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HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS - Clubes
Sociedade União Antioquina de Santos

Em sua Poliantéia Santista (Editora Caudex Ltda., São Vicente/SP, 1996), Fernando Martins Lichti resumiu assim a história da Sociedade União Antioquina de Santos:

Sede da entidade, na Rua Mato Grosso, 404
Foto publicada com a matéria

Sociedade União Antioquina de Santos

Os antioquinos que vieram para o Brasil, no advento da 1ª Grande Guerra Mundial, em 1915, o fizeram com grande espírito de união da colônia e de plena solidariedade. O grupo que veio radicar-se em Santos, naquela época, também estava imbuído desse mesmo propósito de ajuda aos compatriotas que lá haviam ficado.

Após a guerra, o grupo santista se mantinha unido e solidário aos antioquinos que haviam aqui chegado, fugindo da hecatombe daquele grande conflito mundial.

Os antioquinos santistas ajudavam muito os necessitados. O movimento cresceu e se fez necessário que se organizasse numa sociedade plenamente constituída. Com esse propósito se reuniram os antioquinos de Santos, no dia 11 de outubro de 1925, na Rua General Câmara, 125, residência do patrício Yorghaki Estephan, e fundaram a Sociedade União Antioquina de Santos, de cuja assembléia participaram mais de 60 cidadãos oriundos da terra-mãe do Cristianismo e dos dois grandes apóstolos, São Pedro e São Paulo.

Nessa reunião foi eleito o primeiro presidente da entdade, sr. Jorge Auad, que teve como seus companheiros de diretoria: Miguel Bittar, Amim Wakil, João Nagib Cury, Wadih Cabariti, Simão Maxta, Gabriel Tanjan, João Bechara Maxta, Jorge Nicola Abdul-Hak, Jorge Shammas, Amim Lascani, Felipe Jamal e Michail Kodja.

A Sociedade União Antioquina de Santos sempre atuou mantendo a confraternização e a assistência de seus compatriotas e praticando o bem, ajudando aos necessitados.

O seu Departamento Feminino criou, em sua sede social, a Oficina D. Alexandrina Bechara, a qual se dedica, até hoje, à confecção de roupas que costuma distribuir aos carentes e a diversas entidades filantrópicas.

Além disso, auxilia aos idosos necessitados, bem como aos deficientes, encaminhando-os a hospitais, casas de repouso e principalmente à Sociedade Mão Branca, Orfanato Sírio de S. Paulo e Sanatório Sírio de Campos do Jordão - entidades mantidas pela colônia.

Tem sede própria bem instalada, na Rua Mato Grosso, nº 404, ocupada para atividades sociais e, eventualmente, cedida para eventos de seus próprios associados.