Novo Milênio: Histórias e Lendas de Santos: Um século de telecomunicações (7-a)

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Última modificação em (mês/dia/ano/horário): 04/29/07 19:11:02

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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - TELECOMUNICAÇÃO
Um século de telecomunicações (7-a)

Datam dos anos finais do século XIX as primeiras referências sobre os serviços de telecomunicações em Santos. E, apesar de ser importante porto e estar próxima a centros de negócios como a capital paulista, só na década de 1980 (como o resto do Brasil) começou a ter serviços como a discagem direta à distância. Passou pelas eras dos telegramas, do telex, do fac-símile (fax ou telefax), do videotexto, dos BBSs e desembarcou na Internet, com todos os seus recursos.

Estas fotos foram feitas em quase em segredo (com a autorização do gerente da época), no interior de duas centrais telefônicas da Telecomunicações de São Paulo S.A. (Telesp) - a atual da Avenida Washington Luiz e a antiga da Rua Tocantins -, no tempo das comunicações totalmente analógicas, mostrando detalhes das antigas instalações de controle do sistema, em 9 de novembro de 1994, dois meses antes de tais equipamentos serem substituídos - o que ocorreria em 10/1/1995. Pouco do que é visto nestas fotos foi preservado para fins de documentação histórica, como lamentam antigos funcionários da empresa:

No 6º andar do prédio da Avenida Washington Luiz, as centrais 102, 103 e 104, usando mobiliário transferido da central 2 por volta de 1972. As cadeiras são mais recentes. O serviço telefônico no modelo passo-a-passo, com equipamentos ingleses mesclados com aparelhos estadunidenses (AE/ATE), seria pouco depois substituído pelas Centrais por Programa Armazenado (CPAs) modelo Tropico/RA

Mesa das telefonistas, com equipamento Ericsson

Mesa da monitora das telefonistas, que controlava as chamadas em espera

Central dos telefones da linha 4. O equipamento à direita era chamado "Horizontal" - DG (Departamento de Geradores) e à esquerda, os relês (um para cada número telefônico), chamado de "Vertical". Uma área bastante barulhenta...

Mesa de testes de instalações telefônicas, remanescente da II Guerra Mundial (exceto o telefone branco, mais moderno). Foi salva da destruição a machadadas e enviada para museu

Antiga seção de testes da central: apenas o aparelho telefônico é mais recente

Alarme, que disparava toda vez que um telefone entrava em pane, isto é, inúmeras vezes ao dia. Enquanto este soava, uma lâmpada acendia num painel, indicando o telefone defeituoso

Relógio elétrico central, de origem inglesa, conservado na estação central

Fotos desta página: acervo do professor e pesquisador Francisco Carballa, de Santos/SP