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SANTOS DE ANTIGAMENTE
Desterrada Pagu
Há um recanto no bairro do Saboó, na avenida que liga o Centro de Santos à Via Anchieta, com uma cascata e um espelho d'água. É a Praça Patrícia Galvão, em homenagem à inesquecível Pagu.

Melhor dizendo, havia. Santos esqueceu Pagu.

O lugar ainda existe em 2007, mas a cascata secou, o espelho d'água está vazio e cheio de mato e lixo, não há mais uma só placa indicativa e até em mapas recentes de Santos o logradouro deixou de constar (depois de seu falecimento, ela é agora desterrada pelos cartógrafos!):




Fotos: Carlos Pimentel Mendes, em 17 de maio de 2007

Sobre esse local, citou o falecido jornalista Olao Rodrigues, na obra Veja Santos! (segunda edição, Santos/SP, 1975, edição do autor):

Patrícia Galvão
Praça. Bairro: Saboó
Situada na Avenida Martins Fontes

Pequena praça pública, dotada de cascata. Toda ela revestida de jardim sobre pedras, talvez a única na espécie do País. Foi inaugurada a 26 de janeiro de 1963, pelo seu criador, o prefeito municipal sr. José Gomes, que falou durante o ato e em que agradeceu o jornalista Geraldo Ferraz.

Patrícia Galvão nasceu em São Paulo a 9 de julho de 1910 (N.E.: SIC: a data correta é 9 de junho). Estudou no Grupo Escolar Brasil e formou-se professora. Fez curso de aperfeiçoamento com os professores de Sorbonne, Marcel Prenant, Politzer e Gogniot.

Trabalhou em vários jornais, como o Diário de Notícias, A Noite, A Manhã, todos do Rio de Janeiro; Diário de Notícias e Jornal de Notícias, de São Paulo, e durante muito tempo trabalhou na Agência France-Press. Serviu também a jornais do Exterior, como L'Avant-Garde, de Paris. Viajou pelos Estados Unidos, Japão, Manchúria, Sibéria, Rússia e outros países, estando por várias vezes na Europa. Na França lutou pela Frente Popular. Detida três vezes, esteve na iminência de Conselho de Guerra. Retornou à atividade jornalística no Brasil em 1940. Fez parte do grupo de intelectuais denominado Vanguarda Socialista.

Em Santos serviu à redação de A Tribuna, muito trabalhando neste Município pela arte cênica, tanto em favor de atores quanto em favor de autores, membro da Comissão Municipal de Cultura. Pouco antes de falecer viajou para Paris, já enferma. Faleceu em Santos a 12 de dezembro de 1962.

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