Perfilando...
Nome: Ovidio Peres.
Nome de guerra: Não tem...
O que é? Um veterano do nosso esporte, presidindo atualmente, com notória habilidade,
os destinos do bravo Bandeirantes.
O que não é? Um mau esportista. olha o esporte pelo binóculo azul da lealdade.
Indiferente à política clubística, inimigo dos conchavos indecorosos do nosso pébol, tem o seu nome gravado no esporte mercê da lealdade com que
nele milita.
O que gosta? - De ver o rubro-negro vitorioso. Esse seu gosto, porém, nem sempre vê
satisfeito... Quando o Bandeirantes é "sapecado", fica doente a noite toda... Quando vence, a sua alma fica desde logo embandeirada em arco... Nos
dois últimos encontros travados pelo seu clube, Ovidio Peres era todo satisfação... Aqueles dois a um, e quatro a três...
O que não gosta? - De fitinhas dos "players" do seu clube. Detesta as
exibições de valentias, e sempre aconselha um esporte são, sem as artimanhas condenáveis...
Quantos anos tem? - Não sabemos. Parece um moço, apesar de já estar entrando nos
quarenta e picos...
O seu fraco? O Nenka... Acha que o garoto do rubro-negro é o melhor meia-direita do
mundo!...
NOTAS - Ovidio Peres é um veterano do esporte, como já dissemos linhas acima. Foi do
S.P.R., há pouco extinto (N.E.: clube dos funcionários da ferrovia inglesa
São Paulo Railway). Lá passou grande parte de sua vida esportiva,
acompanhando de perto as "performances" do rubro-negro da Ingleza, e os lances emocionantes em que tinham parte saliente Ascanio, Nino,
Nerino, Nelson, Rabica, Abilio e outros mais...
Na campanha regionalista, sem ter sido o "Marechal", foi um valor destacado.
Contribuiu grandemente para o bom andamento daquela cruzada, onde se revelou soldado valoroso e leal.
É presentemente o mentor-mor do Bandeirantes. À frente do clube da Avenida
Conselheiro Nébias tem sido um baluarte. Não esmorece um minuto sequer na luta pelo bravo clube de Adãosinho, tendo em todos os seus associados um
amigo sincero, que vêem no seu presidente a alavanca dinâmica do progresso do rubro-negro.
Imagem: reprodução da Gazeta Popular,
cedida a Novo Milênio pelo historiador Waldir Rueda |