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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - TELEVISÃO
Produção santista 

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Vigilante Rodoviário, sucesso na década de 1960, na TV e depois nos cinemas
Imagem: arquivo TV Globo - Rio de Janeiro/RJ

Os santistas começaram a conhecer os bastidores da produção televisiva com as gravações locais de cenas para vários programas, usando por exemplo os trilhos dos bondes. Mas, as primeiras experiências com televisão local começaram com a produção de programas como Ilha Porchat na TV, experiências universitárias em laboratórios de telejornalismo precariamente equipados da Universidade Católica de Santos (Unisantos) e alguns espaços para noticiário local. Estúdios santistas de dublagem também são largamente utilizados na versão para o português de programas importados por emissoras de TV aberta ou a cabo, e para a produção de comerciais e vinhetas exibidos inclusive em redes nacionais.

Enquanto a Sky prometia em agosto de 1998 imagem perfeita via satélite, a Multicanal, recém transformada em Net, se preocupava com a pirataria de seu sinal de TV a cabo, em julho de 1999
Imagens: arquivo Novo Milênio

Santistas - Além da vicentina Ivani Ribeiro, escritora de inúmeras novelas, também nasceu viveu em Santos o jornalista, pesquisador, historiador e crítico de cinema e autor de novelas Rubens Ewald Filho, que nasceu em Santos em 1945. Afora os vários livros publicados, assina desde 1969 a coluna Filmes de Hoje na TV no Jornal da Tarde/OESP.

Com a expansão da televisão a cabo, Rubens Ewald Filho passou a atuar 
como crítico de cinema e apresentador, com programa próprio na emissora HBO
Imagens: arquivo Novo Milênio, 4/8/1999

Cita Ismael Fernandes, em sua obra Telenovela Brasileira - Memória (Editora Brasiliense, São Paulo/SP, 3ª edição, 1994), a respeito dele: "Sua estréia na dramaturgia foi escrevendo roteiros para cinema. Em 1977. Rubens chega à telenovela dividindo a autoria de Éramos Seis com Sílvio de Abreu. Sua melhor contribuição ao gênero foi a idealização da sinopse de Drácula, Uma História de Amor, que vingaria mais tarde como Um Homem Muito Especial, sendo desenvolvida com problemas de produção e frustrando o potencial de idéia da história original. Escreveu: Éramos Seis (1977), Gina (1978), Um Homem Muito Especial (parcial - 1980/1981), O Pátio das Donzelas (1971), Casa de Pensão (1972), Iaiá Garcia (1972)".

Vigilante Rodoviário, sucesso na década de 1960: o ator mora na região
Imagem: arquivo TV Globo - Rio de Janeiro/RJ

A Baixada Santista rendeu muitos atores e apresentadores, entre outros profissionais de destaque na televisão brasileira, bem como no teatro e no cinema. O comediante Costinha fez o caminho inverso: nascido no Rio de Janeiro, mudou para Santos. E quem lembra do Vigilante Rodoviário talvez não saiba, mas o ator que fazia o personagem principal reside na Baixada Santista, e o filme piloto da série de televisão foi rodado em Santos.

Fato pouco lembrado é que a primeira emissora regional do Brasil foi a TV Santos, com instalações na sede da Rádio Clube de Santos, no Gonzaga. E a primeira TV a cabo do Brasil também era santista: a TV Rodoviária funcionou em uma sala envidraçada da Estação Rodoviária por algum tempo, servindo como um treino prático de produção televisiva, até que as primeiras concessões obtidas do governo federal pudessem ser efetivamente implantadas.

Com a TV a cabo, logo os santistas ganharam também a opção de 
pagar por programas especiais como os jogos do campeonato brasileiro de 1999
Imagens: arquivo Novo Milênio

A TV Tribuna surgiu como retransmissora afiliada da TV Globo e com direito a espaços para a produção de programas locais, especialmente noticiário. Também a TV Mar passou a transmitir a TV Manchete até a extinção desta (afiliando-se então à Rede Record). Ao surgir a Rede TV!, logo se afiliou a ela uma nova emissora regional, surgida com o nome VTV e também com espaços para programação local. Já a TV Brasil se firmou como afiliada transmissora e retransmissora do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). O grupo empresarial de Lupércio Mussi transferiu a concessão da TV Litoral para a Unisanta, que criou a TV Educativa Santa Cecília. Surgiram assim os primeiros programas gerados localmente, por iniciativa das próprias emissoras ou com produção terceirizada.

A partir de 1993, com o surgimento da televisão a cabo (que por vários anos continuou sendo uma opção cara e disponível em poucos bairros), aos poucos começaram os investimentos na área de televisão segmentada, tendo o Sistema Tribuna de Comunicação criado a TriTV, inicialmente com programas de apresentação de produtos (TriCompras) e em seguida ampliando o espaço para o telejornalismo e outros tipos de programas. Surgiram também os canais de televisão comunitária, em cada cidade atendida pelo cabeamento de TV.

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