Clique aqui para voltar à página inicialhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/h0315d23.htm
Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 06/11/08 18:37:03
Clique na imagem para voltar à página principal
HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - ACS
A associação comercial dos santistas (4-x)

Leva para a página anterior
Texto inserido no Almanaque de Santos - 1971, editado no final de 1970 por Ariel Editora e Publicidade, de Santos/SP, tendo como redator responsável o falecido jornalista Olao Rodrigues. Nessa publicação, as páginas 170 a 300 formam uma Edição Comemorativa do Centenário da Associação Comercial de Santos:
 

Associação Comercial de Santos - 1870/1970


Eis a história que se firmou à sombra da grandeza de Santos

Desapareceu o Centro Comercial e Industrial

Havia em Santos o Centro Comercial e Industrial, que funcionou na Praça durante cerca de 20 anos.

Eis como o Relatório da Diretoria de 1923-24, presidida pelo sr. Joaquim Miguel Martins de Oliveira, assinalou o fato: "Em sessão de 20 e agosto chegou ao conhecimento da diretoria que se havia extinguido o Centro Comercial e Industrial desta Praça, nosso consócio honorário. Não foi sem pesar que o nosso corpo diretor houve ciência desse fato, porque incontestavelmente o centro, conquanto tivesse tido uma existência curta, havia prestado valiosos serviços ao nosso meio comercial e estava destinado a prestar ainda ótimo concurso à nossa Praça. Por isso, e porque fatos desta natureza não podiam deixar de repercutir desagradavelmente em nossos meios ativos, como o nosso, a diretoria consignou em ata um voto de pesar pelo fechamento do Centro e comunicou esses seus sentimentos à respectiva diretoria para que se servisse interpretá-los junto de todos os associados".

O Centro Comercial e Industrial derivou de uma lei federal e por cuja criação se interessou a nossa ACS, que, na gestão de 1895-96, do sr. Ernesto Cândido Gomes, representou, a propósito, ao Congresso.

A sua instalação deu-se no dia 25 de agosto de 1903, em cujo ato a nossa Associação se fez representar pelos srs. Azevedo Júnior e M. Trombetta.


Os presidentes

Prof. Laerte Rosato (1965-1966)

Bico-de-pena de Ribs publicado com a matéria

Autêntica fiscalizadora de gêneros de exportação

Há mais de cinqüenta anos, devidamente autorizada pelo governo da União, a Associação Comercial de Santos desenvolve o serviço de fiscalização dos gêneros em geral de exportação, expedindo os respectivos certificados de origem.

Aliás, no dia 4 de maio de 1918, o governo federal determinou à Alfândega de Santos a execução desse serviço, o que levou a corporação comercial de Santos, então presidida pelo sr. A. S. Azevedo Júnior, a reclamar tais direitos, que lhe eram legalmente outorgados e cuja supressão, é de ver, feria seus interesses.

Um mês depois, ou a 4 de junho, o ministro da Fazenda da época comunicou-se com a Inspetoria da Alfândega de Santos e foi a função revertida à Associação Comercial, como era lícito, ficando, portanto, a entidade definitivamente incumbida de fiscalizar os gêneros exportáveis, mediante a expedição do certificado de origem, como vinha fazendo a contento geral.

Esse serviço, portanto, continua sob a responsabilidade da nossa Associação, que o exerce regularmente, sem qualquer interrupção.


Os presidentes

Renato de Freitas Levy, presidente do centenário da Associação Comercial de Santos

Foto (de José Dias Herrera) e legenda publicadas com a matéria

Teve curta duração a Estatística Comercial

No dia 1º de outubro de 1890 instalou-se na sede da Associação a Seção de Estatística comercial, criada por decreto de 22 de fevereiro desse ano.

Por nomeação do governo, o Conselho Administrativo ficou assim constituído: srs. Antônio carlos da Silva Teles, Fritz Christ., A. Jonault, Inácio Penteado, W. Elis, W. Baillie e W. Richter; secretário, Emílio Antônio Henking; amanuense, Alfredo Caiaffa; contínuo, Juvêncio Joaquim Ribeiro.

Para organização do novo serviço, foram expedidas circulares a todas as câmaras e intendências do Estado, órgãos estaduais e federais, bem como as empresas de serviços públicos em que eram solicitados dados estatísticos.

Poucos, muito poucos responderam. A então S. Paulo Railway Company forneceu completo "dossier". Quanto ao Governo, nem resposta veio à comunicação que lhe fora feita sobre a instalação da Estatística Comercial.

Não é possível organizar-se estatística diante de tanta omissão, assina o Relatório da Diretoria do biênio 1889/90. Demitindo-se os funcionários da Seção de Estatística, foi ela declarada extinta...


Renato de Freitas Levy, Arnaldo Ferreira dos Santos, José Vale Martins e José Moreira da Silva, em reunião informal, na sede da Associação Comercial de Santos

Foto (de José Dias Herrera) e legenda publicadas com a matéria

Leva para a página seguinte da série