Antes que os veículos auto-propelidos se popularizassem na cidade, era exigida - dos inúmeros cocheiros (quase todos procedentes da península ibérica,
portugueses ou espanhóis) que circulavam pela cidade - uma espécie de "carta de motorista" de coches, só concedida após verificação prévia das condições e habilidades do portador para transitar com tais veículos pelas ruas.
Esta carta foi assinada, em 7 de janeiro de 1911, pelo próprio vice-prefeito municipal, Belmiro Ribeiro de Moraes e Silva. Ele exercia interinamente o cargo
de chefe do Executivo Municipal após a renúncia do coronel Carlos Augusto de Vasconcelos Tavares (em 29 de julho de 1910), e alguns dias depois (no dia 15 de janeiro) assumiria como prefeito eleito:
Reprodução enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP
No último dia de 1919, era expedida pela Prefeitura - agora através de seu Serviço de Viação - esta carteira de identidade profissional de motorneiro:
Reprodução enviada a Novo Milênio por Ary O. Céllio, de Santos/SP
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