do Legislativo municipal, entre outros.

Cipa - 1977

Cipa é o título de um boletim informativo do Setor de Higiene e Segurança do Trabalho da Companhia Antarctica Paulista. Publicação mensal e interna. Sua direção e redação estão sob a responsabilidade de Mário Trombini. Apresenta sugestões úteis e interessantes sobre prevenção de segurança do trabalho, além de alinhar conselhos aos trabalhadores braçais em geral.

Em todos os números, na última página, Cipa rende homenagem a funcionário da Antarctica. No número inicial, de março de 1977, o homenageado oi o sr. Ronaldo Salvador Tuzzi, gerente geral da empresa em Santos.

Boletim Paulista em Revista - 1977

A Gráfica da Prodesan compôs e imprimiu, em off-set, o Boletim Paulista em Revista, editado pelo jornal O Caiçara e ainda em atividade. Foi seu diretor comercial e também responsável pela publicação perante o estabelecimento gráfico Ubiratan T. Campos.

Infelizmente não dispomos de maiores indicações sobre a publicação, malgrado por várias vezes nos comunicássemos com Hílton Mesquita, de O Caiçara, que prometeu encaminhar-nos informações mas não as encaminhou, o que não nos surpreendeu.

Reportagem Policial em Revista - 1977

Acreditamos que Reportagem Policial em Revista tenha iniciado sua circulação em 1977. Dispomos do n. 7 referente aos meses de abril/maio de 1978.

Na página 8 desse número está registrado o mês de julho de 1977 e na última página há um requerimento da vereadora Neide Veiga Rocha datado de 13 de junho de 1978, a que se segue pronunciamento da mesma representante do povo, com a data de 27 de junho de 1978. Mais esta. Na seção Dicas, fala no final das festas juninas. Leram bem? O número de que dispomos corresponde a abril e maio. Como pois, em seu texto registrar julho de 1977 e falar em junho de 1978?

Formato 27x36. 16 páginas. Tiragem de 50.000 exemplares, segundo se inscreve no expediente. Formidável! Julgamos que A Tribuna não tire tanto em dia útil.

Seu diretor é Cássio Augusto Mazzoli, eliminado do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado, em junho de 1978.

Reportagem Policial em Revista publicou Suplemento Informativo Especial. Quando, não se sabe, pois a sua direção deixou por inadvertência de registrar a data tanto no cabeçalho como no expediente. Mesmo formato. 48 páginas, menos a capa e contracapa. Muito texto para ler e muitos anúncios. Mesma direção. Rua Martim Afonso n. 5, 5º andar, conj. 57, era a redação. Composto e impresso em Celula Mater - Editora e Gráfica Jornalística S/A, Rua General Câmara nº 216, em Santos.

Boqueirão News - 1977

Órgão informativo da Sociedade Amigos do Bairro Boqueirão, seu primeiro número saiu em novembro de 1977. Seis páginas. A coordenação foi confiada à Cooperativa dos Jornalistas - Jornacoop, sendo composto e impresso no Centro de Cópias Cerqueira. Em 1978 o presidente da SABB era o dr. Agostinho A. Proença e o presidente de honra o dr. Joaquim Ribeiro de Moraes.

Comunicação - 1978

Trata-se de boletim informativo do Clube de Castores Norte - Distrito C-16. Dispomos do exemplar referente aos meses de fevereiro a julho, englobados no número V do primeiro ano.

Órgão de publicidade contendo 4 páginas, com matéria de imediato interesse dos castores e da necessidade de sua comunicação.

Cima's - 1978

Até jornal informativo de clínica de tratamento estético saiu em Santos. Cima's - seu título - deve estar vinculado à Associação dos Esteticistas de Santos. Essa publicação não apenas circula ou circulava em Santos, como ainda em São Paulo e Campinas, onde também há clínicas de tratamentos estéticos.

Sumário: As sardas... Bonitas ou Feias?; II Congresso Nacional de Estética; Esperança para as mãos; A estética da vovó; Recado; Beleza não tem idade; Curso para gestantes e Receita do mês.

Jornal do Gonzaga - 1978

Jornal do Gonzaga é o segundo órgão de publicidade que aparece num bairro. Primeiro foi o Boqueirão. No mês de julho de 1978 foi lançado o número zero. Em agosto, no dia 18, o número 1. Do número 3 em diante, que saiu a 1º de setembro de 1978, o órgão do bairro mais sofisticado de Santos mudou de nome. Agora chama-se Gonzaga News.

No número zero há matéria com este título: O Gonzaga é quase uma cidade. E acrescentamos: e é mesmo. Lá tem de tudo. E é grande em tudo. Por isso precisava de um "veículo só seu, um veículo onde pudesse apresentar suas opiniões, apresentar reivindicações, soluções e (como não?) criticar". Seu diretor responsável é José Guido Chagas Fré.

Fraterno - 1978

Em comemoração ao seu 135º aniversário de fundação, a 5 de janeiro de 1978, a Loja Fraternidade, a mais antiga de Santos, editou o jornal Fraterno, distribuído aos seus associados e a outros maçons.

A Loja Fraternidade, embora sem qualquer alarde, mantém uma casa de amparo à velhice e outra de menores órfãos, o Asilo de Inválidos e o Educandário Anália Franco, é respeitável e prestigioso órgão do centro maçônico do Município, em 1978 dirigido pelo venerável Felício Agostinho da Purificação.

Fraterno foi número único, impresso em off-set na Gráfica da Prodesan.

Clube Foto Amigos de Santos - 1978

No ano de 1978, quando homenageou seu sócio-fundador Bóris Kauffmann em sua sede, o Santos Foto Amigos de Santos lançou um prospecto especial em homenagem à memória daquele primoroso fotógrafo, artista de verdade, que, por seus méritos técnico-profissionais, honrou e engrandeceu a arte fotográfica santense.

Nessa publicação, o Clube Foto Amigos de Santos registra a biografia de Bóris Kauffmann, falecido a 6 de novembro de 1971.

Na capa, a indicação do vereador Antônio Rubens Costa de Lara e o decreto do Executivo dando o nome de Bóris Kauffmann a uma via pública do Bairro de Chico de Paula.

Azul e Branco - 1978

Azul e Branco é boletim informativo interno e gratuito da Loja Shalom - Distrito XXV. A Loja Shalom vincula-se ao Departamento da Associação Beneficente e Cultural B'naib'Rith, de São Paulo. Chefes da redação: Maurício Asnis e Emmanuel Leon. Redatores administrativos - Jankiel Szafir e Charles Debsky.

Do seu editorial transcrevemos este trecho: "Unir os judeus, desenvolver suas características, cultivar os princípios de humanidade, de honra e de lealdade ao Brasil e ao povo de Israel é o princípio básico da nossa razão de ser". Entre a matéria, o Cantinho da Sinagoga, escrito pela diretoria, por intermédio de Isaac Alperovitch. Composto e impresso no Centro de Cópias Cerqueira.

Objetiva Social - 1978

Jornalzinho de 4 páginas editado por Buffet Biennamour e Studios Tony, lançado em agosto de 1978, em que focaliza as festas sociais realizadas em Maison Biennamour e apanhadas pelas objetivas de Studios Tony.

É para propagar essas reuniões de casamentos, aniversários, bodas e comemorativas de outros eventos que a publicação foi distribuída à larga, adiantando que as festas serão registradas em Objetiva Social.

O Grito / do novo sangue - 1978

O Grito / do novo sangue, órgão informativo da Academia Santista Juvenil de Letras, deu início à sua publicação nos meses de janeiro/fevereiro de 1978, compreendendo um só número, o inicial. Jornalista responsável, Antônio Fernandes Conceição Santos, e redatores e publicitários: Armando Hernandez Júnior, Benito Martinez Rodriguez, Célia Maria Martins dos Santos, Raul Cristiano de Oliveira Sanches, Rivaldo de Menezes Gonçalves, Vitorino e Ronaldo Gonçalves de Oliveira. Redação - Praça José Bonifácio, 59, 1º andar.

A Academia Juvenil de Letras foi fundada a 26 de outubro de 1977, sendo seu patrono espiritual o poeta Rui Ribeiro Couto. Presidente de honra o poeta Aristheu Bulhões e presidente da diretoria, Raul Christiano de Oliveira Sanches.

Sumário da matéria desse número inicial: Abertura, por Raul Christiano de O. Sanches; Opinião (Maria José Aranha de Rezende); Em Debate; Os Acadêmicos; trabalhos de Regina Bertoloni de Castro, Ana Lúcia de Oliveira Sanches e Artur Faria Júnior; Informando; Um espaço para as letras juvenis; trabalhos ainda de Benito Martins, Antônio Moreno Galves, Soraya Silva Martins, Rosana do Carmo Fernandes, Orlando Moreno Júnior, Jorge Luís Ramos Martins e Lílian Fernandes.

O número 2 de O Grito circulou em julho/agosto com 8 páginas, abrindo com comentário de Raul Christiano Sanches intitulado Sem Grito.

Fatos & Coisas da AABB - 1978

Depois da Revista AABB, a melhor de todas publicadas na Baixada, a Associação Atlética Banco do Brasil retornou à lide jornalística com um informativo mensal.

Coisas & Fatos da AABB (N.E.: SIC) lançou seu primeiro número em março de 1978, com quatro páginas, editado por Tablóide - Empresa Jornalística Ltda., de Luiz Gonzaga Alca de Sant'Anna e Catarina Vitória Penna, composto e impresso na Editora Danúbio, em São Vicente.

Sumário do número inicial: Barraca já funciona aos sábados; As AABB ligadas através da Fenab; Brucutus; Lucros de uma viagem; Nota Oficial; Novos associados; Tributo a um amigo (à memória de Roberto Sasdelli); Pintura ao ar livre; Galeria de arte; Teatro; AABB confia no sucesso do open/78; O alegre Carnaval infantil da AABB e Noite do Caribe.

Abrescas - 1978

Órgão oficial da Associação Beneficente e Recreativa dos Empregados da Santa Casa, Abrescas editou seu primeiro número no fim de setembro de 1978.

Periódico de 8 páginas. Seu número inicial abre com esta mensagem: "Caro leitor. A imaginação e o entusiasmo, em enlace tranqüilo, me geraram. Nasci de uma tímida idéia que foi tomando forma aos poucos e se concretizou. Como resultado de uma gestação normal, aqui estou. Considero feliz a minha chegada. Receberam-me com dedicação e carinho. Alimentaram-me com a verdade. Preciso agora de muito amor para crescer e desenvolver-me. Preciso agora de muito amor para crescer e desenvolver-me. Preciso de você, leitor amigo. Meu nome é Abrescas e este é o meu primeiro mês de vida. Sou seu. Embale-me com carinho. Como já disse, sou filho da imaginação e do entusiasmo de vocês todos. Espero de cada um tudo que necessitamos dos pais. AMOR".

A entidade representativa dos funcionários da Santa Casa da Misericórdia de Santos foi fundada a 12 de outubro de 1973 e sua diretoria, em editorial, manifesta a todos os associados profundo reconhecimento pelo carinho que dispensam à associação e também expressa agradecimento ao provedor, dr. José Gomes da Silva, pelo apoio recebido.

Trabalharam na edição primeira do jornalzinho Ademir Joaquim Irussa, Elizabeth Pereira de Almeida, Lia Gomes, Maria Fátima Oliveira Prata, Regina Moreira G. Lo Fendo, com a ajuda de Antônio Aregal Duran (fotógrafo), Ivone Gomes Ferreira (secretária), Maria Nereide de Melo Correia (tesoureira) e Nílson Emílio Alfaro (tipógrafo).

Recreação - 1978

Em julho de 1978 foi distribuído o jornalzinho Recreação, editado pelo Centro Social Horácio Rodrigues, do Sesc, para as 60 ou mais crianças que ocupavam a Casa do Trem, restaurada pelo respectivo órgão estadual do patrimônio turístico.

Leiamos a crônica que abre o minúsculo jornal: "A recreação na Casa do Trem teve início logo após a realização do Prourb (Programa de Animação Urbana) realizado em maio deste ano - 1978- quando muitos populares sugeriram que a Casa do Trem continuasse aberta.

"O Centro Social Horácio Rodrigues decidiu então continuar usando a Casa do Trem com atividades recreativas, proporcionando principalmente às crianças na faixa etária de 7 a 12 anos, que residem próximas ao local, momentos de lazer com atividades programadas. Isso faz com que estas ocupem seu tempo livre de maneira sadia, e o que é mais importante - desenvolvendo a criatividade da criança.

"A Casa do Trem conta com 60 crianças que se divertem jogando pingue-pongue, dama, dominó, xadrez, pintura, modelagem em argila, desenhos brincadeiras com cordas e outras. Além dessas atividades, as crianças já realizaram passeios até o Museu de Pesca e o Aquário, acompanhadas pelas recreadoras e voluntárias que vêm coordenando as atividades. A recreação na Casa do Trem não fica restrita a brincadeiras e jogos, mas também é uma forma de valorizar e divulgar o patrimônio da Cidade".

De nossa parte, parabéns à gente boa e útil do Sesc.

Outros jornais

A Aurora foi jornal da classe trabalhista dirigido e redigido por Luís La Scala e Elídio César Antunha. Luiz La Scala, empreiteiro de obras, tornou-se figura saliente no Município, exercendo durante 16 anos a vereança e participando da Comissão do Plano da Cidade, por lei de sua autoria, além de fazer parte do Plano de Expansão e Melhoramentos de Santos. Prestou assinalados serviços à Sociedade União Operária e à Santa Casa da Misericórdia, de cuja Irmandade se tornou provedor. A Aurora foi lançada em 1907.

Outros jornais publicados em Santos, todos eles de tendência trabalhista: A Tribuna Operária, editada pela União dos Operários em 1909; A Revolta, editada em 1911 por Florentino de Carvalho; Dor Humana, editada em 1911 por João Perdigão Gutierrez; A Aurora Social, editada em 1910/1911; A Rebelião, editada em 1914 por Florentino de Carvalho.

Esses apontamentos estão registrados no livro A Imprensa Operária no Brasil (1880-1920), da professora Maria Nazareth Ferreira, professora da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo.

Nesse livro também está incluído o jornal A Razão, de Francisco Sá, lançado em 1919. Em nossas pesquisas, no entanto, nada encontramos sobre essa publicação do saudoso jornalista e teatrólogo, desconhecida, por sinal, do seu próprio filho e secretário Marinho Sá.

Mas aí fica o registro.


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